𝟏𝟐

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Atualmente

Dandara sentiu um bom pressentimento quando acordou, a primeira coisa que encontrou foi uma bandeja com café da manhã e uma carta com o nome de Klaus. Dandara suspirou feliz ao ver a grande variedade de comidas

Klaus estava sendo muito atencioso des de o começo da gravidez, ela não podia negar que sentiu receio após o acontecimento no cemitério, mas ele a estava surpreendendo. Ele não parecia o tipo de cara carinhoso, mas Dandara estava gostando dessa nova versão do híbrido mau.

Após terminar seu café da manhã, Dandara decidiu sair um pouco

Descendo as escadas, a bruxa sorriu ao ver Klaus e Elijah conversando -A bela adormecida acordou -o híbrido falou ao ver Dandara

-Bom dia -Cumprimentou Elijah acenando, Dandara sorriu para ele -Espero que tenham lhe recebido bem -Indagou calmamente

-Sei que não é o melhor lugar para morar mas, foi nossa única opção para te manter segura -Elijah finalizou

-Venha amor, preciso te mostrar algo -Klaus falou enquanto guiava Dandara pelas escadas e se despedia do vampiro

E logo os dois estavam em frente à porta do sótão, e o mesmo sentimento do dia anterior de fez presente -Quero que conheça alguém -O híbrido falou abrindo um sorrido

Ao entrarem no cômodo a primeira coisa que viu foi uma menina pintando um quadro, de aparência jovem -Vejo que gosta de pintar também -Comentou Klaus atraindo o olhar da mais nova

Dandara sentiu seu coração parar de pulsar, aquele olhar lhe era familiar, ela não podia estar ficando louca

-Quero que conheça alguém, Dandara essa é Davina -O brilho de reconhecimento se fez presente em ambas as garotas, que se encaravam como se estivessem visto um fantasma

-Vou deixar vocês a sós -Foram as últimas palavras antes de Klaus sair do cômodo, e então o silêncio se impregnou. Dandara não tinha palavras para se expressar, ela sentia o peso de todos os anos fugindo ao ver o olhar de sua querida irmã

-Davina eu sinto m- Antes que pudesse terminar de falar, dois pequenos braços a envolveram em um abraço, mas não era um abraço qualquer. Era um abraço de saudades, de nostalgia, e muita esperança.

Soluços ecoaram pela sala, ambos vindos das irmãs que se abraçavam. -Eu pensei... pensei que você estava morta- Davina conseguiu dizer entre soluços, mantendo-se agarrada à sua irmã mais velha.

Depois de um longo momento de abraço, Davina decidiu romper o silêncio. -Onde você esteve todo esse tempo?- Mas antes que Dandara pudesse responder, Davina se afastou bruscamente, como se uma lembrança dolorosa a atingisse em cheio. -Você esteve viva esse tempo todo e nunca me procurou- ela murmurou, quase inaudível.

-É uma longa história- tentou se desculpar Dandara, mas Davina não estava pronta para ouvir. -Você tem ideia de quanto tempo eu te procurei? Cinco anos, Dandara. Eu te liguei, mandei mensagens, até aprendi feitiços de localização para descobrir que você não queria ser encontrada- Davina disse, afastando-se ainda mais.

E então, Davina desabou em lágrimas. -Depois que você partiu, mamãe mudou... ela ficou agressiva. Ela dizia que eu era fraca por sua causa- as palavras saíram em meio a soluço, o clima havia mudado completamente

-Se você não tivesse fugido, eu não teria sido usada na colheita...- sua voz tremeu com a lembrança.

Dandara sentiu seu coração se apertar com as palavras de sua irmã. Ela tentou se aproximar, mas Davina se afastou rapidamente. -Se você não tivesse sido tão covarde, eu não estaria sendo caçada para morrer!- Davina gritou em prantos, e Dandara se viu sem palavras

Alguns objetos na sala começaram a tremer levemente -Eu só tenho uma pergunta...- Davina começou, seus olhos transbordando de tristeza. -Se Klaus não tivesse te trazido até aqui, você teria me procurado?- Mas as palavras morreram nos lábios de Dandara, e o silêncio que se seguiu foi a resposta que Davina não queria ouvir.

As lágrimas de Davina se misturaram com a tremedeira dos objetos, e o vento lá fora parecia ecoar dentro da sala. -Davina, me deixe explicar- Dandara suplicou, tentando se aproximar mais uma vez. Mas Davina estava irredutível. -Me deixe em paz!-ela gritou, e a ventania aumentou, os objetos tremeram ainda mais, e o chão começou a vibrar.

-Vai embora, Dandara!- Davina implorou com os olhos cheios de lágrimas, então dandara deixou o cômodo em silêncio.

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O som dos vidros se quebrando ecoou pelos ouvidos vampíricos do nobre original, despertando sua preocupação.
-Não se culpe, querida. Ela apenas precisa de um momento- interveio Elijah, seu tom nobre e reconfortante.

A respiração agitada de Dandara e o sangue em suas mãos denotavam sua raiva, mas Elijah permanecia calmo e decidido.

-Eu não deveria ter fugido... Ela está certa- murmurou a bruxa, sua frustração evidente. Antes que pudesse desferir outro golpe no espelho à sua frente, Elijah surgiu bloqueando seu caminho.

-Não vai ajudar continuar desse jeito- afirmou o nobre, sua voz tranquila e serena.

-Venha, deixe-me cuidar de seus ferimentos- ofereceu Elijah assumindo a liderança e guiando a Claire com gentileza.

Dandara não esperava que o reencontro em família fosse ocorrer de um jeito tão desastroso.

Dandara não esperava que o reencontro em família fosse ocorrer de um jeito tão desastroso

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•Esse capítulo foi mais longo para recompensar o cap passado jsksksk

•Tô postando uma vez por mês ksksks eu esqueço de postar

•Davina meu amor todo

Beijinhos

Revisado ❌

𝓢𝓲𝓷𝓽𝓸𝓷𝓲𝓪 𝓭𝓸 𝓭𝓮𝓼𝓽𝓲𝓷𝓸 -𝓚𝓵𝓪𝓾𝓼 𝓜𝓲𝓴𝓪𝓮𝓵𝓼𝓸𝓷Onde histórias criam vida. Descubra agora