Das águas profundas (LawLu)

capítulo 4°

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O monkey estava para subir na próxima rocha quando viu uma caverna atrás dela. A entrada era um pouco baixa, e parecia que ali era o limite da água quando cheia. Estava para ignorar quando ouviu um som... Como um choro e sem pensar entrou para saber oque seria.

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Assim que entrou com dificuldade pela entrada estreita, percebeu que dentro da caverna era maior que sua entrada. O som de choro parecia se voltar para mais fundo daquele lugar. Curioso o moreno seguiu o som com um frio na barriga. Derrepente o som que antes existia e servia de guia até o destino parou.

Luffy sentiu seu corpo ficar tenso e seus sentidos em alerta. O único som que havia agora era de gotas que havia no teto daquele lugar. Por medo estava decidido a voltar quando um grito agudo e alto de dor veio do mesmo lugar que antes havia o choro.

Seus pés se moveram sozinhos na preocupação e correu até o lugar. Assim que chegou parou bruscamente e sentiu seu corpo gelar e seu coração para por segundos antes de voltar a bater rapidamente. Seus olhos arregalados com a visão ficaria guardado em sua mente.

-a...ajuda...me ajude...!

Ao ouvir o pedido Luffy conseguiu voltar a si e correu até o corpo daquela criança. Ou talves oque ainda restava dele. Nunca havia praticado primeiros socorros, muito menos em meio humano meio peixe. Primeiro achou melhor cuidar desse sangue.

Oque acontecia é que não sabia por onde começar a estocar o sangue... Do que restou da calda dessa pobre criança. Seus olhos desviaram até a pedra que havia ao seu lado e um refluxo subiu até sua garganta ao vê a outra metade da calda abaixo dela.

A criança chorava em meio a poça de sangue que se formava ao seu redor. Seu próprio sangue. As mãos de Luffy tremiam, ele não fazia ideia do que fazer.

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-COMO VOCÊS À PERDERAM DE VISTA?!_oque parecia ser o chefe dos homens peixes, batia o dedo na mesa de esponja do mar._VOCÊS SO TINHAM UM TRABALHO!!! UM!!

Os homens com quem ele gritava, abaixaram as cabeças envergonhados. O homem loiro que estava sentado respirou fundo e olhou para seu sobrinho que estava ao seu lado olhando tudo enquanto aproveitava sua refeição. Sem o menor interesse.

O homem mais velho o encarava na espera de algo. O caso era que Law sempre foi bom de achar as coisas ou esconder elas, além de ser o nadador mais rápido do Reino. Doflamingo poderia pedir sua ajuda, mas odiava usar Law sempre que ele sabia que não conseguiria fazer sozinho. Se sentia fraco.

Law sabia disso, mas somente iria se seu tio e rei, o pedisse.

-... Você vai mesmo me obriga a fazer isso? Sendo o Rei?! E sendo ela a desaparecida?!_Joker Fica surpreso com a indiferença dos olhos dourados._Me ajude Law! É só uma criança. Imagina se ela é pega pelos humanos? Você é o único qu-

-Volto em 2 horas._Satisfeito com isso, o moreno nadou para fora do salão onde fazia sua refeição e foi em busca de sua irmã. Mesmo se o rei não tivesse pedido ele iria em busca de sua irmã.

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Já havia se passado por volta de 10 minutos e Luffy estava fazendo oque podia com aqueles ferimentos lembrando do que seu amigo Chopper já havia falado em casos assim, não assim. Mas de acidentes para estocar o sangue. Houve um momento que não aguentou ver a criatura chorando de dor e tentou ir em busca de ajuda, mas a mesma o segurou com firmeza ao ponto de o machucar um pouco com suas grandes unhas.

Agora o moreno estava sentado ao lado da garota segurando o pano do que restou de sua calda. A maré estava enchendo novamente e logo aquele lugar ficaria cheio como é. Luffy quando sentia que a mesma precisava de água juntava as mãos e como um copo jogava água em seu corpo.

Passou se meia hora e a criança desmaiou. No momento que ela não abriu os olhos Luffy não conseguia mais e tentou a carregar no colo soltando a abertura que começou a ser bombeada com sangue para fora fazendo uma linha no chão rapidamente.

A água estava em seu joelho e estava enchendo muito rápido. Estava começando a se arrepender de não ter feito isso mais cedo. Se essa criança morresse iria se culpar por muitos anos. Mesmo sendo uma criatura misteriosa ainda sim tinha rosto humano.

Quando chegou de onde veio, lembrou que era pequena demais a entrada e teria que fazer muito esforço para arrastar a criança para fora. Na entrada Luffy tirou sua bermuda e colocou a bermuda em volta do ferimento. Aquilo não ajudou nem um pouco já que como estava enchendo o lugar, molhada o tecido e o sangue voltava a manchar a água com seu tom carmesim.

Luffy passou pela entrada e arrastou o corpo desmaiado enquanto a água cobria seu corpo totalmente. Assim que a tirou de lá pegou em seu colo e tentou nada até a areia já que onde estáva acabou sendo coberta pela água.

Quando estava chegando na areia ouviu aquele mesmo som da primeira vez que pisou na água. Como se lhe chamassem. Seu foco acabou sendo levado até ao horizonte onde viu aqueles olhos, aqueles olhos dourados como ouro.

Enquanto olhava aquele olhar notou que cada vez se aproximava e uma calda rapidamente apareceu na superfície da água.

-Sereia...SEREIA!!_Luffy sussurrou até perceber que também carregava uma sereia e que talvez ela pudesse ajudar a ferida.

Ele correu até aonde os olhos estavam mesmo com dificuldades por está segurando a criança, foi até ele nadando com dificuldades.

Law vendo que ele se aproximou agradeceu que não precisaria machucar ele e que o mesmo veio até si parecendo feliz com isso. Mas seu foco foi para sua irmã que estava com sua honra destruída. Sem esperar Law pegou ela em seus braços rápidamente e foi para o fundo do mar onde conseguiria ver o estado dela e ficou surpreso com oque o ferimento estava amarrado notando antes de Luffy sair que o mesmo estava somente de cueca. Já Luffy ficou espantado quando um homem pegou a criança e a levou.

Imaginando que não iria precisar mais de sua ajuda e que ela ficaria bem, nadou de volta e sentiu a brisa forte da noite o fazendo espirrar e notar que estava só de peça intimida. Seus irmãos iriam fazer muitas perguntas.

-(Já estou cansado só de imaginar...espero que ela fique bem!)

Foi o que ele pensou se arrastando pela areia de volta para casa naquela noite.

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