𖤐 - 𝐑𝐎𝐒𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐁𝐎𝐀𝐌𝐎𝐑𝐓𝐄, uma órfã miserável que tem uma fama ruim onde mora e com a vida mais chata e entediante que alguém pode imaginar, isso antes de conhecer um demônio mais chato do que sua própria vida...
𐂂 - 𝐀𝐋𝐀𝐒𝐓𝐎𝐑, um d...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
☽︎{017}☾︎
CAPÍTULO DEZESSETE ᯾Sem o seu sorriso no rosto.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
08:47 10.10.1965 FRANÇA/PÁRIS OUTONO
ROSÁRIA POV'S
JÁ PERDI AS CONTAS DE QUANTAS vezes eu levantei dessa cadeira dura e desconfortável de madeira. Professora Ana já me pediu para ler um parágrafo do texto mais de cinquenta vezes, só porque eu citei uma vez para ela que eu gosto de ler. Me arrependo amargamente de ter falado isso com ela.
Caia uma leve garoa lá fora. O vento gelito entrava na sala pela única janela aberta no lugar, refrescando a sala. Meus braços descobertos se arrepiaram ao sentir o leve vento bater contra os mesmos.
Nem sequer escutava as palavras da professora, e acho que eu não era a única. A coitada da professora Ana falava sem parar, parecendo não ter notado a falta de atenção que estava recebendo. Já tô de saco cheio de aulas, elas nem sequer começaram e eu já estou cogitando a ideia de não comparecer ao resto das aulas do dia.
Bufei baixinho. Direcionei meu olhar para baixo, voltando minha atenção ao livro que estava lendo. Alastor me recomendou esse livro, o mesmo disse que a história é tão envolvente que o fez ler tudo em apenas um mês.
Bom, se oque ele disse é verdade, esse livro deve ser muito bom mesmo.
_Rosária! Poderia ler novamente para nós a pág-
A mulher foi interrompida pelo barulho alto dos sinos tocando, indicando o final da aula dela. As alunas se levantaram e guardaram suas coisas rapidamente, não ligando para os protestos de Ana. Eu também não perdi meu tempo, guardei minhas coisas e fui uma das primeiras a sair, com um amontoado de garotas logo atrás de mim.
Andei pelos corredores rapidamente, com medo de Ana me perseguir e pedir favores. No meio do caminho levei uma bronca de uma freira, que disse para eu diminuí o passo, então eu obedeci, mas logo quando virei o corredor, sumindo da vista da freira, eu apertei o passo novamente.
