𝗖𝗔𝗣𝗜̀𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗩𝗜𝗡𝗧𝗘 𝗦𝗘𝗧𝗘

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CAPÍTULO VINTE SETE ᯾Oque deu em mim?

CAPÍTULO VINTE SETE ᯾Oque deu em mim?

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30.10.1965
FRANÇA/ PÁRIS
OUTONO

ROSÁRIA POV'S

ESSE PALETÓ TEM CHEIRO DE CAFÉ... Já citei isso antes?

É como uma marca registrada desse homem, bom... Uma das.

Adivinha onde estamos? Óbvio, na biblioteca... O único lugar em que eu tenho um pouco de paz.

Nos encontramos sentados em uma mesa perto da grande janela que dava perfeitamente a visão da lua cheia, mesmo que o muro feio e grande de pedra ao redor da construção tapasse a maior parte da vista linda que era lá fora. Eu passava meus dedos pela ponta do paletó vermelho de Alastor, um pouco incomodada com os rasgos em sua roupa.

Apoiei meus braços na mesa de madeira, murmurando algumas instruções do jogo de dominó que estavamos jogando. Surpreendente, Alastor disse que nunca sequer tinha jogado dominó, e nunca teve interesse de aprender ao decorrer de sua vida, já que na bela opinião do homem, era uma perca de tempo.

Mas olha só quem está xingando por não ter um ladrilho adequado...

Estávamos a um bom tempo nesse jogo, no começo eu estava ganhando, mas Alastor parece aprender rápido demais e agora teve algumas vitórias. Sempre que ele perde, posso ver as orelhas dele tremerem, inclinado para trás da sua cabeça, se tornando quase invisíveis quando se olha de frente.

Meus olhos estavam pesados de sono, consequência de ter ficado 24 horas acordada e ansiosa para partir desse lugar de uma vez por todas. Eu piscava lentamente, tendo uma luta mental para abri-los novamente.

Uma música calma tocava em meu pequeno rádio, uma música que ele me recomendou. Ele cantarolava o refrão da música algumas vezes, sua voz se misturando com a música, o sorriso mínimo e seu rosto com uma leve careta, sua blusa social vermelha era levemente apertada contra seu peitoral, dando destaque a sua bela postura impecável que ele sempre mantinha. Ele era um homem estranhamente encantador, mesmo com toda essa esquisitice.

𖤐 Os Olhos Da Bruxa - 𝑨ˡᵃˢᵗᵒʳOnde histórias criam vida. Descubra agora