Capitulo XI -Tudo de novo I

7.7K 296 21
                                    

"Na mitologia Grega, haviam três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos serem humano. Eram três mulheres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Através de sua Roda da Fortuna, que nada mais era que um tear utilizado para tecer os fios as Moiras como eram chamadas decidiam o destino individual de cada cidadão. Se Christian vivesse na Grécia antiga seria elas a determinaram tão trágico destino – o esquecimento da pessoa amada – pois qual castigo maior depois de 3 anos de coma da mulher amada, a mesma não se recorda de seu grande amor. "

Christian estava vivendo o inferno, primeiro foi o afastado de Ana, pois o Dr. John o diagnosticou com um tipo de transtorno psicológico e achou que para o bem de Christian o manter afastado da esposa, como se não bastasse isso Carla e Ray pensava serialmente e retirar Ana da casa de Christian, já que ela não o reconhecia e para piora a situação Teddy havia sido levado para casa de seus pais onde estava sobre os cuidados de Mia.

O tempo foi passado e todos decidiam a vida de Christian, Anastácia e Teddy, Christian já não possuía o controle de seu destino, ele estava preso na decepção de espera por tanto tempo sua esposa acordar e quando finalmente isso aconteceu ela o havia esquecido.

Havia se passado 3 meses desde que, Anastácia acordara, o que se via era um milagre, ela já dava os primeiros passos, já comia sem auxilio e já não fazia uso de uma sonda ou aparelho, seu exame apontava que tudo estava certo, ela ainda apresentava problema na voz, ela não conseguia pronuncia nem uma palavra, se comunicava através dos códigos que lhe fora ensinado ou escrevia o que queria.

Pov. Christian

O que fiz de tão mal para Deus para se tão castigado, a única mulher que amei não se lembrava de mim, e o pior demostrava medo quando me aproximava, fui afastado da minha família quando entrei em desespero quando descobri que ela não se lembrava de mim.

Droga! Que homem que ama uma mulher, mulher essa que foi o seu primeiro e único amor não tem um colapso nervoso ao descobri tamanha desgraça – bom outros homens podem até não te um colapso mais eu tiver e o que ganhei em troca foi o afastamento das duas pessoas que mais amo na minha vida, meu filho e minha esposa, por que mesmo que Carla e Ray fossem os pais ela era minha e seria para sempre, por que jurei uma vez protege-la é iria cumprir minha promessa. Eu sou Christian Grey, um Christian Grey abalado, mas ainda assim eu sou, comecei a traçar um plano que envolvia muito passo.

E o primeiro passo seria unir minha família novamente.

Pov. Anastácia

Por mais que quisesse não conseguia falar, já dava pequenos passos e comia sozinha. Minha mãe e meu pai e Kate sempre vinham me visitar, mas não falavam o que tinha acontecido comigo, aliás ninguém falava, o psicólogo Flinn uma vez me disse que tudo tinha seu tempo e que o meu ainda não havia chegado.

O homem que me causava medo não aparecia a algum tempo, nem o menininho das fotos, acho que eles não estavam mais na casa que eu estava assim eu pensava.

Ouvi passos vindo em direção ao meu quarto pensei que seria a enfermeira que cuidava de mim ou a senhora que sempre vinham ao meu quarto com comida, mas estava enganada era o menininho – fique muito feliz e dei um sorriso para ele que sorri de volta para mim. Ele veio e subiu na minha cama e ficou me olhado por algum tempo até que falou comigo

— Oi – ele falou bem baixinho

— Estava com "sadade" de você – eu sorri para ele

— Está doendo – apontou para intravenosa que estava no meu braço – balancei a cabeção em sinal de negação

— O papai estava chorando sabia? – Fiz que não com a cabeça

— Pois estava –ele fez uma carinha de preocupação

— Eu estava com a tia Mia, ele é legal, mas gosto mais de ficar aqui e cuidar da senhora – sorri novamente por ele me chama assim

— Eu te amo – ele fala e põe a cabecinha no meu colo e deita comigo, falou algo mais não escutei

— O. que. Houve. – Balbucio devagar – com. O. amor. – Ele levantar a cabeça e arregala seus grandes olhos para mim

— O. que. Houve. – Balbucio devagar – com. O. amor. – Ele levantar a cabeça e arregala seus grandes olhos para mim, levanta e ficar bem próximo do meu rosto

— Você falou? – Pergunta baixinho

— Sim – digo com uma voz rouca, ele sorri e me fita por alguns segundos

— Quer sabe o fim da história mamãe? – Ele me chamou de mamãe, acho que entendi errado porque ele fala muito baixinho

—Sim – ele olha e pensa e começa a conta a historia

— Então passou um barquinho, onde estava um velhinho, ele falou assim - Sobe, amor que eu te levo, o amor ficou tão, tão mais tãoooo – ele engue os braços eu sorrio para ele - de feliz que esqueceu de perguntar o nome do velhinho – ele faz uma carinha triste- chegando no morro alto onde estavam os sentimentos, ele perguntou à sabedoria: - Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe aqui? Ela falou: - O tempo. - O tempo? – Ele faz uma carinha de quem está confuso, sorrio - Mas, por que só o tempo me trouxe aqui? A sabedoria fala- Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor.

— Fim – ele fala alto e sorri – agora é hora de dormir – ele beija minhas Buchecha e volta a posição que estava antes, passou meus braços em seu corpinho e o abraço e nos dois acabamos dormido.

Pov. Christian

Não conseguia fica mais longe de Teddy, resolvi pegar ele na casa dos meus pais – o que deixou Mia triste, ela era muito apegada ao Teddy - e leva-lo para casa, ao longo do caminho ele não parava de perguntar da mãe dizia que estava com saudades dela, quando Teddy falou isso me recordei da primeira vez que ele falou, ele tinha 11 meses e sua primeira palavrinha foi mama, nos dois estávamos no quarto de Ana ele se aconchegou no colo de Ana e falou mama, fiquei pasmo e feliz por ele tão pequenino já pode amar a mãe. Desde que aprendeu engatinhar Teddy sempre ia ao quarto da mãe, ao longo do seu crescimento ele aprendeu a 'escala' a cama da Ana e sempre que não o encontrávamos nós podíamos ir ao quarto da Ana que lá estava ele deitado com ela, era incrível a ligação que ele tinha com a mãe. Vou ao quarto de Teddy para verifica-lo e como eu esperava ele não estava lá – um sorriso vem ao meu rosto – me dirijo ao quarto de Anastácia e me deparo com a cena mais linda do mundo, Ana estar abraçada Teddy é os dois estão dormidos, após me refazer me dirijo a gaveta que possui uma câmera e com muito cuidado tirou uma foto, depois com muito cuidado retiro os braços de Ana de Teddy e o levo para seu quarto. Não diferente das outras noites vou para o piano.

Pov. Ana

Ouço ao longe uma melodia triste, acordo assustada tento ajustar meus olhos a escuridão e me recordo do menininho procuro por ele mais não estar mais aqui - para onde será que ele foi? – tiro a coberta, não me recordo de ter me coberto, levanto com cuidado firmo meus pés no chão e lentamente vou andando, agradeço a Deus que a porta está entreaberta saio me apoiado a parede, o som da música e mais forte agora, sigo pelo corredor algumas portas eu conheço são onde eu faço os exercícios para minha recuperação, sigo me apoiando na parede até chegar em uma escada que estar protegida por uma espécie de barreira, acredito que seja para que o menininho não passe, com muito esforço consigo destrava a proteção e começo a descer a escada um passo de cada vez mais minha pernas falham e eu me desequilibro e caio.









50 tons - PARA SEMPREOnde histórias criam vida. Descubra agora