"Dizem que na Suméria, antiga Mesopotâmia, as pessoas costumavam enviar beijos aos deuses. Os mais antigos relatos sobre o beijo remontam a 2500 a.C., nas paredes dos templos de Khajuraho, na Índia. Na Antiguidade também era comum, para gregos e romanos, o beijo entre guerreiros no retorno dos combates. Era uma espécie de prova de reconhecimento. Aliás, os gregos adoravam beijar. Mas foram os romanos que difundiram a prática. Eles tinham três tipos de beijos: o basium, entre conhecidos; o osculum, entre amigos; e o suavium, ou beijo dos amantes. No latim, beijo significa toque dos lábios. Na cultura ocidental, ele é considerado gesto de afeição. Entre amigos, é utilizado como cumprimento ou despedida; entre amantes e apaixonados, como prova da paixão. William Cane disse uma vez que não é difícil dizer quando duas pessoas se amam. Talvez elas tentem esconder isso do mundo, ainda que não possam esconder sua excitação interior. Os homens se entregam por um certo tremor animado nos músculos da mandíbula ao verem suas amadas. As mulheres, muitas vezes, ficam pálidas imediatamente ao ver seu amante e depois ficam com o rosto avermelhado quando seu amado se aproxima. Este é o efeito da proximidade física de duas pessoas que estão apaixonadas."
Seria esse também o efeito que Anastácia teria? Um beijo pode aproxima duas pessoas que se amaram uma vez?
Pov. Christian
Estou no piano quando escuto um barulho, acreditava que fosse Teddy, tentado novamente abri a proteção da escada - tinha tanto medo que ele caísse dessa escada que instalei a proteção mais parecia não adiantar por ele sempre dava um jeito de abrir - me levanto sem fazer barulho queria surpreende ele, adorava sua risada de quando estava fazendo arte, me dirijo para escada mais quem eu vejo tentado desce a passos lentos é Anastácia, ela olha para baixo dando um passo de cada vez, eu subo a escada sei que ela não recuperou totalmente seus movimentos para fazer tamanho esforço, parece que eu tinha adivinhado quando menos esperava Anastácia se desequilibra e quase cair da escada, por sorte estava perto o suficiente para pegá-la antes do pior acontecer.
Ela me olha assustada, eu a pegou no colo e desço o resto da escada, seu rosto é um misto de emoções, não sei ao certo. Estou com raiva dessa atitude dela, mais curioso do motivo desse ato perigoso, mais acima de tudo estou feliz de ela estar em meus braços depois de tanto tempo.
Quando chego ao sofá coloco Ana com muito cuidado sentada e sigo para a cozinha, porém antes sair da sala ouço um som que me paralisa, viro em direção a ele – o som mais lindo do mundo que a tempos não ouvia – Anastácia sorri, dar gargalhadas altas – sabe daquela que você rir sem saber o porquê, pois foi justamente uma dessa que ela estava dando, rir com ela mesmo sem sabe o motivo, ela sorria ir aos poucos tentado se controlar.
— O que há de tão engraçado Anastácia? – Pergunto como se ela fosse me responde, ela me olhou, balançou a cabeça como se quisesse clarear seus pensamentos e pela segunda vez na noite me paralisou
— Sua. Cara. Foi. Muito. Engraçada. – ela falou cada palavra pausadamente e com um grande sorriso
— É. Ainda. Estar – falou sorrindo e apontado para mim
— Caminhei até ela e me sentei ao seu lado e a fitei por algum tempo e falei
— Sou engraçado Anastácia?
— Não – ela falou balançado a cabeça um pouco mais contida, porém ainda risonha
— Você me assustou sabia? – Falei para ela
— Desculpa. Sou um. Pouco desastrada – como se eu não soubesse disso
— É mesmo? - Falo irônico, ela me olha e não sorri mais, sua face esta corada e ela morde os lábios – fecho meus olhos tentado me controla
— O que houve? - Ela pergunta com preocupação acredito eu – Está passado mal?
— Você falou baby e se eu se eu não tivesse aqui você estaria ...
— Me desculpa – ela sussurra – olho para ela que me olha intensamente, nossos olhares se cursam
— Pelo que? – Pergunto por que preciso ouvi mais sua voz
— Por te. Rindo de. Você – ela respira fundo e olha para baixo
— Foi a melhor coisa que ouvi nos últimos três anos baby – ela levanta a cabeça e me olha chocada – a melhor coisa depois que você acordou
— Três. Anos? – Droga falei demais
— Sim, longos três anos, sem ver seu rosto cora, sem ver você morde os lábios – nesse momento acaricio sua bochecha — Sem ver seus olhos arregalados, assustados ou alegres, sem te você acordada enquanto te segurava nos braços - eu a puxo e antes que eu me dê conta ela está em meu colo passo os braços ao seu redor e meu nariz está em seus cabelos — Tenho sentido tanto sua falta Anastácia - ela suspira – Tenho sentido falta de ouvi suas risadas e gargalhadas nervosas e pior de ouvi você falar, sua voz e a coisa mais linda do mundo - ela tenta se solta do meu abraço, querendo manter a distância mais meus braços a envolvem, eu a aperto contra o meu peito e aos pouco ela vai cedendo me permitido por um momento ter a ilusão de que tudo está bem, de que ela se recorda de mim, de que tudo vai ficar bem, isso alivia de certa forma minha alma devastada seguro seu rosto o desejo explode em mim como fogos de artificio e eu a beijo, beijo sua boca investido rapidamente e até violentamente nosso dente se batem por um instantes mas em seguida sua língua está dentro de minha boca eu a beijo de volta como o mesmo fervor, passado as mãos em seu cabelo, eu solto um gemido baixo que vem do fundo de minha garganta e reverbera em mim, minhas mãos se movem pelo seu corpo como seu eu derrama-se toda minha angustia e todo meu sofrimento dos últimos anos nesse beijo.
Interrompo o beijo quando a olho, seus olhos tem uma mistura de desejo e medo que me fazem lembrar que ela não lembra de mim
— Sinto muito - sussurro assim que recupero o folego – retiro Anastácia de meu colo a coloco no sofá e saio.
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50 tons - PARA SEMPRE
Fiksi PenggemarEssa história mexe com cada célula de romantismo existente em mim. Ela mostra um Grey apaixonado e bom pai e uma Ana doce e apaixonante. Estou amando a conquista diária do Sr. Grey em relação a Ana. A confiança estabelecida entre eles e o carinho...