Capítulo 10: A Empatia de Eli

1 0 0
                                    

Enquanto Eli se movimentava pelas árvores da floresta com uma agilidade surpreendente, Lina observava com espanto e admiração. Ela mal podia acreditar na velocidade e na facilidade com que seu filho escalava os galhos das árvores, como se fosse parte delas.

Impressionada com as habilidades recém-descobertas de Eli, Lina teve uma ideia. Ela pediu a Eli para limpar o telhado da cabana, uma tarefa que normalmente exigia muito esforço e tempo. Para sua surpresa, Eli aceitou o desafio com entusiasmo e em pouco tempo completou o trabalho, deixando o telhado impecavelmente limpo.

Mais tarde, enquanto exploravam a floresta juntos, Lina e Eli avistaram um coelho pequeno entre as árvores. Lina, pensando em uma refeição para o jantar, perguntou a Eli se ele poderia apanhar o coelho. Inicialmente, Eli concordou, mas quando ele se aproximou do coelho e o apanhou e olhou nos olhos dele, algo mudou dentro do Eli.

Um sentimento de tristeza profunda o envolveu, e Eli hesitou por um momento antes de decidir colocar o coelho no chão e deixá-lo fugir. Lina, surpresa com a mudança repentina de planos, perguntou a Eli por que ele havia desistido de capturar o coelho.

Com um olhar sombrio nos olhos, Eli explicou que, ao olhar nos olhos do coelho, ele sentiu uma conexão profunda com o pequeno animal e uma onda de empatia o inundou. Ele simplesmente não conseguia imaginar machucar ou prejudicar o coelho de alguma forma.

Compreendendo o dilema interno de Eli, Lina sorriu com ternura para o seu filho e colocou uma mão reconfortante em seu ombro. Ela sabia que Eli possuía um coração gentil e compassivo, e que sua capacidade de sentir empatia pelos seres vivos ao seu redor era um presente valioso.

Lina explica ao Eli a importância de honrar a vida em todas as suas formas.

Com um sorriso suave nos lábios, Lina e Eli caminharam de volta para a cabana.

Eli: Guardião CelestialOnde histórias criam vida. Descubra agora