Eli: Guardião Celestial

Capítulo 12: A verdade sobre Eli

Lina olhou para Eli com um sorriso gentil e pediu: "Eli, querido, poderia ir buscar lenha para a lareira? Precisamos preparar o jantar."

Eli assentiu prontamente, empolgado por poder ajudar. Ele se dirigiu para a floresta próxima em busca de lenha, sua mente cheia de pensamentos sobre o que Lina poderia estar preparando para o jantar naquela noite.

Enquanto reunia os galhos e troncos caídos, Eli sentiu a sensação familiar de paz e tranquilidade que sempre o envolvia quando estava na floresta. Ele se maravilhou com a beleza da natureza ao seu redor, absorvendo a energia serena do ambiente.

Após algum tempo, Eli terminou de reunir a lenha e voltou para a cabana. No entanto, ao se aproximar da porta, ele percebeu algo fora do comum - três homens desconhecidos estavam parados na entrada, conversando em vozes baixas entre si.

Com cautela, Eli se aproximou da cabana, mantendo-se escondido pelas sombras das árvores. Ele observou os homens com atenção, tentando entender quem eram e por que estavam ali.

Com o coração acelerado, Eli observou enquanto um dos homens batia à porta. Antes que Lina pudesse falar ou dizer algo, um dos homens agarrou-a de forma agressiva. A expressão de surpresa e medo cruzou o rosto de Lina enquanto ela lutava para se libertar do aperto do estranho.

Eli, escondido atrás da árvore, viu a cena se desenrolar diante de seus olhos.

Com o coração batendo forte no peito e a mente turva de medo, Eli permaneceu escondido atrás da árvore, incapaz de se mover. Ele assistiu impotente enquanto o homem agarrava Lina e a ameaçava com uma faca, obrigando-a a ficar quieta.

Enquanto isso, os outros dois homens entraram na cabana e começaram a vasculhar, quebrando e roubando tudo o que encontravam de valor pela frente.

Por um momento, Eli lutou consigo mesmo, desejando desesperadamente ajudar Lina, mas paralisado pelo medo do que poderia acontecer se ele fosse descoberto. As lágrimas encheram seus olhos enquanto ele se culpava por sua inação.

Com o coração apertado de angústia, Eli observou impotente enquanto os dois homens dentro da cabana continuavam a vasculhar e roubar, deixando um rastro de destruição para trás. Ele sabia que tinha que fazer algo para ajudar Lina, mas o medo paralisante o prendia no lugar.

Finalmente, reunindo toda a coragem que tinha, Eli decidiu se mover em direção a Lina, determinado a enfrentar o homem que a segurava. No entanto, antes que pudesse chegar perto o suficiente, o homem notou sua presença e, com um movimento rápido, apontou a faca diretamente para a barriga de Lina, obrigando Eli a congelar no lugar.

A respiração de Eli ficou presa em sua garganta enquanto ele encarava o homem, seus olhos cheios de desespero e raiva impotente. Ele sabia que qualquer movimento imprudente poderia colocar a vida de Lina em perigo ainda maior.

Com as mãos trêmulas e o coração pesado, Eli recuou lentamente, mantendo os olhos fixos no homem enquanto ele mantinha Lina sob sua ameaça. Ele se sentiu completamente impotente, incapaz de fazer qualquer coisa para proteger a Lina.

O agressor da Lina, chama os dois homens que estão dentro da cabana. Com o coração apertado e os músculos tensos de medo, Eli viu os dois homens saírem da cabana e se aproximarem dele com uma expressão sinistra nos rostos. Ele tentou resistir, mas foi rapidamente dominado pela força combinada dos agressores.

Lina, apesar de estar sendo mantida refém pelo homem, encontrou coragem dentro de si para pedir aos agressores que largassem Eli. Sua voz, embora tremula, carregava uma determinação inabalável.

Eli, com os olhos marejados de lágrimas, olhou para Lina em busca de conforto e orientação, mas viu apenas a coragem radiante em seu olhar. Ele se sentiu impotente diante da situação, sem saber como proteger a Lina.