Capítulo 16: No Refúgio das Grutas Pellade

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Eli finalmente chegou às Grutas Pellade, o sol começava a se pôr no horizonte, pintando o céu com tons dourados e rubros. Ele adentrou as grutas, esperando encontrar alguma pista do paradeiro do ladrão que atacara Lina e deixara sua vida em ruínas.

No entanto, ao entrar nas grutas, Eli encontrou apenas o silêncio sepulcral e o eco de seus próprios passos. O chão estava salpicado de lixo, e um acampamento desfeito com uma fogueira apagada indicava que alguém estivera ali recentemente.

Eli examinou cuidadosamente o local, mas não encontrou nada além de um colar com um pendente de estrela caído no chão. Ele pegou o colar, sentindo uma estranha sensação ao tocá-lo, e o colocou ao redor do pescoço. Uma pitada de esperança surgiu em seu coração enquanto ele se perguntava se o colar poderia ser algo importante.

Mas, sem outras pistas à vista, Eli sentiu-se perdido e incerto sobre o que fazer em seguida.

Com a noite se aproximando rapidamente, Eli sentiu-se perdido e sem saber o que fazer. Sem pistas sobre o paradeiro do ladrão, ele decidiu que o melhor era ficar nas Grutas Pellade para passar a noite.

Com determinação, Eli reuniu alguns gravetos e reacendeu a fogueira que havia sido deixada apagada. O calor reconfortante e a luz crepitante da chama eram um pequeno consolo para sua mente inquieta.

Enquanto a fogueira crepitava, Eli preparou uma refeição simples para o jantar, utilizando os poucos alimentos que trouxera consigo. O aroma reconfortante da comida cozinhando encheu o ar das grutas, trazendo um pouco de normalidade para a situação tumultuada em que se encontrava.

Depois de jantar, Eli espalhou uma manta no chão duro das grutas e se deitou, sentindo-se cansado e exausto. Ele fechou os olhos, deixando-se levar pela promessa de um sono reparador, na esperança de que o amanhecer trouxesse consigo novas pistas e possibilidades.

Enquanto adormecia nas profundezas das Grutas Pellade, o colar com o pendente de estrela ainda pendurado em seu pescoço brilhava suavemente à luz fraca da fogueira, uma lembrança constante de que ele não estava sozinho em sua jornada e de que havia esperança, mesmo nos momentos mais sombrios da noite.

E assim, com o crepitar reconfortante da fogueira ao seu redor e a promessa de um novo dia no horizonte, Eli entregou-se aos braços do sono, pronto para recomeçar sua jornada com uma mente renovada e um coração cheio de determinação.

Eli: Guardião CelestialOnde histórias criam vida. Descubra agora