caverna parte 2

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"  Dumbledore hesitou, em seguida disse:

— Harry, prometi que você poderia vir
comigo, e mantenho a promessa, mas seria um grande erro se eu não o prevenisse de que será
excepcionalmente perigoso.

— Eu vou — disse Harry, quase antes de Dumbledore terminar de falar.

Enfurecido com Snape, seu desejo
de fazer alguma coisa extrema e insensata redobrara nos últimos minutos. Isto talvez tenha transparecido em seu rosto, porque Dumbledore se afastou da janela e olhou mais atentamente para Harry, uma leve ruga entre suas sobrancelhas prateadas.

— Que aconteceu com você?

— Nada — mentiu Harry prontamente.

— Que foi que o perturbou?

— Não estou perturbado.

— Harry, você nunca foi um bom Oclumente...

- Você sabe oclumencia?- Lily pergunta surpresa

- Sim, Voldemort tinha meio que um aceso a minha mente, então o diretor lhe pediu para me dar de oclumencia

"A palavra foi a faísca que desencadeou a fúria de Harry.

— Snape! — disse ele muito alto, e Fawkes soltou um leve grasnido às suas costas. — Snape foi o que me
aconteceu! Ele contou a Voldemort sobre a profecia, foi ele, ele escutou à porta do quarto, Trelawney me contou!

A expressão de Dumbledore não se alterou, mas Harry teve a impressão de que seu rosto empalidecia à
claridade avermelhada do sol poente. Por um longo momento, o diretor nada disse.

— Quando foi que descobriu isso? — perguntou ele por fim.

— Agora! — respondeu Harry, que, com enorme dificuldade, reprimia a vontade de gritar. Então, de repente, não conseguiu mais se conter:

- E O SENHOR
DEIXOU ELE ENSINAR AQUI E ELE DISSE A VOLDEMORT PARA ATACAR OS MEUS PAIS!

Ofegando como se lutasse, Harry se afastou de Dumbledore, que ainda não movera um único músculo, e começou a andar para cima e para baixo no escritório, esfregando os nós dos dedos nas mãos e exercendo todo o seu controle para não derrubar nada.

Queria explodir com Dumbledore, mas também queria acompanhá-lo para tentar destruir a Horcrux; queria dizer ao diretor que ele era um velho tolo por confiar em Snape, mas estava aterrorizado que Dumbledore não o levasse se não dominasse sua
raiva...

— Harry — disse Dumbledore em voz baixa. — Por favor, me escute.

Era tão difícil parar de andar quanto
se conter para não gritar.
Harry hesitou, mordendo o lábio, e encarou o rosto enrugado de Dumbledore.

— O professor Snape cometeu um terrível...

— Não me diga que foi um engano, senhor, ele estava escutando à porta!

— Por favor, me deixe terminar. — Dumbledore aguardou até ver Harry assentir bruscamente com a cabeça, então prosseguiu: — O professor Snape cometeu um terrível engano. Ele ainda estava a serviço de Voldemort na noite em que ouviu a primeira metade da profecia da professora Trelawney. Naturalmente, correu a contar o
que ouvira, porque afetava profundamente o seu senhor. Mas ele não sabia, não tinha a menor possibilidade de saber, qual era o garoto que Voldemort iria perseguir daquele dia em diante ou que os pais que ele destruiria em sua busca homicida eram pessoas que ele próprio conhecia, que eram seu pai e sua mãe...

Hogwarts lendo: Alya Katherine BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora