Capítulo 55 - Fim

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Maraisa Pereira Mendonça | Point of view

Um ano depois




Eu e Marília andávamos pelos corredores da PLAYERS e é impressionante ver como Marília é respeitada e admirada por todos que trabalham aqui, todos a cumprimentam e minha esposa parece conhecer quase todos, se não conhece, pelo menos sabe o que cada um ali faz.

A mais ou menos um ano atrás, Marília reuniu todos os funcionários no auditório da empresa e fez uma apresentação bem motivadora a respeito dos novos horizontes da empresa, pedindo a colaboração de cada funcionário e deixando bem claro que cada um ali dentro era importante para o desenvolvimento do novo projeto, e todo mundo topou o novo desafio, do mesmo jeito que há anos atrás, Marília nos convenceu que o seu vídeo game daria certo, nos fazendo chegar onde estamos agora, donas de uma das empresas mais famosas de tecnologia do país.

Hoje levaria Max ao seu primeiro dia na escolinha já que ela já tinha completado quatro aninhos. E ela até que estava bem animada.

— Lila, estou indo levar a Max no seu primeiro dia na escolinha. – Digo entrando na sua sala, Max já estava com a farda e a mochila do colégio, não é porque é minha filha não, mas ela estava tão linda.

Marília faz uma cara fofa e vem em nossa direção.

— Ahh Isa, nossa filha está tão fofa com a fardinha do colégio. – Diz ela beijando e agarrando nossa filha. — Minha filhinha está crescendo! – Ela fala emocionada.

— Você deixou Léo na creche, amor? – Eu pergunto.

— Sim, no começo ele estranhou um pouco, mas logo se distraiu com os brinquedos e as crianças da creche.

— Ah que bom, fiquei com medo dele fazer manha. – Falo diminuindo um pouco minha preocupação.

— Isa, eu vou com você levar a Max também, não quero perder esse momento.

— Mãe coruja. – Digo lhe dando um selinho.

Seguimos de carro até a escola, enquanto eu dirigia, Marília ia atrás com Max cantando as músicas que tocava na rádio, essas duas quando se juntam é bagunça na certa.

Descemos do carro e fomos as três de mãos dadas até a sala de Max. Me abaixo até a altura de minha filha e a beijo na bochecha.

— Fique bem meu amor, sua mama e eu estaremos aqui te esperando quando você sair, tá bom?

— Tá bom, mamãe.

— Te amo filha. – Dou mais um beijo nela.

— Também te amo mamãe.

Eu e a Marília a abraçamos e vemos Max entrar sozinha na sala de aula, Marília pega em minha mão e tanto eu, quanto ela, ficamos emocionadas em ver nossa filha em seu primeiro dia na escolinha.

— Lila... – A chamo enquanto saímos pelos corredores da escola. — Agora que a Max tá indo pra escolinha você não acha que está na hora de dar o exemplo para ela?

— Como assim Isa?

— Tudo bem que agora você tem uma carreira bem estabelecida, só que agora você está fazendo um projeto na área de ensino, então eu acho que...

— Já entendi o que você quer dizer Isa... – Ela me interrompe sorrindo. — E pensando bem, acho que você tem razão... vou fazer minha rematrícula na faculdade.



Marília Mendonça | Point of view



Ando novamente pelo campus da Universidade, o lugar o qual tanto me ajudou a conseguir criar o meu jogo. Bato na porta da sala e vou a uma das aulas que escolhi a dedo, uma aula ministrada por uma professora que me apoiou bastante, Professora Silva. Depois que a empresa faturou bastante, a professora Silva diminuiu bastante as aulas que ministrava na faculdade já que é sócia de cinco porcento da PLAYERS.

GEEK - malilaOnde histórias criam vida. Descubra agora