GEEK - malila

Capítulo 18 - Viagem

Maraisa Pereira | Point of view

E no sábado de tarde nos reunimos em frente à casa da Marília para seguirmos viagem, a Fênix iria no banco de trás no carro do Silveira junto com Iago e Bahia, eles até a prenderam no cinto para que nada acontecesse com ela, enquanto no meu carro iria as ferramentas extras caso precisasse conserta-lá, no banco ao meu lado estava Marília e no banco de trás, Bruno e Julyer. O evento seria no domingo, mas resolvemos ir no sábado mesmo, pois assim que chegássemos na cidade onde seria a competição encontraríamos algum lugar barato e acessível para ficar e testaríamos e prepararíamos a Fênix para o torneio, a respeitos dessas coisas, Marília e o clube geek eram bem metódicos.

Enquanto eu dirigia pela rodovia Marília olhava sorridente pra mim.

— O que foi Lila? - Perguntei.

Então Marília olhou para trás pra ver se Bruno e Julyer estavam prestando atenção, mas quando olhei para o retrovisor eles estavam ocupados dando selinhos um no outro.

— É que você tá muito linda com esse anel no seu dedo. - Ela me disse.

— Ah é? Foi uma pessoa por quem eu tô muito apaixonada que me deu. - Marília começou a sorrir orgulhosa e se esticou um pouco até mim me dando um beijo na bochecha.

— Ei, ei, ei, nada de distrair a motorista. - Brincou Bruno.

— Ihhh Bruno, a Lila me distrai mesmo ficando sentada parada ao meu lado.

— Huumm! - Julyer e Bruno sacanearam e Marília ficou vermelha ao meu lado, não pude me segurar e fiz um carinho em seu queixo.

— Maraisa, são quantas horas de viagem? - Pergunta Julyer.

— Você já está com vontade de ir no banheiro Ju?! - Bruno implica com ele.

— Não, só por curiosidade mesmo Bru. - Ele retruca.

— Acho que umas três ou quatro horas se não pegarmos congestionamento. - Respondo.

— Quatro horas é muito tempo, vamos fazer alguma coisa pra passar o tempo enquanto isso? - Bruno pede.

— Tipo o quê? - Marília questiona.

— Um jogo.

— Qual? - Eu questiono.

— Huuum, que tal um jogo de perguntas e respostas, a gente põe os nossos nomes em um potinho e o primeiro nome a sair, pergunta e o segundo responde, e não vale repetir a rodada.

— Pode ser. - Falei não muito convicta. - Mas nada de pergunta muito pesada.

— Mas aí perde a graça! - Fala Bruno.

— O que você acha Lila? - Perguntei.

— Pode ser, mas eu concordo com an Isa, nada de pergunta pesada. - Diz ela olhando para trás.

— Tá bom, tá bom. - Respondeu ele levantando as mãos.

Então ele colocou nossos nomes em um potinho e o chacoalhou e estendeu para Julyer pegar.

Ele pegou o papel e o leu: — Bruno!

— Eu pergunto... vamos ver pra quem agora. - Então Bruno pegou com os olhos fechados e abriu o papel. - Marabrisa! - Ele disse animada.

— Ai meu Deus. - Eu falo com medo, prestando atenção na estrada.

— Maraisa... quando você viu a Marília pela primeira vez, qual foi a primeira coisa que você pensou? Mas é pra falar a verdade. - Alertou ele.