Capítulo 41 - Nascimento

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Maraisa Pereira  |  Point of View





Oito meses de gravidez, logo, logo nossa pequena Max está prestes a chegar, tirando um pouco as dores nas costas devido ao peso da barriga, está correndo tudo perfeitamente bem com nós duas. Marília achou melhor ajeitar logo a casa que ela alugou antes do nosso semestre na faculdade acabar, nós iremos nos mudar pra lá mais precisamente semana que vem, nós achamos melhor assim, já que queríamos o quartinho da nossa pequena estrelinha pronto quando ela chegasse.

— Amor não, eu já disse pra não fazer nenhum esforço. – Diz minha namorada enquanto empurro alguns móveis do quarto de Max.

— Lila, nem é tão pesado assim, eu só estou dando uma ajeitadinha...

— Eu só não quero que nenhum mal aconteça a você ou a Max. – Diz acariciando minha barriga. — Vai... me diz o que você quer que mude, que eu faço pra você.

— Pra falar a verdade não precisa mexer mais em nada, o quarto da nossa filha está perfeito. – Digo enquanto olho em volta, o pequeno berço em branco, os detalhes do quarto em um rosa bem clarinho.

— Está prontinho pra recebê-la. – Diz Marília me abraçando e me dando um selinho. — Isa, adivinha o que chegou no nosso quarto ontem?

— A cama! – Falo animada.

— Sim. Vamos lá dar uma olhada.

Fomos até o nosso futuro quarto, e lá estava ela, uma cama de casal toda em madeira, no meio do quarto encostado na parede.

— Ai Lila, ela é linda.

— Bom, acho que depois disso, não falta mais nada na nossa casinha Isa. – Diz minha namorada sorridente.

A abraço meio de lado e lhe dou um beijo, no início começa calmo, mas eu o intensifico deixando um pouco mais ardente, Marília acaricia meus seios que de uns tempos pra cá estão bem grandes, não sei se era por causa da gravidez mais ultimamente minha libido vem aumentando bastante. Empurro Marília até nos deitarmos na cama e ela me para.

— Lee não.

— Lila, a gente não faz mais desde que eu completei seis meses de gravidez, eu tô com vontade amor.

— Mas a bebê Isa? Sei lá, a gente pode machucar ela. – Tenta se explicar.

— Marília nossa bebê está envolta em uma bolsa amniótica, não tem como machucar ela.

— Eu sei, o médico me falou.

— Então vamos fazer amor, eu sei que você também está com vontade. – Peço com uma carinha pidona.

— Afinal de contas, faz dois meses que não fazemos, né? – Ela meio que concorda comigo.

— E depois vai ficar mais difícil pra gente fazer quando Max nascer. – Ponho a mão na barriga. — Vai ser uma correria só.

— Tá bom, pensando bem você tem razão, mas vamos fazer devagarinho. – Marília diz preocupada.

— Ok. – Volto a beijar Marília, e ela toma todo cuidado do mundo por causa de minha barriga. — Vamos estrear a cama. – Digo sorridente.

GEEK - malilaOnde histórias criam vida. Descubra agora