Verdade e consequências

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Deku pov

Depois de vários exercícios um dos guardas abre a cela.

-vem pirralho, você tem visita.

No tempo exato.

Me levanto suado e o acompanho até uma sala minúscula, andamos uns trinta metros, não é tão longe, me sentei na cadeira ainda algemado.

E para surpresa de ninguém o policial que estava com meu caso entra me encarando furioso.

-acho que sabe porque está aqui.

- eu deveria saber ? Eu literalmente estou em uma prisão.

Naomasa Tsukauchi, esse cara tem o poder de detectar mentiras, parece uma ótima quirk pra um detetive, porém eu sei as brechas que provavelmente nem ele sabe que esse poder tem.

- não se faça de vítima, sabemos que você é o Darkgren.

- quem?

Ele faz uma cara surpresa, ele sabe que estou falando a verdade.

- ninguém, apenas me responda seu nome.

- Izuku

-seu registo mostra que já terminou a faculdade de medicina, tem permissão pra usar porte de armas e praticar parkour, isso é minimamente suspeito.

- senhor, tenho um sonho de ser bem sucedido por isso escolhi medicina e gosto de esportes radicais.

-então porque foi encontrado com machucados internos.

- estava praticando uma manobra nova, apenas me lesionei.

- aqui também diz de você já agrediu um colega de trabalho e já roubou lojas.

Que porra é essa, desde quando eu roubo lojas?

- não, eu não fiz isso.

Antes que naomasa Tsukauchi termine de falar os guardas me levam novamente pra cela.

Pronto, mais uma pessoinha do meu lado.

Assim se passam horas até o almoço onde todos os presos são levados até um refeitório.

Pego aquilo que eles chamam de "comida" e me sento em uma mesa vazia.

Antes que eu consiga digerir uma colher cinco homens brutos cercam a mesa.

- olá rapazes, gostariam de se juntar a mim?

- o pirralho, essa é nossa mesa, vaza se não quiser a porra de um olho a menos.

- vocês são muitos deselegantes, falem com mais gentileza e eu esqueço essa grosseria.

- seu merdinha.

O homem levanta a mão mas eu a seguro e começo a apertar e torcer até o pulso dele dar a volta completa.

- como dizia?

Os outros caras tentam se opor, porém apenas meu olhar os assustou.

O homem nem sente seu pulso de tão rápido que eu torci, apenas choraminga e se afasta, eu olho pra comida com desgosto até outro grupo de caras, dessa vez mais bombados me chamarem.

Eu vou até eles com expressão neutra.

- o que você fez com aqueles caras?

- ah, eles apenas foram mal educados, então os ensinei boas maneiras.

- fica esperto, nós mandamos nessa porra, toma cuidado pra não estragar esse rostinho lindo.

Os outros brutamontes começam a rir enquanto meu sangue ferve, por impulso afundo a cara do idiota na mesa fazendo ele atravessar do outro lado. Eu apenas quebro as pernas dele enquanto os outros recuavam.

O anti-heróiOnde histórias criam vida. Descubra agora