O anti-herói

Distopia.

Kai pov

Droga, preciso ir ao mercado hoje, Loki disse que logo o cereal vai acabar, eu não posso viver sem, Foxy não tem como me acompanhar e Loki também não......só me resta ir sozinho...

Eu não gosto da cidade, tem muito barulho....mas se eu quero ser útil e preciso começar a me virar sozinho.

Me levanto pego minha mochila que foxy preparou pra mim.

Antes de ir noto minha garrafa com café gelado em cima da mesa, foxy sabe que a cidade é afastada, vou ter que pegar trem e esperar umas horas até chegar ao mercado, ainda por cima Loki me deu uma lista do que falta, pelo menos vou poder ir no parque, da última vez me expulsaram.... Mas agora será diferente, vou ler o meu livro sem incomodar ninguém.

Seguro meu casaco e me despeço dos BOTs saindo da casa, seguro o colar que Izu me deu com força pedindo coragem.

Coloco meus fones e configuro pra tocar sons de chuva, por incrível que pareça me acalma, não sei como o senhor Zuzu fez isso, só sei que desde que ele fez eu uso quando estou muito ansioso.

Izuku pov

Pensei que estava tudo sob controle, não passou muito tempo e eles já estão me transferindo pra outra prisão, não tem nenhum lugar mais seguro que tartarus para acomodar um criminoso, a não ser que eles estejam me jogando em um lugar que não é conhecido a público, com a confissão do Naomassa eles precisavam de um motivo pra me manterem na prisão, isso quer dizer que os heróis estão contra.

Antes de terminar meu raciocínio finalmente tiram uma venda de meus olhos , vejo apenas um cela branca, sem barras, apenas uma porta feita de chumbo, nenhum móvel ou algo parecido, sem contar que minhas roupas mudaram, agora ao invés da quele laranja nojento, um traje branco de algodão com apenas um número gravado, dizia 101.

Eu não consigo recordar oque aconteceu antes a única coisa que lembro é do número 300,quando me dei conta estava de venda e
contando os minutos, ou seja a viagem durou cinco horas, seja lá onde eu estiver com certeza é bem longe de casa...

Um homem vestindo uma farda Militar abre a porta.

-número 101 se apresse, hora do almoço.

Eu chego perto e assim ele puxa meu braço com força pra fora, consigo ver muitas celas iguais a minha abertas sem ninguém dentro, isso até ele me levar ao fim do corredor onde vejo uma fila enorme, com pessoas entre 8 a 17 anos, todos parecem jovens e ainda mais bizarro a maioria tem muitos ematomas. Entro na fila e começo a analisar o local, poucos conversam tem guardas fardados na parede encarando os prisioneiros, o ambiente parece mais hostil que tartarus, mas o mais me intriga é por que que tem crianças aqui?! Derrepente uma buzina muito alta toca fazendo todos taparem os ouvidos, assim um portão de chumbo se abre e mostra uma sala artificial muito grande sem nenhum tipo de móvel ou atividade recreativa, mas por alguma razão acredito que aquilo seja a área de "lazer". Cada vez que olho esse lugar Fica mais deprimente.

A criança que está na minha frente tem cabelos ruivos e encara o chão com desânimo andando, eu singelamente toco duas vezes em seu ombro.

-olá, qual o seu nome?

-678 senhor

- o seu nome real, e não me chame de senhor, não sou velho.

-ah, James, você é novo não é?

- sim, ah, quantos anos tem, James?

-tenho 9 anos, você parece bem calmo apesar de ser novato.

- e onde nos estamos?