5. Novos lugares

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Eai, pessoas!
Tudo bom?!

Pra qm tava pedindo cap novo e qm n aguentava mas a intro, cá está o cap novo pra vcs!

Espero q gostem e boa leitura 💕💕🌙


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A mulher estava andando de um lado para o outro na sala de casa a um tempo, esperava ansiosa pela chegada da filha, precisava conversar com ela e se perguntava de conseguiria.

A situação delas não poderia ser bem descrita como um problema financeiro, era mais uma emergência, uma grande e preocupante emergência, que poderia ser resolvida com, usando o melhor dos eufemismos, uma viagem. Contudo, essa "viagem" ainda não estava confirmada, eram mais teorias na cabeça de Juliette, mas que a cada minuto faziam mais sentido.

Ainda estava andando para lá e para cá quando a jovem chegou e correu para abraçar a mãe, que tomou um susto por estar distraída.

— Como foi o passeio? — perguntou ainda um pouco aérea.

— Foi maravilhoso! — se afastou com um sorriso largo no rosto — A gente ia pro cinema, né? Ai a gente chegou, a galera toda já tava lá, aí fomos comprar os ingressos, só que o filme ainda ia demorar pra começar, aí a gente foi andar um pouquinho e Duda, que é rico, deu a ideia de tudo mundo ir pra aquele fliperama, só que eu disse que não tinha dinheiro pra isso, mas aí Laura disse que pagava pra mim, eu não queria, mas ela insistiu. Ai cada um pegou um cartão, eu fiquei com o mesmo que ela e pra não ficar chato coloquei vinte reais de crédito, eu ia colocar mais, mas tava guardado pro lanche. Ai quando o crédito de todo mundo acabou a gente foi comprar comida pra comer no meio do filme, só que o da gente demorou muito pra acabar porque a gente tava mais conversando do que brincando. Ai, tava na Americana, não foi? No caminho pra lá ela pegou na minha mão e sempre que a gente tava parada eu abraçava ela. Demoramo um bocado escolhendo chocolate, eu até trouxe pra você. No cinema a gente sentou junta e o filme tava até bom, o pessoal tava comentando um bocado, no começo eu tava prestando atenção, mas aí ela agarrou meu braço e depois pegou minha mão, que tava no apoio de braço, nisso eu já não tava mais ligando pro filme, aí virei pra ela e...— parou por um instrumento para pegar ar— A gente ficou. Eu beijei ela e... Ela correspondeu e, puta que pariu, foi muito bom. — se jogou deitada no sofá — Acho que eu tô apaixonada.

— Vamos por partes. — sentou no chão, ficando próxima da menina, que lhe encarava sorrindo — Parabéns por tomar a iniciativa.

— Ei! Eu tomo iniciativa. — fingiu estar ofendida.

— Tu dissesse que no teu aniversário foi ela que te beijou e no portão ela ficou lá esperando. — a menina fez bico — Mas é assim mesmo. A gente começa devagar. Que bom que gostou do passeio, é bom te ver se divertido assim. E olha a boca, eu não quero palavrão nessa casa, caralho. — as duas riram alto — Só eu posso falar.

— Desculpa. — mexeu na bolsa e pegou o chocolate que havia mencionar antes — Aqui. — estendeu para a mãe.

— Brigada. Eu ia até perguntar sobre ele. — abriu a embalagem tirando um pedaço para si e outro para a filha — Agora me explica como tu consegue falar tão rápido. Porra, a pessoa num toma nem ar. Eu não sei nem como eu entendo.

— Culpa sua que me fez conviver com Bia desde pequena. — brincou.

— Ela tem essa mesma mania, mas ela não fala tão rápido e nem fica tanto tempo sem respirar. Tem hora que até calma tu fala assim. Me ensina a ter essa dicção. — pediu e mais uma vez elas riram.

Eternidades - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora