Um novo pecador desce para as ruas caóticas e sangrentas do inferno com seu forte complexo de megalomania e narcisismo para trazer um pouco mais de diversão a este ambiente já distópico dos demônios.
[Aviso: Esta história possui muitas cenas sangren...
[Capítulo 0. Parte 1: DEMÔNIO SEDENTO POR CONTRATOS]
Não me lembro exatamente como tudo aconteceu, em um momento minha visão havia escurecido e outrora a luz queimou minhas reservas com intenso fervor.
Quando abri os olhos após uma intensa rajada de luz ter se dissipado, me parei com um céu vermelho sem nuvens, decorado com um sol vermelho cuja superfície havia um enorme pentagrama que irradiava sobre toda a cidade. Olhando de volta, pude me comparar com algumas peças de criaturas demoníacas de diferentes tipos e aparências. Isso me deu uma comprovação de onde eu estava naquele momento. "Ó Inferno."
Ao caminhar pelas ruas pouco movimentadas, procurei ver meu próprio reflexo sobre o vidro de um estabelecimento. Não era tão monstruoso quanto se esperaria de um habitante do inferno, pouco tão parecido pertencer a um ser infernal, ainda assim me surpreendeu ao ver que o quão pálida minha pele havia se tornado ou como meus olhos agora brilhavam em um vermelho tão profundo quanto o vinho.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Admirando minha nova aparência, não pude deixar de sorrir amplamente por acha-la extremamente atraente. Isso certamente melhorou meu humor em 1000% desde o momento de minha chegada ao inferno. De repente, estar no inferno não pareceu tão ruim quanto antes, eu pensei.
— Meh... Pelo menos sou gostoso, como sempre.
Divaguei comigo mesmo. Aceitando facilmente que agora seria obrigado a viver no mesmo mundo que todos os assassinos e estupradores que já partiram ou ainda morrerão.
— "Mas, o que eu deveria fazer agora?"
Pensei interrogativamente, sem saber para onde ir agora. Eu não tinha dinheiro ou um lar, mas isso não deveria ser um problema no inferno. Eu provavelmente apenas roubaria alguma idiota fraca demais para reviver.
De repente, um pequeno diabrete passou por mim com um enorme sorriso no rosto. Dançando pelas calçadas sem se preocupar com o mundo a sua volta, enquanto carregava um colar com uma joia em formato de coração em mãos.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— A Millie com certeza vai amar esse presente de aniversário!
Disse o pequeno diabrete, sorrindo extensamente enquanto dava leves beijos e abraçava o colar com alegria.
Neste meio tempo, eu não pude tirar meus olhos daquele colar. O avaliador claramente parecia caro e eu realmente precisava de uma boa quantidade de grana. O demônio albino também não parecia ser forte. Esta é minha chance.
Talvez eu seria um completo desgraçado por isso... Eu apenas me considero um oportunista. Quero dizer, Eu preciso de grana e o destino me trouxe uma oportunidade perfeita. Se for culpar alguém por isso, que culpe o mundo por ser tão injusto. Hahaha
— Aí, Arquiteto de Lego!!
O chamei enquanto eu me aproximava do mesmo. Ele pareceu meio incomodado quando se virou ao meu chamado. O que me fez rir ainda mais ao notar sua expressão de desgosto.
— Precisa de algo?
Ele me disse. Eu retirei o sorriso diabólico do meu rosto, olhando para ele com um olhar presunçoso antes de voltar a falar com o demônio.
— Sim...
Fiz uma pausa e pude notar seu rosto relaxar um pouco, talvez pensando que eu não era um perigo, mas essa opinião logo mudaria novamente.
— Quero o colar que tem nas mãos.
Afirmei para o albino, que enrijeceu após absorver minhas palavras.
— D-desculpe, mas eu não posso... É-é um presente p-para uma pp-pessoa muito i-importante...
Disse o albino com um suor escorrendo pelo pescoço enquanto os cantos de seus olhos começavam a brilhar por conta das lágrimas se acumulando.
Hahaha. Esse cara é um completo fracasso.
— Acho que você entendeu errado as minhas palavras. Eu não estou pedindo.
Eu agarrei seus cabelos e o ergui até a altura do meu rosto para que o mesmo pudesse olhar diretamente para meus olhos que agora brilhavam mais intensamente. Com meu sorriso diabólico aparecendo novamente, o amedrontando tanto que ele acabou derrubando o colar de suas mãos. Ao perceber isso, eu joguei o demônio por trás dos ombros sem preocupação, fazendo com que ele caísse de cara no chão. Eu peguei o colar do chão, coloquei-o no bolso e saí de lá como se nada tivesse acontecido.
— Até mais, pequenino. Hahahaha!!!!
Acenei um adeus sem me preocupar em olhar para o seu rosto, pois já tinha uma ideia de como o pequeno demônio estaria a me olhar enquanto eu deixava o local com um sorriso presunçoso.
