Aɪɴᴅᴀ ᴀᴍᴏ, ᴇ sᴇᴍᴘʀᴇ ᴀᴍᴀʀᴇɪ ᴠᴏᴄᴇ̂.

Capítulo 4 | Uma lembrança

"A lembrança nunca morre por inteiro?"

— Nick? Você realmente estuda aqui, por um momento, achei que era brincadeira. Tudo bem? — eles se comprometeram rindo e se abraçando, dando um beijo em sua bochecha.

— Eu tô bem, e você ? Está melhor de ontem? Deveria ter ficado em casa descansando. — diz ele, com um ar de preocupado.

— Eu tô bem, relaxa. Foi apenas uma bebida. – cita ela.

— Se você diz. Mas me desculpa a pergunta, o que houve quando eu te deixei por um segundo? — pergunta ele.

— Eu tive uma sensação estranha. Vai parecer louco, mas eu tive a sensação de já te conhecer. — responde ela.

— Como assim? — diz ele, rindo de nervoso.

— Meio que eu já vivi aquela cena, mas não me recordo de como ou onde. É maluco? — diz ela.

— Não diria que é maluco. Mas um dejavu! — responde ele.

— Quer almoçar comigo? Se não tiver compromisso, claro! — diz ela.

— Infelizmente eu tenho que ir para o restaurante, mas podemos juntar qualquer dia. — diz ele, desapontado.

— Está me chamando pra sair? — pergunta ela.

— Talvez… — respondeu ele, e ambos riem.

Após o encontro dos dois no corredor, ambos vão em direções opostas, e Madlly encontra sua amiga em outro corredor. Ambas seguem sem notícias do Idan, o que aparenta ser estranho.

— O Idan nunca fica sem nos avisar quando não vem. Deve ter acontecido alguma coisa, não acha, Madlly? — fala ela. — Madlly? Alô? Terra chamando Madlly.

— Oi? Sim? O que foi? Eu acho que não. —fala ela, distraída.

— Em que mundo você está, em? Parece que foi para terra do amor e voltou com todo amor de lá. — fala ela, debochando e rindo de sua amiga.

— Encontrei aquele moço do restaurante onde fomos pela última vez. Mas  o que você estava falando? Ele-  — diz Madlly, contando a sua amiga sobre a novidade, mas foi interrompida.

— O que !? Não! Você não pode sair com aquele cara. — exclama ela.

— Calma ai! O que tem de errado com você ? Qual o problema com o Nick? É sério, parou com essa brincadeira. —  diz ela, irritada.

— Ele é — ela para de falar por um segundo.

— Ele é o que, Maggie?? — pergunta ela, curiosa.

— E-ele é estranho, é isso. E se ele te sequestrar? — Maggie inventa uma desculpa para sua melhor amiga, tentando encobrir a mentira.

— Ele me salvou. Por que ele faria isso? Já conversamos. Fim de papo, agora vamos. — finaliza ela.

— Tá, desculpa. — retruca ela, tentando pensar num plano.

Após as duas chegarem em casa, Maggie sai para trabalhar. Maggie trabalha em um Estúdio de Notícias da cidade, ela é o braço direito da chefe, que se tornou a gerente do local, e também tem seu próprio Estúdio de Moda. Madlly também sai para trabalhar, ela é dona de um Estúdio de Fotografias e terá uma Floricultura em breve no centro da cidade.

— Hora de pintar do meu jeitinho. — diz ela, olhando a parede branca de seu local.

Madlly começa a pintar seu novo cantinho, e acaba deixando as paredes com suas cores favoritas. O local já tinha a sua marca: Floricultura da Lly. Na hora da pausa, alguém chega.