Oi lindos e lindas, como vocês estão? Todos bem?
Hoje estou feliz, narawins de plantão sabem que hoje recebemos mimos e alimento dos nossos papais Pond e Phuwin. Por isso decidi trazer não um, mas dois capítulos fresquinhos para vocês.
Aproveitando, possivelmente durante a próxima semana eu não vá postar capítulos, vou tirar meu outro siso e pode ser que fique off por isso.
Sem mais delongas, bora pro capítulo, a gente se vê lá no final do capítulo 9.
ALERTA IMPORTANTE: Esse capítulo pode causar gatilhos, então caso não se sintam confortáveis por favor passem.
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Naravit Lertratkosum
Um sentimento que nunca havia sentido antes começou a tomar conta de mim e eu não sabia como reagir. Uma vontade. Não. Era mais como uma necessidade de verificar a todo momento se ele estava bem. E eu não sou assim, não sirvo para ter sentimentos bons para com as pessoas. Então eu decidi fugir e me isolar, como sempre fazia.
Minha mente sempre muito criativa começa a criar vários cenários e em todos eles eu acabava sozinho, como sempre foi. Às vezes eu achava que a felicidade não era um sentimento cabível em mim, na minha cabeça eu não tive isso a vida toda, não seria agora que teria.
Eu não sabia o que era, até porque tivemos poucos encontros e nunca conversamos de fato. Ok, eu nunca dei brechas para isso acontecer, mas acho que é melhor assim. Mas de certa forma eu me sentia conectado a ele, e eu nunca conseguia negar nada a ele, não de forma direta. E foi por isso que decidi me isolar.
Depois do episódio do hospital comecei a acompanhar o caso de longe pelos meus veteranos do internado e também pelo Dr. Khatong. Preferi faltar todas as aulas da semana e pegar a matéria posteriormente com alguém que se dispusesse a me passar. Fui para a empresa todos os dias e fiquei até altas horas pelo simples fato de não querer deixar minha mente ociosa.
Além disso, fazia alguns dias que não ouvia a voz melodiosa do meu vizinho. Confesso que sentia falta de ouví-lo. De certo modo me trazia uma calma tremenda.
E nessa última semana tenho tido mais pesadelos que o normal. Sempre sonhei com a minha infância e tudo que vivi naquele lugar, todos os transtornos que passei lá, mas durante esses dias eu comecei a sonhar como se coisas do passado acontecessem no presente.
Eu sempre acordava molhado de suor, minha respiração desregulada e totalmente desorientado. Era horrível. Eu não gostava dessa sensação. Eu me sentia frágil e eu não gostava de me sentir assim, eu não queria me sentir assim.
Muitas vezes meus pesadelos me traziam memórias tão vívidas do que passei anos atrás que eu não conseguia fazer minha mente voltar ao presente e entender que eu não estou mais lá. Era angustiante, eu não conseguia respirar, meu coração acelerava, minha cabeça doía e aí eu sabia que estava tendo uma crise de pânico.
Geralmente eu só esperava ela passar e me consumir até estar bem novamente. Ela não acontecia com frequência, mas eu ficava extremamente mal quando acontecia. E durante essa semana eu tive uma crise. Foi horrível quando acordei e não reconhecia o local que estava e sim que ainda era um garotinho vivendo aquilo.
Em um dos únicos momentos de lucidez que tive durante a crise eu liguei para Joong. Não sei como isso aconteceu, porque não me lembro. Mas ele foi indescritível me ajudando, e ainda me lembro de suas palavras.
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Black & White [PondPhuwin]
FanfictionPond havia sofrido muito. A infância difícil e escassa de itens essenciais o fez crescer e se tornar um homem frio e fechado. Sem muitos amigos, preferia sua solidão a estar com outras pessoas. A única pessoa que conseguia o alcançar e trazer o míni...