Black & White [PondPhuwin]

Capítulo 32

Olha quem voltouu!

Demorei um pouquinho mais pra voltar, porque o bloqueio veio com tudo, mas o importante é que voltei até rápido, né?

Bom, espero que curtam o capítulo e leiam sem moderação. A gente se vê lá embaixo.

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Naravit Lertratkosum

Estacionamos o carro em frente ao orfanato e descemos dando as mãos em seguida. A mão de Phuwin estava gelada e levemente trêmula. Olhei para ele e sorri, tentando demonstrar que estava tudo bem. Sabia que hoje era um dia muito especial, e a ansiedade falava mais alto, mas precisávamos tentar manter a calma não só por nós, mas por Kiran também, para não deixá-lo ver o quanto estamos nervosos.

A Sra. Kulap nos recebeu como todos as vezes e nos desejou sorte. Nós sorrimos minimamente em agradecimento e fomos para a biblioteca, que é onde geralmente Kiran ficava.

- Oie. – Cumprimentei ao vê-lo sentado em meios as almofadas enquanto rabiscava um papel.

- Chegaram! Uhul! – Se levantou rápido e se jogou no meu colo e eu o abracei apertado. – Estava com saudade de vocês. – Reclamou.

- Eu também estava morrendo de saudade de você. – Falei e dei um beijo em sua bochecha.

- Hum, só quer saber do tio Pond, cadê o abraço do tio Phu? – Meu noivo fez biquinho. Kiran sorriu e se remexeu querendo ir na direção dele. Me aproximei de Phuwin e o pequeno se jogou em seu colo. – Que abraço mais gostoso. – Beijou sua bochecha.

- Eu estava com saudade dos dois, tá bom, tio Phu? Nada de ciúmes. – A vozinha desse menino, que vontade de amassar ele.

- Tio Phu não tem ciúmes. Eu e o tio Nara dividimos você direitinho. – Sorriu.

- Isso mesmo. – Kiran sorriu.

- Pequeno, hoje o Phu e eu temos algo para contar para você. – Introduzi o assunto.

- Hum, surpresa... - Ele colocou a mão no queixo como se estivesse pensando. Olhei para Phuwin e sorri, esse menino é uma figura. – Ok, podem me contar.

Andamos até a área das almofadas que ele estava e nos sentamos no chão. Phuwin ao meu lado e o pequeno Kiran na nossa frente, os três com a perna cruzada. Respirei fundo e olhei para meu amor e ele balançou a cabeça em sinal afirmativo e começou a falar.

- Kiran, lembra que contamos para você que um pouquinho da nossa história, como nos conhecemos? – Phuwin tinha o timbre calmo e tinha um pequeno sorriso no rosto. O pequeno assentiu e meu noivo continuou. – Contamos que vamos nos casar e iniciar uma vida juntos, uma nova família. – Sorriu para mim. – E desde aquele dia que viemos aqui pela primeira vez, nós tomamos uma decisão muito importante.

Kiran escutava tudo com muita atenção, seus olhinhos não desgrudavam de Phuwin e era fofo ver ele com as perninhas cruzadas, os cotovelos apoiados nas pernas e o rosto descansando nas pequenas mãozinhas.

- O que, tio Phuwin? – Eu amava escutar ele nos chamando de tio, me pergunto qual será nossa reação quando ele nos chamar de pai pela primeira vez.

- Nós conversamos logo que saímos daqui e decidimos que queremos te adotar. Queremos levar você para nossa casa, cuidar de você, brincar, te levar para passear. Sermos seus pais. – Phuwin sorriu no final.

Kiran arregalou os olhos, a boca entreaberta de surpresa. Ele piscou várias vezes, tentando processar o que acabara de ouvir. Seus dedos pequenos descolaram do rosto e pegou o pequeno ursinho o apertando com força, como se isso pudesse ancorá-lo na realidade.