Capítulo 15

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Oi gente, cheguei com mais um capítulo fresquinho. Vou falar nada não, bora ler!

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Naravit Lertratkosum

- Olhem só para ele. - Riam de mim. - Você não vale nada, ninguém te quer seu inútil. - Riam ainda mais e eu começava a ficar sem saída.

- Está calado por quê? Não sabe se defender? - Implicou um dos garotos maiores.

Senti o primeiro tapa no rosto e mais risadas suas. Em seguida senti o primeiro soco e o gosto de sangue na boca.

- Por favor, está doendo, parem. - Choraminguei.

Eles riram e continuaram a me chutar e bater.

- Por favor, eu não fiz nada.

- Pond. - Escutei uma voz bem longe

- Você não presta, deveria estar morto. Cadê seu amiguinho para te salvar? - Riram.

- Pond, acorda.

- Por favor, parem. - Sussurrei.

- Nara, estou aqui, acorda. É o Phuwin.

Abri os olhos com a respiração alterada e me sentei rapidamente vendo Phuwin ao meu lado acariciando meu braço.

- Calma, estou aqui. - Falou baixo. - Respira fundo. - Passou a acariciar minhas costas.

Minha respiração começou a ficar cada vez mais alterada, meu coração acelerado e as mãos tremendo.

E mais uma vez a crise se iniciava.

- Crise. - Soltei tentando respirar.

- Ei, olha para mim. - Me chamou ficando de frente de para mim e segurando meu rosto. - Vamos respirar juntos, ok? - Balançou a cabeça esperando pela minha resposta. - Estou aqui com você.

Phuwin olhou no fundo dos meus olhos e começou a fazer o exercício de respiração. Seus olhos eram como a luz no fim do túnel. Me transmitiam aconchego. Ele era como uma âncora em meio à tempestade, sua presença tranquilizadora e seus olhos, tão penetrantes, pareciam ler cada angústia que eu carregava. Eu me sentia envolto por uma sensação de calma, como se todas as preocupações se dissipassem naquele momento. Seus olhos, brilhando com uma serenidade reconfortante, eram como faróis guiando-me através das águas turbulentas da vida. Em seu olhar, encontrei não apenas compreensão, mas também uma profunda conexão que transcendia as palavras. Era como se eu estivesse em casa, abraçado por uma paz que há muito tempo não sentia. Ele era um refúgio seguro em um mundo tumultuado.

E em como num passe de mágica minha respiração normalizou e a crise foi embora.

Phuwin continuou a me encarar transmitindo todo seu apoio. Eu me sentia acolhido naquele momento ao lado dele. Havia uma conexão, uma compreensão mútua que transcendia as palavras.

Então, em um momento de impulso, eu me aproximei de Phuwin e o beijei. Foi um gesto instintivo, guiado pela intensidade das emoções que nos cercavam. Eu não sabia o que esperar, mas no instante em que nossos lábios se tocaram, algo dentro de mim mudou.

O beijo foi suave, mas cheio de significado. Foi como se um véu tivesse sido levantado, revelando uma nova dimensão em nossa relação. As sensações que percorriam meu corpo eram avassaladoras, uma mistura de emoções conflitantes que pareciam se encaixar perfeitamente naquele momento.

Black & White [PondPhuwin]Onde histórias criam vida. Descubra agora