Black & White [PondPhuwin]

Capítulo 14

Oie, pessoal! Como vocês estão? 

Trouxe mais um capítulo fresquinho para vocês. Quero deixar claro que esse capítulo pode conter gatilhos para alguns e caso não se sintam confortáveis podem pular. Hoje conheceremos um pouquinho mais da história de Pond.

Espero que gostem e bora pro capítulo.

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Phuwin Tangsakyuen

Joong e Dunk foram embora algumas horas atrás. Aproveitei o tempo que eles estavam aqui para ir em casa tomar um banho e trocar de roupa. Conversei um pouco com mamãe sobre a situação de Rune e como seria a recuperação dele em casa. Ela obviamente quis saber mais sobre Pond, como ele estava e se era algo grave, mas tratei logo de tranquiliza-la e falar que ele estava bem. Perguntei se tudo bem para ela dormir sozinha essa noite e ela apenas riu acenando.

- Prometa para mim que não fazer nada para machucá-lo ou se machucar. - Disse segurando minhas mãos e olhando no fundo dos meus olhos.

- Não quero ninguém machucado, mamãe. - Sorri em resposta.

- Ótimo. Não o conheço, mas tenho um bom pressentimento sobre ele. - Acariciou minha bochecha. - O faça feliz. - Sorriu.

- Mamãe você está falando como se eu fosse namorar o Pond. - Ri.

Ela balançou a cabeça sorrindo e me deixou sozinho no quarto.

O que esse sorrisinho quis dizer?

Ela realmente achava que estava fazendo isso tudo por gostar do Pond?

Tá, eu gosto dele, mas como amigo. Apenas amigo.

Certo?

Certo, Phuwin.

Caminhei de volta para a casa de Pond reflexivo com a atitude de mamãe, mas tentei deixar isso de lado. Acho que deve ser apenas coisas de mãe.

É. É isso.

Entrei novamente na casa de Pond e segui para o quarto. Ele estava jogado na cama, com o pé para cima, dormindo. O braço direito pro lado de fora da cama, as pernas abertas e o outro braço ocupando o travesseiro que utilizei durante a noite.

Sorri vendo ele tão sereno dormindo. Quem vê assim nem imagina tudo que ele deve ter passado.

Voltei para a sala na intenção de deixá-lo dormir um pouco e comecei a analisar sua casa. Nada naquele ambiente indicava que ele morava lá. Mesmo tendo muito bom gosto para decoração, Pond vivia em um ambiente frio, não via-se porta-retratos ou qualquer objeto que mostrasse que a casa era dele.

Isso me fez pensar se ele já teve algum registro. Se possuía alguma foto de criança ou adolescente, mesmo tendo passado por tantas dificuldades.

Passei os dedos pelos objetos de decoração em cima de uma mesa de canto próximo a porta e suspirei.

Cada vez mais quero te desvendar, Pond.

Deixei um pouco desses pensamentos de lado e peguei meu iPad que havia trago e comecei a estudar. Encaminhei ontem um e-mail para os professores explicando a situação e por incrível que pareça todos entenderam e concordaram em passar qualquer atividade por e-mail, e depois daríamos um jeito de fazer as aulas práticas novamente.

Não sei por quanto tempo eu fiquei no sofá estudando. Só sei que quando percebi o céu já estava escurecendo e o leve soar dos grilos já se fazia presente. Deixei o tablet ali no sofá e dei uma espiada no quarto de Pond que ainda dormia na mesma posição.