Luau da Lua de sangue.
Hoje era o dia do luau da lua de sangue, a semana inteira seguiu-se com uma agitação dos vampiros e o medo crescente dos humanos que trabalhavam para o general. Olhavam para os enfeites vermelhos por todo o local, para eles era somente uma festividade e para os humanos algo preocupante que os padres sempre falavam para fugir. S/n tornou-se mais próxima do vampiro o conhecendo melhor, fazendo seus preconceitos morrerem quando podia ver além da sua espécie. Nanami é tão diligente e gentil com ela, a cada instante deixando sem palavras diante dele. Sua atenção sutil e cálida sumia, quando tinha que se afastar dela. Vendo-o ser distante e sério com as pessoas à sua volta. Ele ajudou com aprendizagem e aos poucos conseguia ler e formar palavras, fazendo ter o prazer de sair com ele para os bailes e restaurantes e Nanami a levava, experimentando comidas de todos os sabores e jeitos, que ela nunca tinha provado antes.
S/n sorriu com a lembrança de passar todas as tardes ou noites na biblioteca com o vampiro, entre chás de hortelã e biscoitos com o recheio de creme. Entretanto, depois que o festival da lua de sangue foi anunciado, Nanami acabou ficando mais ocupado que o normal, porém, antes dela se recolher para o seu quarto, trazia a ela algum doce que comprava quando voltava de suas rondas.
Segurava entre seus dedos uma pequena flor que ganhou dele há dois dias atrás, quando não se puderam ver devido ao seu trabalho intenso. Eve ainda a incomodava jogando piadas e a intimidando com suas respostas ácidas, não entendia nada que ela falava, ainda mais não sendo sua culpa se Nanami a comprou e levou para seu domínio. No começo achou que ele estava ocupado com Eve nesses dias fora, mas, ela estava frustrada e furiosa pela abadia, por não receber a atenção do vampiro. S/n, pode escutar várias vezes a loira reclamando com suas amigas que trabalhavam para o general.
Naqueles dias subjacentes Ana e Alexander contaram mais um pouco sobre como as luas de sangue tinham influências entre um vampiro e sua companheira. Era um festival sagrado, por isso enfeitavam suas moradias em adoração a deusa da lua Selene, e naquela semana qualquer casal era abençoado com a ligação sagrada de almas e destino. S/n riu era uma visão tão diferente de seu povo, viveu algumas luas de sangue para saber que todos os humanos se trancavam em suas casas com medo dos vampiros, enfeitando suas portas e janela com coroas de alhos e sal, trancando-se em suas casas com medo de serem atacado por alguma dessas criaturas.
Ela estava descobrindo agora que a igreja contava mentiras sobre os vampiros, aumentando o preconceito e pavor na população humana, que mesmo com o tratado de paz, seguia vários lugares e cidades que vampiros não poderiam entrar, juntamente com outras espécies. Olhava para os empregados correndo de um lado a outro com suas vestes em cor carmesim, brilhando e flutuando sobre seu corpo, subia as escadas para o seu quarto, Ana naquele dia mais cedo pediu para ela se preparar e estranhamente sentia que tudo mudaria depois daquele dia. Já tinha há alguns dias sua constatação que estava completamente apaixonada pelo vampiro que além de lindo e misterioso, em sua alma era receptivo e atencioso. Sentiu seu coração acelerar quando passou pela porta do escritório dele, e pode encontrar ele saindo do cômodo, encararam-se por alguns segundos e S/n não conseguia olhar diretamente para aquele mar vermelho insurgente.
— S/n, como está hoje? — Aproximou-se dela, sem sua expressão. Nanami sempre era inexpressivo. — Já se alimentou?
— Estou bem, sim me alimentei... Perdi o tempo observando os empregados animados com a lua de sangue. — Kento olhava para a mulher, pensativo.
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Vendida - Imagine Nanami Kento.
Fanfic[Dark fic] [baixa fantasia] S/n, foi vendida para um dos generais do Império vampiro, que estava governando a Normandia depois que o antigo governador foi deposto, Nanami Kento. É um dos melhores generais do império noturno, quando ele sentiu o chei...