🌕Lua Cheia🌕

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𝓝𝓪̃𝓸 𝓪̀ 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓸𝓷𝓭𝓮 𝓲𝓻
𝓼𝓮 𝓪 𝓿𝓲𝓭𝓪 𝓵𝓱𝓮 𝓭𝓮𝓾 𝓾𝓶 𝓪𝓶𝓸𝓻 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓬𝓾𝓵𝓽𝓲𝓿𝓪𝓻.


































🌙𝐶𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑆𝑒𝑖𝑠: 𝐴𝑠𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑎𝑡𝑎 𝑒 𝐺𝑟𝑎̃𝑜-𝑆𝑒𝑛ℎ𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝐶𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑁𝑜𝑡𝑢𝑟𝑛𝑎.







































































_________ 𝐎 𝐕𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐁𝐀𝐓𝐈𝐀 𝐅𝐎𝐑𝐓𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀 𝐒𝐔𝐀𝐒 𝐀𝐒𝐀𝐒, Cassian atravessou o escudo de Velarys e desceu ao centro do castelo a toda velocidade. Mesmo depois do ocorrido, ele teve forças para sorrir, estava feliz por encontrar sua parceira, mas triste por ter sido afastado.
Quando cortou a fenda dos ventos, ele pousou na varanda de seu quarto, precisando pelo menos mais uma vez de um banho, só mais frio e sozinho.

A armadura foi retirada, a roupa escorreu por seu corpo como seda. Os músculos estavam contraídos, firmes e mais grossos, pareciam rochas lapidadas.
Cassian respirou fundou e olhou a banheira. Não era a mesma de sua companheira, não tinha as ervas ou o perfume dela pelo ar. Ele se sentiu irritado.

Com tudo, ele se afundou na água fria, que fez seus pelos se erguerem com excitação. O Illyriano abraçou os braços lembrando os olhos azuis frios da garota e sorriso amoroso que a mesma o lançava.

Névoa negra inundou a parte escura da parede, Cassian não precisou olhar para saber quem era. O cheiro de castanhas e um pouco do couro Illyriano, com temperatura fria.

- Por onde andou?- a voz calma e sombria de Azriel tomou a noite.

Cassian respirou fundo e bocejou o encarando.

- Fiquei preso na tempestade. - o macho lavou os cabelos e os passou para trás com uma mão. - Acabei por me ferir e cair no bosque da montanha congelada.

Azriel estreitou os olhos.

- A Floresta Branca? - perguntou preocupado. - Como sobreviveu? A tempestade era feita de pura magia, Cass, lá é lar do monstro de Migthar e o Guardião Negro. - ele soltou um suspiro enquanto analisava a asa ainda machucada do amigo. - São as Terras Sombrias.

O mais velho apertou os braços com as mãos e se levantou. A água pingou por todo o banheiro enquanto o mesmo se dirigia até o quanto. Azriel parou na porta e cruzou os braços enquanto o encarava se vestir, esperando qualquer resposta sutil para aquela conversa.

- Olha... eu conheci alguém, e alguém muito importante que vive lá. - soltou no ar. - Az, eu acho que somos parceiros.

O Mestre Espião o encarou surpreso. Seus lábios macios estavam entreabertos vendo o amigo se sentar na cama.

- Parece loucura.... Mas ela, ela era perfeita e me fez sentir algo que nunca senti antes.

Cassian levantou-se da cama e andou até o Iliryano.

- Eu a encontrei. - sussurrou sorrindo.

Azriel sorriu e concordou. Não sabia se era ou não verdade, mas se seu irmão acreditava, ele não tinha que tirar suas esperanças.

- Tenho uma surpresa pra você também. - disse o homem.

Cassian o encarou curioso e seguiu o mesmo, vendo-o passar pela porta e andar pelo grande corredor. Velarys estava impecável como sempre, e a vida transbordava pelos arredores.

O mesmo escutou risadas, altas e algumas baixas.

- Quem são? - perguntou curioso.

Azriel sorriu e deu de ombros. Os olhos de Cassian brilharam como ouro.

- Não me diga?! - o desacreditar o fez quase derrubar a porta. Vendo de longe os demais pararem de rir e o encarar sorrindo. Dentre eles, um homem alto de cabelos negros curto e um sorriso no rosto. - Rhysinho?!

- Você tá mais feio do que a última vez....!!

Os dois se chocaram em um abraço. O Illyriano de cabelos longos o rodou no ar e apertou quando seus pés tocaram o chão.
Eles se encararam, um sorrindo para o outro.

- Como?- perguntou surpresa.

- Ela se foi. Amarantha se foi para sempre. - ele o chaqualou. - Estamos livres, meu irmão.

Cassian sorriu.

A felicidade enchia seu coração. Estava transbordando pelo seu corpo. Uma companheira, uma parceira de alma, e agora o retorno de seu Grão-Senhor e irmão.
Estava tão bom, tão feliz. Nada poderia destruir aquele dia, aquela felicidade que enchia o coração de ambos.

Mas Amren encarou Cassian com a sobrancelha levantada. Ao redor do macho havia algo estranho, um tipo de magia, uma magia negra e perigosa, avassaladora e, tão antiga que seus pelos do corpo se levantaram em alertar.

Na colina Heya sobrevoava o céu, levando varios animais para o Sul da floresta, a onde o inferno não havia chegado. Gathlas e Darty carregavam em seus corpos os animais mais lentos e os filhotes. O escuridão estava devorando a terra de neve pura. Heya já mas pensou que veria aquele dia, a onde a Floresta Branca se transformaria nas Terras Sombrias.

- Vamos levar a todos para á Montanha Azul, a barreira vai nos proteger! - a jovem gritou mergulhando no ar.

As bestas correram mais rápido, o cheiro de morte se aproximava tão rápido quando o vento. Gathlas olhou para trás sem cessar seus passos, como um mar negro a escuridão vinha engolindo a floresta.
Seus olhos se arregalaram e medo cruel e insano apertou seu coração. Darty pegou seus filhotes perto de uma árvore e voltou a correr, Heya abriu a imensa barreira vendo todos os animais entrarem.

- Heya!! - a voz do felino cortou o ar estridente.

Gathlas parou ao lado da fada e se virou. Longe a escuridão chegava, e preso em galhos espinhosos com seus filhotes, Darty estava. A jovem abriu as asas, mas Gathlas saiu em disparada em direção ao felino. Seus passos afundavam a neve, e era mais difícil correr, estava perto, a escuridão estava perto de mais, e Gathlas se aproximava com ira.

A boca do lobo se abriu e agarrou os espinhos, mas a árvore seca tinha galhos poderosos que se moviam. Lentamente os cipós se enroscaram em sua carne fazendo o urrar de dor.

- Gathlas! Fuja, vá! Leve os filhotes!! - Darty puxou quatro pequenos gatinhos de pelagem mista para a frente do lobo.

A escuridão havia chegado.

Darty puxou os filhotes para perto e se aninhou sobre eles, Gathlas se cortou enquanto deitava ao redor dos felinos e os apertou contra o pelo. A morte era certa, quando a escuridão os tocasse, seus corpos faleceriam.

Um corte no vento iradiou, a escuridão se fechou e um raio em meio ao nada despencou.
Não havia som, não havia luz ou morte. Gathlas e Darty abriram os olhos, mas o que viram foram penas de prata e olhos azuis na escuridão.

- 𝐻𝑒𝑦𝑎....? - a voz do lobo saiu trêmula.

Sangue fresco saia daqueles olhos, enquanto um pequeno sorriso nos lábios da jovem se formavam.

- 𝑉𝑎𝑖 𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑚..... - ela se levantou abrindo as asas moldadas em estrelas frias.

Darty a encarou assustado, encarou ao redor apavorado. A escuridão estava em terra, e estava em suas asas.

- 𝑉𝑎̃𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜.... 𝐸𝑢 𝑛𝑎̃𝑜 𝑎𝑔𝑢𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟𝑒𝑖 𝑚𝑎𝑖𝑠... - seus olhos mudaram de cor, suas marcas se tornaram vermelhas.

Gathlas agarrou o lince junto dos filhotes e correu em direção a barreira. Ele parou e olhou para trás, uma lágrima caiu dos olhos enquanto vía sua garotinha sorrir enquanto a escuridão á devorava.

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚.....

𝑅𝑒𝑝𝑜𝑠𝑡𝑒𝑖 𝑝𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑓𝑎𝑙𝑡𝑜𝑢 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑜.

𝐅𝐨𝐫𝐞𝐬𝐭 𝐒𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭 ◈ᶜᵃˢˢᶦᵃⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora