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DE VOLTA AO RIO, após terminar meus estágios em Nova Iorque, finalmente eu estava ao lado do Erick e do Romeo. Nós estávamos morando no mesmo condomínio dos outros jogadores aqui na Tijuca. Ambos queríamos uma casa maior que nossos apartamentos e que trouxesse conforto para os nossos filhos.
— Romeo está a cada dia mais parecido contigo. Lembro de quando ele nasceu, era loirinho. Engraçado como cabelo muda, né?
— Si, ele é lindo.— Erick deposita um beijo em meus lábios.— E nuestro hijo también. Acho que és una niña.
— Por que está tão crente que é uma menina?— ri.
— Só sinto.
— Erick sente pica.— ri, fazendo-o me olhar com uma feição confusa, me aproximo e deixo um pequeno beijo nos lábios do chileno.— Te amo, lindo. Você precisa ir treinar pra não se atrasar.
— Voy sair às duas. Podemos ir ao shopping com ele? — assinto, sentindo seus lábios novamente.— Te amo.
— Amei a ideia.
— Amo vocês.— ele me beija, acariciando minha barriga e fazendo um carinho no Romeo com a outra.
Minha manhã foi maravilhosa e bem produtiva, passei o dia ensinando Romeo a falar vovó, um pedido especial da mãe do Erick que, viria em breve para me conhecer. Quando chegou perto do horário para encontrar o pai dele, preparei ele que, passou o banho inteiro dormindo.
Dirigir com Romeo era fácil demais, ele apenas ria na sua cadeirinha enquanto eu cantarolava algumas músicas infantis para o mesmo. Era impressionante o quão o sorriso dele parecia o do pai. Marquei de encontrar com o chileno no shopping que, iria de táxi e deixaria o carro no CT.
— Oi corazón.— meu chileno levanta da sua cadeira e me dá um selinho.— Linda.
— Olha a roupinha do Romeo.— Erick sorri ao ver que eu vesti o pequeno com um conjunto do Flamengo.
Ele pega o filho que, dá uma risadinha gostosa ao ver o pai.
— Pulgar?— olho pra trás rapidamente, ao ouvir a voz daquela diaba loira.— Da-me mi hijo.
Os olhos com o rímel borrado mostrava que ela havia chorado, não sei porquê, não engulo essa. Ela some por meses e aparece assim?
— Mía?— Erick que segurava o Romeo, ri sem humor. — Tu some por tiempo e agora quer pagar de boa mãe?
Me assusto ao ver um policial chegar com alguns papéis em suas mãos. — Senhor, peço que entregue essa criança para a mãe.
