"Meus leais seguidores!", proclamou Vox, erguendo-se em meio à penumbra, sua voz ressoando com autoridade e paixão. "O tempo da submissão chegou ao fim! Por tempo demais nós, os desfavorecidos e oprimidos, fomos relegados às sombras, enquanto os poderosos se banqueteavam à custa de nosso sofrimento!"
Seus seguidores acenaram em concordância, seus corações inflamados com a promessa de justiça e igualdade. Vox continuou, sua voz ecoando com uma força que transcendia as barreiras físicas do lugar sombrio onde estavam reunidos.
"Mas agora, meus amigos, chegou o momento de reivindicarmos o que é nosso por direito! Não mais nos curvaremos diante da tirania e da opressão! Chegou a hora de erguer nossas vozes em um grito de revolta, de desafiar aqueles que nos subjugam e reivindicar nosso lugar no mundo!"
A multidão irrompeu em aplausos e gritos de apoio, seus rostos iluminados pela chama da esperança e da determinação.
Vox deixou o palco onde acabara de inflamar os corações de seus seguidores com palavras de rebelião e mudança. Enquanto se dirigia ao camarim, seu semblante sombrio refletia a complexidade de suas emoções. Valentino, aguardava-o.
"Pobres almas, acreditam em tudo que lhes é prometido", murmurou a mariposa, sua voz carregada de sarcasmo e desprezo. "Até parecem que acham que estão no céu."
Valentino olhou para Vox. Ele sabia que por trás das palavras de Vox havia um plano muito mais sombrio em jogo. Os VVVs não buscavam justiça ou liberdade; eles cobiçavam poder, e Vox estava determinado a usar a fé cega de seus seguidores para alcançar seus próprios objetivos.
"Você os manipula tão facilmente", observou Valentino, sua voz carregada de admiração e desdém. "Eles não têm ideia do que realmente está em jogo."
Vox sorriu de forma mordaz, seus olhos brilhando com malícia. "É verdade, meu caro Valentino", concordou ele. "Eles são simples marionetes em nosso jogo de poder. E quando chegar a hora certa, cortaremos as cordas e os deixaremos cair."
Valentino assentiu, seu sorriso refletindo o mesmo desejo de poder que ardia no coração de Vox.
"Creio que está na hora de colocarmos um pouco de caos... não acham?" disse Vox a Valentino e Velvette, (que acabara de chegar ao encontro dos mesmo). Ambos sorriram sinicamente, compartilhando a mesma sede pelo tumulto iminente.
Velvette assentiu, seus olhos brilhando com uma mistura de excitação e malícia. "É hora de mostrar quem é que manda."
Vox observou seus companheiros com satisfação, sua confiança aumentando com a certeza de que a hora da vingança se aproximava. "Então que comece o jogo", declarou ele, sua voz ecoando com uma promessa implícita de destruição e caos.
Enquanto Vox e seus comparsas tramavam nas sombras, longe dos olhos do mundo, Alastor, o poderoso Overlord, estava ocupado em uma atividade incomum para alguém de seu status. Na modesta cozinha do hotel, ele preparava algumas panquecas, enquanto uma melodia suave emanava de seu rádio, preenchendo o ambiente com sua doce melodia.
Enquanto mexia a massa e virava as panquecas na frigideira, Alastor permitia-se ser envolvido pela música, uma rara indulgência em meio à sua vida dominada pelo controle e pela autoridade. Seu rosto impassível não traía emoção, mas havia algo nos movimentos de suas mãos e na inclinação de sua cabeça que denotavam uma tranquilidade momentânea.
No entanto, mesmo em seu momento de aparente relaxamento, Alastor não estava verdadeiramente sozinho. Junto à porta, olhos penetrantes o observavam atentamente. Era Lucifer, o anjo caído, que observava-o com um fascínio indisfarçável.
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Laços Sombrios: Alastor e Lucifer - Do Ódio ao Amor (Appleradio)
FanfictionEssa história contém ships como: Alastor X Lúcifer, Charlie X Vaggie, Angel x Husk. Caso não goste de nenhum desses essa história não é para você. Observação: Alastor (bottom) X Lúcifer (top). Quando houver lemon/hot, haverá um emoji ("🍋") a indica...