Capítulo 6

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Foi durante um curso de preparação para se tornar xerife que Ryan conheceu Emma, ​​uma policial calorosa e determinada. A conexão entre eles foi rápida e intensa, levando-os a vários encontros casuais. Contudo, dois meses depois, Emma procurou Ryan com uma notícia que o deixou em choque: ela estava grávida, e Ryan era o pai.

Ryan sempre sonhou em ser pai, mas a notícia o pegou desprevenido. Ele imaginava construir uma família dentro de um casamento, algo estável e estruturado, mas Emma deixou claro desde o início que não desejava compromissos ou o papel de mãe. Quando Ryan contou a sua família, todos ficaram animados com a chegada de um bebê, mesmo que tristes ao saber que Emma não queria participar da vida do bebe como mãe.

Durante toda a gravidez, Ryan e sua família foram um grande apoio para Emma, ​​montando o enxoval e cuidando de cada detalhe para a chegada do bebê. Ele voltou a morar com os pais para garantir o apoio necessário, pois sabia que seria um desafio cuidar de um recém-nascido sozinho.

Nove meses depois, nasceu Lily, um bebê loiro de olhos claros e cabelos dourados. Tão pequena e delicada que parecia uma boneca. Quando Lily nasceu, Emma manteve sua palavra e, logo após o parto, entregou a filha aos cuidados de Ryan. Ela se sentiu confusa e mal por não sentir o vínculo imediato de mãe e filha que tanto as pessoas falavam que quando nascesse tudo mudaria e ela mudaria de opinião.

Emma : Ryan, eu te disse desde o início... Não posso ser mãe. Minha vida vai em outra direção, e eu confio que você fará o melhor por ela.

Ryan tinha esperanças de que Emma mudasse de ideia, mas seu tom era firme. Ele sabia que, dali em diante, era só ele, Lily e sua família para enfrentar essa nova vida.

Alguns meses depois, uma tragédia atingiu suas vidas. Emma foi baleada durante uma diligência policial e, infelizmente, não resistiu aos danos. Apesar de nunca terem sido um casal apaixonado, Emma foi importante para Ryan; afinal, ela era mãe de sua filha.

Ryan : Não posso acreditar que ela se foi... – disse ele, com os olhos marejados, enquanto segurava Lily nos braços.

Lauren : Você não está sozinho, meu filho. Estamos todos aqui para ajudá-lo a criar essa menina.

A dor era enorme, mas Ryan encontrou força em sua família. Ele se dedicou a ser o melhor pai possível, garantindo que Lily crescesse em um ambiente de amor e segurança.

Agora, aos 35 anos, Ryan realizou seu sonho de se tornar xerife, um marco significativo em sua vida. Ele sabia que teria mais tempo para se dedicar à sua filha enquanto servia a comunidade que tanto amava.

Jack : Sempre pensei que você chegaria lá, filho. Sua mãe e eu estamos muito orgulhosos.

Ryan : Obrigado, pai. Isso significa muito para mim. Só espero ser o pai que Lily merece.

Com o apoio de sua família e a responsabilidade de cuidar de Lily, Ryan segue firme em sua jornada, encontrando propósito em sua vida e na missão de proteger a comunidade. Ele havia conquistado seu objetivo, mas sabia que sua maior vitória era ser um pai presente e dedicado para Lily, a pequena luz que iluminava seus dias.

Ryan estava sentado na varanda do apartamento, olhando para o céu enquanto pensava em tudo que havia vivido nos últimos cinco anos. Lily, sua pequena, nasceu quando tinha 30 anos, e agora, aos 35, ele se sentiu mais realizado do que jamais poderia imaginar. Criar uma filha sozinha foi uma tarefa desafiadora, mesmo com o apoio incondicional de sua família. Mas olhando para trás, ele sabia que cada momento difícil tinha valido a pena.

Ele se lembrou claramente da primeira cólica de Lily. Aquela noite parecia interminável. O choro dela cortou o silêncio da casa e o coração de Ryan, que não sabia o que fazer além de equilibrá-la nos braços e sussurrar palavras de consolo.

O Amor do Xerife ConcluidaOnde histórias criam vida. Descubra agora