IV- Flocos

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Quando o céu precipita, a atmosfera se agita,
O ar denso emancipa, a neve nos visita.
Flocos caem sem direção, numa rodopiar sem fim.
E derretem ao chegar no chão, em seu destino afim.

Frágeis e complexos, como as notas de uma partitura.
Pequenos e congelados, como gotas secas numa pintura.
Assim somos nós, cada qual com sua aventura.
Como flocos de neve, almejando pela autêntica esculta.

Nossa fragilidade é beleza, em cada passo dado,
Assim como os flocos de pureza, somos parte do sagrado.
Que a queda dos flocos nos ensine, a verdade da existência.
Que na fragilidade se define, nossa mais profunda essência.

- Lethycia Machado

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Já percebeu o quão frágeis somos? Essa poesia faz um comparativo entre a fragilidade e complexidade humanas a pequeninos flocos de neve. Como os flocos, cada indivíduo escolhe a sua própria jornada, enfrenta desafios e busca pela autenticidade. Cada cristal de gelo possui características únicas e geometrias sagradas que são dignas de admiração.

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