last night

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SÃO PAULO-SP
11:15 am

Pedro

Estava eu, deitado admirando a beleza do meu namorado Henrique Bastos. Por Deus, pensem em um homem gato, que ainda por cima é capitão do time de futebol da faculdade, e me faz muito feliz? Esse é ele.

Estávamos deitados no quarto da minha casa, depois de uma noite super agradável na qual comemoramos um ano de namoro.

Henrique me fez dele, como a gente sempre costuma fazer, nas noites especiais. Já era tarde quando me pego pensando nos nossos momentos. Lhe deposito um beijinho no canto dos lábios, e passando minhas unhas de leve no seu peitoral.

-Bom dia amor...- falo sorrindo em ver ele acordando.

Henrique: Bom dia...- abre os olhos e me olha depositando um beijo no topo da minha cabeça.- dormiu bem?- ele fala um pouco grogue por conta de ter acordado recentemente.

-Por Deus amor, dormir muito bem, você é tão quentinho- falo olhando para ele, e logo depois ficando encima dele e dando um beijinho em seu peitoral. O mesmo põe as mãos nas minhas costas e começando a nos beijar. Eu e Henrique estávamos em uma fase tão boa do nosso relacionamento que eu nem sei como dizer como consigo passar um tempo longe dele. Acho que estou tão apaixonado por ele, que meu corpo precisa toda hora do toque dele, de saber que ele estar ali.

Nos conectamos, pele com pele mais uma vez, sentindo todo carinho do mundo. Depois desci a cozinha e preparei um gostoso café pra ele. Ainda de costas na pia senti suas mãos na minha cintura e soltei um alívio rápido.

-Oi amor- dou um sorrisinho e me viro para ele que me roubou um beijo.- Fiz o café pra gente...- falo apontando para mesa que estava lotada de comidas deliciosas.

Henrique: Te amo- ele me rouba outro selinho, e me solta sentando na mesa, comemos tranquilamente, e depois ajudo o mesmo arrumar sua mochila pra voltar pro seu apartamento.- Nos vemos na faculdade amanhã?- ele diz me olhando já abrindo a porta do seu carro.

- Nos vemos amanhã querido! - sorrio e abano pro mesmo que já entrou no carro e sai. Viro o meu rosto pro lado direito da minha vizinhança, e vejo Jao, meu melhor amigo de toda a vida, aguando suas plantinhas. Tranco a porta de casa e vou até o mesmo que estava de costas e cutuco ele. - Oiiii - digo animado e sorrindo

Jão: Oii - ele se vira pra mim e sorri. Já me conhecendo abre os braços e eu pulo no colo dele o abraçando. Por Deus, o melhor abraço é o dele. - O que tem de novidade pequeno? - ele diz me colocando no chão e tirando os fones de ouvido.

- Muita coisa... você não tem ideia - falo sorrindo todo animado - por que você não vem almoçar comigo hoje?.

Jão: posso ir... - ele sorri. - mais tarde passo aí, ok? - ele fala e eu concordo com a cabeça.

Fico conversando mais um pouco com ele. Logo depois me despeço e vou pra casa. Limpo a casa, e ligo pro meus pais que estão em BH

...

Jão

Pedro: Jão ele e perfeito. Você não tem noção do quanto ele me faz bem, e do quanto a gente está numa fase de puro amor no nosso relacionamento. - ele fala já garfando um pouco de esparguete.

E assim eram os dias depois do final de semana perfeito do Pedro com Henrique. Além de melhor amigo eu preciso saber de tudo, não me importo com isso, porém me incomoda o fato de eu sempre demostrar sentir algo por ele e ele sempre ser bobo. Já desistir disso a tempos porque sei que não vale a pena forçar algo a mais com quem está em uma relação quase perfeita.

- Fico feliz por você! - dou um sorrisinho. O que eu sempre fazia pra não deixar de dizer nada. E ele continuava me dizendo tudo. Tudo mesmo

Pedro: Mais parando de falar de mim, como está sua relação amorosa? - ele fala e toma um gole de suco.

- Quer mesmo que eu fale sobre isso? - digo limpando minha boca com o guardanapo, e o mesmo resmunga que sim. - Péssima. - dou uma risadinha pra quebrar um pouco o clima.

Pedro: ah jao...- ele lamenta. - eu ainda acredito que você possa encontrar alguem sabia? Você tem um coração tão bom, e sempre se importa com as pessoas - ele da um sorrisinho. - Só que você precisa procurar também né? Não adianta você ficar esperando eles virem chamar você, viu? - ele sorri.

Eu gosto tanto da amizade do Pedro, ele sempre é compreensível com meus problemas, sempre me ajuda, e isso é o que mais me faz ficar encantado por ele. Por Deus, aquele sorriso deixa meu sorriso bobo transparecer

...

Pedro

Segunda, dia de ver Henrique. Sério hoje é dia de treino, e meu coração palpitava descontrolado só de lembrar dele. Como de costume, me levanto bem cedinho, mando mensagem de bom dia pra ele, e indo na minha janela, a qual tinha vista pra janela do quarto de Jão.

- Jão... - falo um pouco alto e fico esperando ele aparecer. Mas ele não apareceu. Achei estranho porque a gente sempre vai junto pra faculdade, e se fala pela janela. Bom deixei passar e fui tomar uma ducha. Lavei meus cabelos que estavam grandes, e vesti uma roupa pra faculdade. Peguei uns snacks pro lanche, e sai de casa trancando a porta, com a mochila nas costas e o celular na mão. Fui em direção a casa do Jão, a qual ficava praticamente grudada na minha. Bato na porta, e fico esperando o mesmo me atender, já sorrindo como de costume. Quando me deparo com um homem abrindo a porta, ele estava com os cabelos bagunçados e a roupa toda torta. Ele sai a milhão, o olhei com um ponto de interrogação, e entrei na casa de Jão, vendo ele ainda desarrumado no sofá, com umas das garrafas de cerveja ao seu lado.

- Mas o que foi que aconteceu contigo? - falo largando minha mochila no chão e indo em direção a ele que estava aparentemente de ressaca.

Jão: nem me fale.. - e diz passando a mão em seus olhos, com uma expressão de quem não dormiu a noite. Obviamente me preocupo com ele, e então, me sento ao seu lado no sofá e pego na mão do mesmo.

- Quem magoou você? - digo acariciando a mão dele com o polegar, e depois fitando meus olhos no dele. - Hein? - ela resmunga alguma coisa que eu compreendo e depois fica quieto jogando a cabeça pra trás. - Jão - olho pro mesmo que dormiu, simplesmente do nada. Solto a mao dele, e fechou a outra em um punho. Não e possível, toda vez que eu tento ajuda-lo ele se afasta de mim, parecendo querer negar alguma coisa. Talvez a gente tenha que terminar com essa amizade que pode tá fazendo nossa cabeça estar fazendo voltas. Me direcionei a porta, onde peguei minhas coisas e sai, não iria ficar ali com uma pessoa que pouco quer minha ajuda. Liguei pro Renan, um dos amigos meus, muito querido, que me deu carona pra faculdade.

...

A aula passou em minutos lentos, o que eu queria que terminasse, parecia ser uma história imortal. Minutos antes de bater o sinal, menti que iria ao banheiro e me dirigir ao estacionamento da faculdade, onde fiquei esperando Henrique em frente ao carro dele.

Jão

Sinto uma claridade enorme no meu rosto, quando me dou conta que não estou no meu quarto. Passo a mão nos meus olhos e vagarosamente me localizo. Sala. Olho para o lado, e vejo algumas garrafas de cerveja. Ao me lembrar da noite anterior, um pouco antes de dispensar o garoto que tiraria minha virgindade, afasto meus pensamentos, e vejo a fresta da porta aberta. Suspiro e levanto indo fecha-la. Fiquei parado em frente a porta vendo o estado da sala, e meu deus que furacão passou aqui? Passando a mão nos cabelos, junto os pacotes de salgadinhos, e jogo todas as garrafas fora. Ainda com os olhos pesados subo pro meu quarto, onde pego uma roupa e vou tomar um banho.

Assim que sinto a água descer sobre meu corpo, vou lembrando da noite passada. Com a cabeça pesada de tanto forçar os pensamentos ficarem mais claros, me lembro exatamente do que foi a noite passada. Só vinha na cabeça o quanto eu queria beijar outro menino pra esquecer o Pedro, e o quanto isso parecia cada vez mais impossível pra mim.

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Oi gente, tá aí o primeiro capítulo dessa fanfic pra vocês criarem teorias 🤣 mas e aí? Me conte o que acharam? Quero que vocês comentem bastante sobre o que vocês acham que vai acontecer, se vocês gostarem... Isso ajuda pra mim continuar a escrever.

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-L.

DEAR BEST FRIEND-PEJÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora