DEAR BEST FRIEND-PEJÃO

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Jão pov's

Os dias passaram rápidos depois. Com a bendita frase SEU FUTURO NAMORADO VAI SER MUITO SORTUDO martelando na minha cabeça todo o tempo. Pedro e eu passamos o último mês super grudados, só pelo fato dele e do Henrique estarem brigados. Isso me magoava um pouco, mas era bom aproveitar.

Pedro: Henrique me mandou mensagem - diz ele misturando o milkshake com o canudinho - devo responder? - ele me olha com olhar pesado, e aparentemente cansado.

- Olha, se você sente falta da companhia dele, se você tá se sentindo mal assim, vai falar com ele, é ruim ficar brigado com quem a gente ama - dou um sorrisinho para ele - siga teu coração, não vai se arrepender.

Pedro: Jão, você tem os melhores conselhos! Obrigado por sempre me ajudar, viu? - ele da um sorriso que já me deixou bem melhor - eu vou lá falar com ele, não aguento essa pressão dentro de mim, sabe? - ele termina o milkshake e me dá um beijo na bochecha - até mais!!! - ele sai voando pela porta do starbucks me deixando sozinho.

- Até mais - falo já sozinho, olhando ele ir com a vontade de dizer tudo.

Parece que com tudo o que eu "demonstro" ele ainda não saca essa situação.

Pedro pov's

Sai do starbucks e fui a pé até a faculdade onde o Henrique estaria, embora eu estivesse brigado com ele, esse último mês foi incrível, passar o tanto de tempo com o Jão me abriu um sentimento carinhoso por ele. Não que eu não tivesse, mas com o passar do tempo foi diminuindo por a gente estar afastado.
Jão sempre foi um amigo tão bom, ele sempre me ajudou a cima de qualquer coisa, e sempre esteve comigo quando as coisas estavam de mal a pior. Talvez ele merecesse algo a mais que só a minha amizade, mas isso ainda né parece errado. Vim pensando o caminho inteiro sobre isso.. o quanto jao é especial comigo, e talvez isso não seja só por que somos praticamente irmãos, mas sim dele poder sentir algo por mim. Talvez pra acabar com tudo isso a gente tivesse que se afastar. Mas meu coração por um lado queria estar com ele o tempo inteiro, e o outro queria distância dessas segundas intenções. Logo desvio os pensamentos pensando no que o iria falar pro Henrique.

Rapidinho chego no campo da faculdade, e me sento na arquibancada olhando o treino dos meninos. Sinto alguém sentar ao meu lado, e era Malu. Uma das minhas melhores amigas, e amiga do Jão

Malu: hey pedro - ela diz sorrindo.

- Oi Malu - falo meio pra baixo.

Malu: nossa que humor - ela diz me olhando - o que aconteceu? - ela pergunta tentando espiar meu rosto que estava cabisbaixo.

- Nada - rio dela - problemas - falo passando a mão pelos cabelos.

Malu: que tipo? - ela diz me olhando.

- Não quero ser grosseiro, mas acho que não é da sua conta - falo olhando pra ela

Malu: ah tudo bem então... Não foi grosseria - ela da um sorrisinho - eu vou ir pra casa, se precisar de alguma ajuda sabe onde me encontrar.

- Seii - sorrio pra ela - obrigada - ela sorrir e sai pela quadra da escola, e eu volto a olhar o Henrique que parecia ter me visto com a Malu, e não gostado. Minhas pernas estremecem, e meu corpo esfria, de medo. Sem saber o que fazer resolvo me levantar, e ir até o bebedouro da faculdade. Aquele olhar que Henrique tinha pra mim, dava medo. Com um tempo ele passou a me dar medo, e talvez isso não seja o certo de uma relação. Bebi a água, e andei pelos corredores da faculdade sem um certo rumo. Quando abri a porta da biblioteca escuto uma voz.

Henrique: onde vai? - Henrique diz vindo em minha direção, e meu coração palpita mais rápido a cada passo que ele dava - Pedro? - ele chega na minha frente, e me segura pelo braço

- Ah oi amor - digo saindo dos desvaneios, e dando um sorrisinho amarelo - vim pra gente conversar - falo olhando pra ele, e tocando no seu peitoral que estava soado.

Henrique: vem pra casa comigo, tenho que tomar um banho e afins - ele me dá um beijo na bochecha, e sorrio.

- Tá - digo e vou indo puxando ele pelo braço, até a saída da faculdade.

Henrique: o que fez nesses tempos? - ele diz chegando do meu lado, e meu corpo extremesse de medo de dizer que passei com Jão.

- Sai com uns amigos, e aproveitei minha própria companhia.. - digo e dou um sorrisinho sem mostrar os dentes - e você? - olho pra ele.

Henrique: sai - ele diz apenas isso, e passa na minha frente, tão rápido que nem vi direito. Já entra no carro e me espera.

- Quer saber.. acho que a gente não precisa conversar, estamos bem.. - falo mexendo nas minhas mãos, olhando o mesmo pela janela. Estava querendo evitar essa conversa depois das ações aparentemente "nervosas" que ele deu.

Henrique: por que? - ele diz me olhando.

- Henrique, eu estou muito cansado - falo passando a mão nos cabelos - a gente conversa outro dia querido, desculpa vim até aqui.. - digo olhando para ele, aflito.

Henrique: vai se foder - ele diz dando um soco no volante do carro, simplesmente do nada - você me enche o saco sempre, com esse papo de conversa, e fé que não está nada bem - ele me olha com raiva nos olhos, me dando um medo, e assim eu dava passos pra trás tentando me afastar - você é chato pra caralho, me enche o saco de noite dizendo que está com saudades.. não aguento mais isso - ele sai do carro, e bate a porta do carro com força, me deixando mais nervoso.

- Henrique... - digo tentando me proteger, com meus braços ao redor do meu corpo, e a cada vez que ele se aproximava, eu dava passos pra tras - deixa eu ir embora, não vou mais atrapalhar você...

Henrique: caralho - ele diz apontando o dedo na minha cara, assim que eu chego na parede do estacionamento - você e um canalha de merda, um vagabundo, que quando eu não estou com você, vai se esfregar prós outros caras.. se duvidar tem até alguma doença por aí, do jeito que você da pra todo mundo que vê pela frente - ele diz isso e me destrói por completo, fazendo eu desmoronar em lágrimas, de dor e ódio.. chegou a levantar a mão pra me bater, mas..

Continua...

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Fiquem ligados, talvez venha maratona ai por eu ter ficado inativa a alguns dias :)

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- L.