5. 𝘾𝙤𝙣𝙛𝙞𝙖𝙣𝙘̧𝙖

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Me vesti mais rapidamente do que eu achava que seria capaz, vestindo roupas que talvez nem sejam minhas, pulei a janela com os saltos na mão e corri humilhada até a minha casa, no sol quente de meio dia.

No caminho, refiz o meu rabo de cavalo para tentar deixar meu cabelo decente, tiro a minha maquiagem com uma blusa que tinha trazido e tento tirar os amassados da roupa do meu corpo, tentando me tornar no mínimo apresentável.

Pulo o portão da minha casa, invadindo direto a janela do meu quarto, para popar tempo.

Corro para o banho e me arrumar para a escola, resquento o almoço de ontem que trouxe da Daisy, tomo uns remédios para a ressaca e ligo para o Georgie faltando quinze minutos para a escola, torcendo para que atenda.

E fiz tudo tão rápido que mal tive tempo de pensar sobre ontem e toda a possível merda que fiz, somente pensava que abandonei minha Chevrolet Monza Coupe em perfeito estado naquela festa de colegial!

Aliás, quem foi o imbecil que teve a ideia de fazer uma festa em plena segunda-feira?

- Oi? - Uma voz masculina disse no telefone, uma voz que não era de Georgie.

- Olá, boa tarde, me desculpe, mas esse é o telefone dos Coopers? - Pergunto educadamente, já me repreendendo de ter errado algum dígito.

- Oi, é dos Coopers sim, com quem você quer falar? - Pergunta a tal voz me causando um gelo na barriga.

O céus, é o pai dele! Péssima forma de conhecer o pai dele.

- Georgie Cooper está presente? - Pergunto com frio na barriga.

- É quem fala. - Avisou e escuto burburinhos atrás dele, respiro fundo pensando em uma forma educada de responder.

- O Junior, senhor.

Um silêncio se estende na chamada, o qual se passa com falanza no outro lado até alguém pegar o telefone denovo.

- Blackwood? - O meu Georgie Cooper perguntou no telefone, suspiro aliviada.

- Georgie! - Exclamo. - Por que caralhos não pegou esse telefone antes? Eu quase morri do coração! - Digo em forma de repreenda, com os batimentos cardíacos acelerados.

- Foi mal, não sabia que o treinador Cooper te amendrodava tanto! - Ironizou possivelmente de boca cheia, considerando a sua voz.

- Você poderia me fazer um favor, por favor, vou ficar te devendo se me ajudar nessa. - Quase imploro.

- Claro, o que manda? - Respondeu depois de engolir a comida.

- Poderia vir me buscar para irmos para a escola? - Perguntei e fui interrompida bruscamente.

- Com toda a certeza! Passo aí em cinco minutos, não! Três, três minutos! - Respondeu rapidamente e desligou quase que imediatamente, rio guardando o telefone de fio da sua animação.

E realmente, pontualmente, em três minutos ele gritou meu nome na frente de casa, com um sorriso largo no rosto.

- Só me deixe na casa da Anne para eu pegar o meu carro e vamos juntos dirigindo. - Sugeri quando entrei no seu carro, colocando o cinto e trancando a porta.

A casa dela era bem mais perto do que a escola, facilitaria para nós dois.

- Não!? - Respondeu como se fosse a coisa mais óbvio do mundo. - Você me prometeu uma carona até a escola, na volta nos passamos na Anne.

- Tudo bem. - Decido não discutir, já estava com dor de cabeça o suficiente e agradecida demais por ele estar me ajudando nesses dias.

- Tomou uns remédios pra pós bebedeira? - Perguntou virando uma rua.

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⏰ Última atualização: May 14 ⏰

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𝙀𝙣𝙨𝙞𝙣𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙖 𝙉𝙖𝙢𝙤𝙧𝙖𝙧 - 𝘎𝘦𝘰𝘳𝘨𝘪𝘦 𝘊𝘰𝘰𝘱𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora