Me vesti mais rapidamente do que eu achava que seria capaz, vestindo roupas que talvez nem sejam minhas, pulei a janela com os saltos na mão e corri humilhada até a minha casa, no sol quente de meio dia.
No caminho, refiz o meu rabo de cavalo para tentar deixar meu cabelo decente, tiro a minha maquiagem com uma blusa que tinha trazido e tento tirar os amassados da roupa do meu corpo, tentando me tornar no mínimo apresentável.
Pulo o portão da minha casa, invadindo direto a janela do meu quarto, para popar tempo.
Corro para o banho e me arrumar para a escola, resquento o almoço de ontem que trouxe da Daisy, tomo uns remédios para a ressaca e ligo para o Georgie faltando quinze minutos para a escola, torcendo para que atenda.
E fiz tudo tão rápido que mal tive tempo de pensar sobre ontem e toda a possível merda que fiz, somente pensava que abandonei minha Chevrolet Monza Coupe em perfeito estado naquela festa de colegial!
Aliás, quem foi o imbecil que teve a ideia de fazer uma festa em plena segunda-feira?
- Oi? - Uma voz masculina disse no telefone, uma voz que não era de Georgie.
- Olá, boa tarde, me desculpe, mas esse é o telefone dos Coopers? - Pergunto educadamente, já me repreendendo de ter errado algum dígito.
- Oi, é dos Coopers sim, com quem você quer falar? - Pergunta a tal voz me causando um gelo na barriga.
O céus, é o pai dele! Péssima forma de conhecer o pai dele.
- Georgie Cooper está presente? - Pergunto com frio na barriga.
- É quem fala. - Avisou e escuto burburinhos atrás dele, respiro fundo pensando em uma forma educada de responder.
- O Junior, senhor.
Um silêncio se estende na chamada, o qual se passa com falanza no outro lado até alguém pegar o telefone denovo.
- Blackwood? - O meu Georgie Cooper perguntou no telefone, suspiro aliviada.
- Georgie! - Exclamo. - Por que caralhos não pegou esse telefone antes? Eu quase morri do coração! - Digo em forma de repreenda, com os batimentos cardíacos acelerados.
- Foi mal, não sabia que o treinador Cooper te amendrodava tanto! - Ironizou possivelmente de boca cheia, considerando a sua voz.
- Você poderia me fazer um favor, por favor, vou ficar te devendo se me ajudar nessa. - Quase imploro.
- Claro, o que manda? - Respondeu depois de engolir a comida.
- Poderia vir me buscar para irmos para a escola? - Perguntei e fui interrompida bruscamente.
- Com toda a certeza! Passo aí em cinco minutos, não! Três, três minutos! - Respondeu rapidamente e desligou quase que imediatamente, rio guardando o telefone de fio da sua animação.
E realmente, pontualmente, em três minutos ele gritou meu nome na frente de casa, com um sorriso largo no rosto.
- Só me deixe na casa da Anne para eu pegar o meu carro e vamos juntos dirigindo. - Sugeri quando entrei no seu carro, colocando o cinto e trancando a porta.
A casa dela era bem mais perto do que a escola, facilitaria para nós dois.
- Não!? - Respondeu como se fosse a coisa mais óbvio do mundo. - Você me prometeu uma carona até a escola, na volta nos passamos na Anne.
- Tudo bem. - Decido não discutir, já estava com dor de cabeça o suficiente e agradecida demais por ele estar me ajudando nesses dias.
- Tomou uns remédios pra pós bebedeira? - Perguntou virando uma rua.
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𝙀𝙣𝙨𝙞𝙣𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙖 𝙉𝙖𝙢𝙤𝙧𝙖𝙧 - 𝘎𝘦𝘰𝘳𝘨𝘪𝘦 𝘊𝘰𝘰𝘱𝘦𝘳
Fanfiction𝙈aya Blackwood, uma adolescente bela e problemática que decide ensinar a um garoto pervertido e bonito do ensino médio a como tratar uma mulher. 𝙐ma fanfic lotada de pegação, brigas, humor e um casal fofo com tesão acumulada.