Capítulo 18

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À medida que os dias passavam, a expectativa pela chegada do sábado crescia dentro de mim. Cada mensagem trocada com Any era como uma faísca de antecipação, alimentando o fogo da ansiedade que ardia dentro de mim. Entre risos compartilhados e confidências trocadas, nossa conexão parecia se fortalecer a cada dia que passava.

Finalmente, o tão aguardado sábado chegou, trazendo consigo uma mistura de nervosismo e excitação. Enquanto me preparava para encontrá-la, meu coração batia descompassado no peito, ansioso para viver mais um momento ao seu lado.

Caminhando em direção à casa de Any, deixei-me envolver pela brisa suave da noite, permitindo-me sonhar com as possibilidades que o futuro reservava para nós. Cada passo me aproximava mais dela, trazendo consigo a promessa de um encontro que poderia mudar o curso de nossas vidas para sempre.

Enquanto me aproximava da porta de sua casa, uma sensação de expectativa borbulhava em meu peito, pronto para mergulhar de cabeça em uma aventura ao lado dela.

Ao tocar a campainha, a ansiedade pulsava dentro de mim, aguardando ansiosamente por sua presença. Não demorou muito para que a porta se abrisse, revelando Any com um sorriso radiante estampado em seu rosto. Esse sorriso, tão genuíno e acolhedor, tinha o poder de iluminar todo o ambiente e aquecer meu coração.

Diante dela, meus olhos capturaram cada detalhe de sua expressão, absorvendo a doçura de seus traços e a luz que irradiava de seus olhos. Seu sorriso era como um convite para adentrar em seu mundo, um convite que eu prontamente aceitava, deixando-me envolver pela energia contagiante que emanava dela.

Cada célula do meu corpo reagia à sua presença, dançando ao ritmo da felicidade que inundava o ar ao nosso redor. Em seus olhos, encontrei o reflexo do meu próprio contentamento, uma conexão silenciosa que falava mais do que mil palavras poderiam expressar.

Diante desse sorriso, percebi que não existia lugar no mundo onde eu preferiria estar naquele momento. Com Any ao meu lado, cada segundo era um presente a ser saboreado, um momento de pura magia que eu não trocaria por nada neste mundo.

Alfonso: Oi Any

Any: Oi

Ao cumprimentá-la com um beijo no canto da boca, senti a suavidade de seus lábios contra os meus, um gesto simples que enviava ondas de calor por todo o meu corpo. Aceitando seu convite, adentrei sua casa, seguindo-a pelo jardim até chegarmos a uma imponente porta de vidro que dava acesso a um espaçoso salão de jogos.

Ao adentrar o salão, deparei-me com uma cena inesperada: uma mulher e um homem, que presumi serem a mãe e o padrasto de Any, estavam ali. A mãe dela se aproximou, trajando uma camisa preta do Corinthians e segurando um taco de sinuca com firmeza, sua expressão era séria e fechada.

O encontro com a mãe de Any foi marcado por uma tensão palpável no ar, deixando-me um tanto desconfortável. Tentei manter uma postura cordial e respeitosa, aguardando para ver como a situação se desenrolaria.

Beth: Quem é você? E o que você quer?

Any: Mãe, este é o Alfonso, um amigo meu, Alfonso essa é a minha mãe Beth e meu padrasto Alberto

Alfonso: Prazer em conhecê-los

Eles me cumprimentaram, mas a mãe de Any me encarava dos pés à cabeça, com um olhar intimidador.

Beth: O que você quer com a minha filha? - batendo o taco de sinuca no chão.

Alfonso: Eu... Eu gosto muito da Any, e queria ter a oportunidade de conhecê-la melhor, de estar ao seu lado.

Beth: Saiba de uma coisa, rapaz, pela a  minha filha sou como uma onça. Se fizer algo para magoá-la, vou te caçar até o fim do mundo, e não medirei esforços para arrancar o seu pescoço.

Alfonso: Entendi, senhora. Pode ter certeza de que tratarei Any com todo o respeito e carinho que ela merece.

Beth: Ok, rapaz, fique à vontade... Any, por que não o leva para conhecer a casa?

Any apenas concordou com a cabeça, e juntos deixamos o salão de jogos. Senti um grande alívio ao sair dali. Ela me levou para conhecer a casa, e fiquei impressionado com a beleza e o tamanho do lugar. Passeamos por diversos cômodos, até chegarmos à salinha de televisão.

Any: Desculpa pela minha mãe - corada

Alfonso: Não se preocupe, está tudo bem...só não gostei do fato dela ser corintiana

Any: Ela é corintiana roxa

Alfonso: Bem, pelo menos podemos discordar em algo

Any: É, acho que é uma questão de rivalidade saudável.

Alfonso: Absolutamente. Mas e você? Como se sente?

Any: Sobre o quê?

Alfonso: Sobre tudo isso. Sobre nós.

Any: Sobre nós? Ainda estou tentando entender o que "nós" significa.

Alfonso: Se estiver afim, posso te mostrar

O toque suave de suas mãos em meu rosto enviou arrepios pelo meu corpo, enquanto eu me perdia em seu olhar. Senti-me envolvido por sua ternura e proximidade, e não pude resistir à tentação de colocar minhas mãos em sua cintura, trazendo-a mais perto de mim. Era como se nossos corpos estivessem se comunicando por meio desse contato, compartilhando emoções que as palavras não poderiam expressar. Foi um momento de conexão profunda e intimidade, que ficará gravado em minha memória para sempre. O beijo foi suave e delicado, como se cada movimento dos nossos lábios fosse cuidadosamente coreografado. Senti a maciez dos lábios dela respondendo ao meu toque, enquanto nossos corações batiam em uníssono. Suas mãos acariciavam gentilmente meu rosto, transmitindo carinho e ternura, enquanto eu a segurava pela cintura, trazendo-a ainda mais perto de mim. O tempo pareceu desacelerar, e por um momento, estávamos completamente imersos um no outro, perdidos no calor do momento. Foi um beijo que transcendeu o físico, expressando tudo oque estavamos sentindo.

Um Amor Inesperado (CANCELADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora