O Que Acontece Depois...

Quebra-Cabeças

28 de Setembro de 2021 1:30 a.m.

Uma imensidão vazia e fria jazia sobre os corredores do Templo, o mesmo estava em absoluto silêncio naquele momento, já que a maioria de seus habitantes, ou quase todos já não se encontrava no recinto, o ambiente do Templo cada vez que o tempo passava mais parecia deteriorado e podre, emitindo um cheiro desagradável de podridão, com ramos e musgo crescendo por todas as paredes. Os corredores se estendiam e se bifurcavam em mais e mais corredores que levavam a portas e salas vazias ou destruídas, aquele lugar pareceria mais com um labirinto do que com um Templo, entretanto, aquele silêncio ensurdecedor foi projetadamente quebrado com um estridente grito de insatisfação vindo de uma das infinitas salas.

Seguindo-se pelo corredor central do templo, leva a duas grandes e pesadas portas de metal enferrujado e envelhecido, por dentro, a sala e ampla e parece a mais conservado de todo o templo, seu tamanho séria de um raio de uma quadra de futebol e meia, se estendendo para o fundo numa escuridão vazia, se não fosse pelo incomum par de olhos brilhantes. Quanto mais se adentra está sala, ela vai ficando fria e seu clima vai pesando, nas paredes enquanto se caminha pela sala, pode-se perceber diversos símbolos e desenhos antigos que contam uma história, uma incomum história de um povo antigo que acreditavam em sete deuses misericordiosos, porém, tudo isso mudou quando esses então deuses se revelaram com uma grande ameaça para o mundo, os Sete Pecados Capitais da Humanidade, Ira, Inveja, Avareza/Ganância, Preguiça, Luxúria, Gula e Soberba/Orgulho.

Todavia, no dia de seu despertar e de sua queda, os pecados revelaram que entre eles haviam sim um oitavo pecado, conhecido como o maior pecado da humanidade, a Mentira, o mais forte, aquele que derivou também todos os outros pecados. Avançando mais pelo grande salão, ao fundo em fim se revela um grande pulpito circular, aonde em formado de meia lua, jaziam oito tronos, sete deles tendo grandes estátuas de pedra esculpidas atrás, com cada uma com um simbolo e representando um dos pecados, porém, o oitavo trono, esteja sendo o do meio não tinha uma estátua, porém, havia um pessoa, um ser sentado sobre ele, com as pernas cruzadas uma em cima da outra, um do cotovelos apoiado no braço do trono e segurando entre os dedos um cigarro quase no fim.

Mentira estava reconstado em seu trono pensativo, estava com a mesma roupa de quando foi despertado, porém, com leves mudanças, nada lá muito significativo, o mesmo mantinha os sapatos sociais pretos, a calça de veludo preta com os suspensórios por cima dos ombros, porém, estava sem a camisa branca social e a gravata vermelha, exibindo um físico atlético, com um peito trabalho e um tanquinho definido, porém, o mas estranho era o incomum desenho de um lobo de cor vermelha em seu pé da barriga, ele balançava o pé, pensativo, tentando compreender algumas coisas que estavam fora do lugar. A poucos instantes teria dispensado Anfitrião para ele cuidar de seus afazeres políticos, precisava ficar sozinho para pensar em seus próximos passo, já que, embora tenha sido despertado, ele não estava com cem porcento de seus poderes e precisava decifrar como conseguir desbloquea-los para continuar seus planos.

Em determinado momento, Mentira se levantou de seu trono caminhando a alguns passos a frente, deixando com o que o suspensórios e aíescorregassem de seus ombros e caissem pendendo para o lado, mas ele não se importou muito com isso neste momento, o rapaz agora olhava atentamente cada trono de pedra, tentando achar algo que decifra-se algo que revela-se todo o quebra-cabeça montado por ele, tentando esclarecer suas teorias quando uma ideia passou por sua cabeça, ele rodeou os olhos pelos tronos, percebendo que de alguma forma ele estava ligados as estatuas a suas costas e as formas em seus corpos, como a raposa do Avareza ou a cabra da Luxuria e assim o mesmo voltou a se sentar em seu trono e fechou os olhos, em poucos segundos, o ambiente envolta dele começa a se alterar, todo o ambiente começa a se dobrar e retorcer e depois volta tudo de volta para o lugar.