A magia do anel - Tomione

Salva pelo inimigo - parte 2

Passando pelos alunos Hermione não sabia o que dizer ou que fazer...Tom olhou de rabo de olho e pensou: "O que ela pensa que está fazendo?."

Em uma sala, ela aguardava os professores e eles discutiam em outra sala com a porta entreaberta, mas a garota já sabia o resultado.
— Não tem outra forma, ela vai ter que competir! O que vão pensar? O torneio não é um evento sério? - disse o diretor da Escola de Magia Uagadou.
— Ela vai competir e ponto final! - disse o Diretor de Hogwarts. _ Senhorita...- disse ele. —  Você terá que competir! Pelas regras...o máximo que podemos é auxiliar.
_  Não coloquei meu nome e nem pedi para ninguém!
— Impossível, mas mesmo que seja o caso, você terá que competir.
A castanha saiu da sala um pouco preocupada e percebeu que havia um garoto de cabelos pretos estava a esperando.
— Você vai competir, não é? Por que você se meteu nessa loucura, não tem medo de morrer?
— Não fui eu...alguém colocou...não sei quem foi. - disse preocupada.
— Como não sabe? Você não pediu? - disse Riddle.
— Não, óbvio que não! Por que ninguém acredita em mim?
— Não disse que não acredito, só quero entender para poder te ajudar. - disse se aproximando.
— Não se pode levar nada...nem varinha!
— Pode aparatar? -
— Acredito que sim...só não pode sair da plataforma, mas pelas regras do Torneio.
— Você é boa nisso! O que vale é regra do Torneio. Você não quebrará regra alguma de Hogwarts e nem do torneio.
É uma boa ideia, mas terei que treinar bastante.
— Posso te ajudar! Encontra-me na casa dos Gritos amanhã à noite!

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_ Mais uma vez, Jenson! - disse o garoto de cabelos pretos.
_ Não aguento mais. - disse cansada. _ Você precisa aprender a aparatar com mais rapidez...não sabe o que tem por lá!
_ Acredito que sejam dragões...lembra quando fomos à floresta?
_ Lembro...mesmo que seja o caso, você precisa ser mais rápida. A plataforma é pequena, não é tão grande.
_ Eu sei...o problema é que estou cansada.
_ Mas uma vez, ok? Será a última vez! 
_ Ok.

Hermione levou Tom para um local, que até ela desconhecia. Parecia Hogwarts em guerra. Estava toda destruída. Será que ela pensou em casa, ou seja, no passado?
_ Onde estamos? - disse percebendo que estava na ponta de um parapeito da escola. _ Nos tire daqui, se não eu vou tirar.

A garota ficou desorientada, mas voltaram para casa dos Gritos.
_ Que lugar você pensou?
_ Entre casa e Hogwarts...
_ Isso não é muito bom, precisa se concentrar se não pode se desentegrar ou pior parar entre o tempo e o espaço. Por favor, concentre-se.

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Hermione sempre tomava um suco matinal que estava em cima da cômoda, mas andava se sentindo um pouco mal desde que começou o torneio.

Todos estavam perto da plataforma, gritando, com bandeiras, tambores, apitos, cornetas, etc. Eles pulavam e gritavam nome das escolas. Hermione esperava sentada em uma das tendas, mas o mal estar não tinha passado. Não entendi o que estava acontecendo.

_ Ela viu Ellie entrando escondida.
_ O que está fazendo aqui?
_ Vim desejar boa sorte para minha melhor amiga! - disse beijando em sua testa.
_ Não estou me sentindo bem.
_ É normal ficar preocupada, sei que você é capaz. Eu confio em você.

A castanha permaneceu calada, não seria bom preocupar eles. Iria ficar tudo bem. Os outros campeões entraram na tenda.
_ Oi, prazer meu nome é Tayanne Mattos, sou da escola do Brasil. - disse uma garota de cabelos roxos, olhos de avelã e pele negra.
_ Prazer todo meu...- disse engolindo seco.
_ Quer pouco de chá, você deve estar nervosa, né? Está com cara horripilante.

Hermione até foi com cara da garota, mas achou a sinceridade dela mais legal.

_ É...
_ Toma isso vai melhorar...- disse dando pouco de doce.
_ O que é isso?
_ Doce de abóbora, com camomila, erva-doce, canela e alecrim.
_ Vão te deixar mais calma...além disso se estiver com alguma dor no estômago ajuda bastante.
_ Obrigada...esqueci que vocês do Brasil tem dons natos para plantas sejam da magia natural ou da magia moderna.
_ Meus pais eram curandeiros...então faz parte do meu dom, penso em fazer um estágio no Hospital ou na Ala Hospitar se me liberarem.
_Espero que consiga...- Hermione estava pouco melhor, mas ainda não estava bem...Ela bebeu pouco mais do suco que estava na cômoda. Na verdade, quase vomitou ele de volta, mas mesmo assim manteve a pose.

O ministro chegou com um saquinho, olhou para todos e disse para se juntarem ao lado dele. Hermione havia pego o dragão mais feroz de todos, chamado de Rabo-Córneo Húngaro.

Um por um foi fazendo a prova. A castanha correu e vomitou na lixeira, não sabia o que estava acontecendo. 

Ela estava suando quando entrou na arena. Seu estômago estava estranho demais e o dragão veio para cima dela, e ela correu para de trás de uma pedra. Hermione tentou respirar fundo para aparatar, mas não conseguia.

A plateia não entendia o que estava acontecendo. Ficava vibrando e pulando, alguns vaiando. Tom estava preocupado, mas tinha um plano B, caso acontecesse algo.

A garota tentou sair de trás da pedra, mas o dragão acertou a perna dela com o fogo e ela gritou de dor.

O garoto de cabelos pretos começou a se desesperar, olhou  para o saco e decidiu entrar na arena.

Hermione saiu de trás da pedra, mas o dragão a jogou para o lado e quando ia jogar o fogo nela, Tom apareceu com uma espada e acertou-o. O bicho recuou para trás. Ele conseguiu pegar a garota no colo, os professores não estavam entendendo o que ele estava fazendo ali.

Ela aparatou até o ovo dourado e pegou junto com Tom, em seguida, desmaiou.

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_ O que ela tem? - disse uma voz conhecida.
_ Ela foi envenenada. - disse uma das enfermeiras da Ala Hospitalar.
_ Como disse? - o professor Dumbledore.
_ Ela foi o que? Não comente nada sobre isso, faremos uma investigação. Não queremos atrapalhar o torneio. - disse o diretor.
_ Não é algo da bruxaria moderna, me parece algum tipo de planta do Brasil.
_  Envenenada? - disse Tom preocupado. _ Ela ficará bem?
_ Deixe ver sua mão garoto,
_ Não foi nada. - disse vendo a mão sangrar. _
_ Venha que passarei uma pomada.
Foi a espada, mas está tudo certo.
O professor saiu do local e o garoto sentou do lado da garota. Ele se aproximou dela e a beijou. Ela acordou sem entender nada.
_ O que houve, Tom?
_ Você desmaiou e alguém te envenenou.
_Como?
_ Parece que é alguma planta do Brasil.
_ Tem uma garota do Brasil que é campeã. Ela me deu um chá, mas não acredito que tenha sido ela.
_ Entendo, vamos investigar isso depois, mas agora. Você precisa descansar, porque não pode descumprir o contrato.
_ Você...por que fez aquilo?
_ Não podia ver você morrendo. Você não parecia bem...na arena. Não era a Jenson que eu conheço.
_ Obrigada, mas isso fará com que também faça parte do Torneio.
_ Eu já fui decretado.
_ Vou indo, vou deixar você descansar.
_Não, fica um pouco...quer dizer se você quiser.
_ Ela colocou corpo mais para o lado, ele pode deitar perto dela.
_ Eles estão ocupados demais com essa história.
Tom aproximou e abraçou a garota.
_ O que está fazendo?
_ Não posso te abraçar?
_ Pode...- disse virando-se para ele e beijando-o.
Uma mão de tom desceu pelo corpo da garota e continuou a beija-la.
Professor Dumbledore abre a porta, mas o garotos não viram ele parado. Ele pensou no seu amado e como tudo poderia ter sido diferente.