Capítulo 9

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Capítulo 9 - Pov's Jungkook

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Capítulo 9 - Pov's Jungkook

PRESENTE...

Park Jimin, li baixinho. Nascimento 28 de setembro, Egseulei... sem irmãos.

Sua vida estava detalhada página após página, as notas impecáveis e estatísticas de basquete e natação. Além de sua prisão e atividades desde que foi solto mais de um ano atrás.

Com exceção do motivo que o levou a ser preso - agredir um abusador de crianças que por acaso também era policial -, ele sempre foi um garoto exemplar. Sabia como se divertir, mas nunca foi além do limite como Yoongi.

Ele gostava de mulheres e homens, nenhum parecia odiá-lo por ser assim, da forma que odiavam Taehyung.

E ele poderia ser difícil, rude e assustador, mas nunca da maneira cruel como Namjoon era.

Jimin era o melhor dentre todos de seu pequeno grupo.

Até sair da prisão. Agora ele está diferente.

Nada de mulheres ou homens, pelo menos não publicamente. Nunca ingeria mais de uma bebida, a menos que fizesse no privado. E agora parecia que não era apenas mau, mas, sim, cruel às vezes.

Parei em uma fotografia dele tirada enquanto caminhava para Seul. O detetive o registrou na calçada, o paletó preto chicoteando contra o vento, a gola da camisa branca aberta, uma mochila pendurada no ombro e o cabelo negro destacando o olhar afiado e severo. Observei sua camisa, lembrando-me da sensação do homem por baixo quando vestia uma camiseta e um agasalho com capuz.

Cálido. Era disso que me recordava. Muito quente.

Fechei a pasta de arquivos, inspirando profundamente e enfiando-a debaixo do assento junto às outras.

Eu tinha visto meu irmão brincar com inúmeras pessoas, tratando-as como brinquedos insignificantes e depois descartando-as como lixo. Eu sabia quão horríveis os homens poderiam ser com quem estavam transando. E elas não só aceitavam isso, como voltavam pedindo mais. Imploraravam por isso, de fato.

Eu nunca seria assim.

- Onde diabos ele está? - Dav resmungou do banco do motorista, sacudindo as cinzas do cigarro pela fresta da janela.

Olhei pela janela do passageiro, tentando enxergar algum movimento na casa de tijolos pretos através dos filetes de gotas de chuva que deslizavam pelo vidro. Havíamos chegado há quinze minutos, e enviei uma mensagem informando que estávamos aqui. Mesmo que não tenha respondido, eu sabia que ele estava em casa. Seu Audi RS7 estava na entrada da garagem, embaixo de uma árvore, sendo emporcalhado por todas as folhas que se desprendiam na chuva.

Verificando meu telefone, vi que agora eram oito e quinze. Se ele não saísse de casa em breve, eu iria embora. Tinha outras coisas para fazer além de esperar por ele.

Oculto (2) {pjm+jjk}Onde histórias criam vida. Descubra agora