Capítulo 7

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Capítulo 7 - Pov’s Jungkook

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Capítulo 7 - Pov’s Jungkook

PRESENTE…

— Eu não faço parte do acordo. — olhei para Kwang sentado do outro lado da mesa dele. — Você pode enviar Lev ou Dav ou qualquer outra pessoa para trabalhar para ele.

— Sim… — meu pai riu baixinho, deixando escapar algumas baforadas de cigarro antes que soprasse o resto. — Porque é exatamente isso que ele quer de você, não é? Limpar banheiros em seu dojo e bancar o guia dele por aí.

Levantei o queixo perante seu sarcasmo.

— Ele não me quer por… — respirei fundo, hesitando. — Para isso. E se for essa intenção, ele não vai conseguir nada de mim.

Jimin podia muito bem querer que eu ficasse de quatro, prostrado, mas meu pai pensava diferente. Na cabeça dele, se Jimin estava exigindo minha presença, em particular, então ele me queria para nada mais que diversão.

E isso ele não ia ter, porra.

Kwang não sabia que eu havia conhecido Jimin há muito tempo. Não fazia ideia de que já fui uma espécie de joguete na mão dele. Porém, me recusei a ser um objeto em suas mãos. Ou seu brinquedinho.

— Você fará o que for preciso. — ele disse.

— Eu não vo…

— Você vai fazer exatamente o que eu mandar!

Cada músculo do meu corpo retesou. Cerrei a mandíbula, obrigando-me a manter a boca fechada. Uma camada fina de suor recobriu minha testa.

Taehyung.

Tudo isto era por Taehyung. Ele era a única razão pela qual fiquei nesta casa. Lembre-se do jogo final. Encontre-o, traga-o para casa e mantenha Jimin e o resto daqueles desgraçados longe dele.

Os olhos inexpressivos do meu pai se apartaram de mim, desviando totalmente a atenção. Jimin estava certo a respeito de uma coisa… Eu só era valioso para Kim Kwang se servisse para algo. Soube disso no exato instante em que pisei neste escritório assim que cheguei da reunião com Jimin. Sempre soube meu valor aqui.

Um garoto gay era como uma mulher nessa casa: nunca era bom para muita coisa. Então fiz o que estava ao meu alcance para que ele e meu irmão se esquecessem desse fato.

Kwang levantou-se da cadeira e caminhou lentamente ao redor, o vento noturno uivando do lado de fora das janelas do escritório. Ao ficar à minha frente, ele se recostou à mesa, um pouco mais relaxado enquanto me oferecia um olhar condescendente.

— Você tem sido muito útil — disse ele, soprando uma baforada antes de recolocar o charuto no cinzeiro. — Você é inteligente e demorou muito tempo para ganhar a minha confiança, mas conseguiu. Sei que posso contar com você. Seu mundo inteiro é Taehyung.

Por mais que fosse verdade, não era nem um pouco lisonjeiro ouvir isso. Meu irmão era meu mundo. Mas da mesma forma que o amava mais do que qualquer coisa na vida, ainda assim, detestava a maneira como meu pai dizia isso.

Oculto (2) {pjm+jjk}Onde histórias criam vida. Descubra agora