Capítulo 13

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Um mês depois... Gente eu admito, tava sem um pingo de vontade de ler ou escrever alguma coisa. N se preocupem que agora eu to, voltei

 N se preocupem que agora eu to, voltei

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Capítulo  13 - Pov’s Jungkook

Noite do Diabo - 6 anos atrás…

Jogando as chaves na mesa, fechei a porta e atravessei a sala, fechando as cortinas. Tirei a blusa de moletom, os sapatos e vasculhei a gaveta de cima da cômoda de Taehyung, pegando uma boxer e uma camiseta. Bocejando, entrei no banheiro, sentindo o piso de mármore branco fresco e suave sob meus pés.

Meu irmão não estaria em casa até pelo menos o amanhecer. Jimin ainda estava planejando ir ao Vatican hoje à noite? Ele deve ter conseguido a chave depois da nossa conversa hoje de manhã, antes de saber que havia me encontrado de novo. 

Eu odiava a ideia de ele ir sem mim.

Depois de jogar minhas roupas no cesto, vesti-me com as de Taehyung, lavei o rosto, escovei o cabelo e saí do banheiro, apagando a luz na saída. 

Arrastei-me para a cama, agarrando o travesseiro e o abraçando quando estendi a mão e desliguei o abajur. O quarto ficou escuro, o sutil zumbido do ar-condicionado fluindo pela casa e me tranquilizando. Minha respiração desacelerou e meu batimento cardíaco se acalmou. 

Jimin provavelmente estava com muita raiva de mim. Ele não tinha motivos para não acreditar em Taehyung. Talvez esteja se sentindo traído, enganado e ficou chateado. 

Irritado o suficiente para pensar que deveria ficar com a garota que já conhecia, em vez daquele que não fazia ideia de quem era. Talvez eles acabassem dividindo o quarto de hotel hoje a noite. 

E, por alguma razão, apreciei a pontada de dor que aquilo causou no meu peito. A raiva era mais fácil de lidar, e quase desejei que ele corresse pra ela. Isso o tornaria exatamente o mesmo tipo de homem ao qual estava acostumado. Egoísta, hipócrita e ganancioso.

Se ele me desapontar, eu poderia deixar de desejá-lo, certo?

Eu tinha Taehyung, afinal, e aqui, eu era o rei, pelo menos. Ele nunca trouxe ninguém para seu quarto. Nunca me expulsou para que pudesse ter privacidade. Este era o nosso espaço e nenhuma outra pessoa estava acima de mim na sua vida. 

Eu só precisava me satisfazer com o que já tinha.

Bocejei novamente, minhas pálpebras mais pesadas a cada segundo.

Mas então ouvi a porta atrás de mim se abrir e o chão ranger. Virei a cabeça por cima do ombro, tenso quando vi uma figura alta e sombria se movendo em direção à cama. Dava para vê-lo já tirando a camisa enquanto pairava acima de mim.

— Você já está em casa? — comentei, permanecendo imóvel.

Mas ele apenas respondeu:

— Shhh… — e não pressionei mais quando virei a cabeça, olhando para o escuro.

Oculto (2) {pjm+jjk}Onde histórias criam vida. Descubra agora