Capítulo 12

94 19 9
                                    

Capítulo  12 - Pov’s Jungkook

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Capítulo  12 - Pov’s Jungkook

PRESENTE…

Um toque estridente perfurou o ar na manhã seguinte, e eu me levantei sobressaltado, apalpando a cabeceira da cama em busca do meu celular. Ele quase caiu para o lado, pendurado pelo cabo do carregador, mas agarrei-o a tempo enquanto tentava me livrar do sono. O nome de Kwang apareceu na tela. Atendi imediatamente.

— Jeon — disse. pigarreando quando me sentei no colchão. 

— Um mensageiro levará o contrato ao dojo esta manhã. — informou. — Certifique-se de que seja assinado.

Esfreguei o rosto, tentando acordar. Porra, eu não deveria ter comido aquela refeição noite passada. Eu tinha mais energia quando comia menos.

— Já disse que acho que ele não tem nenhuma intenção de assinar. Ele queria ter acesso ao Vatican, porque acha que Taehyung está lá. Ele está só nos sacaneando. 

— Estou pouco me lixando para o plano dele. — meu pai disse, ríspido. — Ele plantou, vai ter que colher.

Jimin não ia assinar o maldito contrato. Eu não tinha certeza do que ele queria comigo - acho que nem ele mesmo sabia -, mas definitivamente percebi que Jimin não gostava de fazer as coisas de maneira errada. Depois do que ouvi ontem à noite, ele nunca se casaria com alguma desconhecida, muito menos gostaria de explicar ao pai que acabara de se vincular com Kim Kwang. Meu pai e o dele não se cruzavam com frequência, e apesar do fato de os filhos terem sido bons amigos uma vez, eles se odiavam. 

— Taehyung não está no Vatican, não é? — averiguou. 

Levantei indo até a cortina esfarrapada e contemplando a chuva pela janela.

— Como eu disse, acho que ele esteve lá em algum momento, mas parece ter desaparecido agora.

Ele tinha vários esconderijos na cidade. Se esteve, lá teria nos visto a tempo de fugir. 

— Você me diria se ele te ligasse, não é? Ou se o tivesse visto? — pressionou com um tom ameaçador. Dava para ver que ele estava nervoso. Taehyung era uma bomba-relógio e ele não sabia mais controlá-lo. — Sei que você é leal a ele, mas sou eu quem paga seu salário. Você só está protegido graças a mim, garotinho. Lembre-se disso.

Soltei a cortina, sentindo a raiva rastejar.

— E você só tem poder sobre ele ainda por minha causa. Lembre-se disso.

Fechei imediatamente os olhos, lamentando ter aberto a boca. Merda.

Meu pai ficou calado. Eu o respondi dessa forma somente uma vez. E bastou para que eu aprendesse onde era o meu lugar.

Respirei fundo, acalmando a voz.

— Estamos juntos nessa. — assegurei a ele. — Não se preocupe, e confie em mim para saber exatamente o que fazer. Conheço Taehyung melhor do que ninguém, e vou levá-lo para casa.

Oculto (2) {pjm+jjk}Onde histórias criam vida. Descubra agora