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Estados Unidos, que um dia foram vistos como a nação mais poderosa do mundo ocidental, não conseguiram suportar os massivos ataques soviéticos que vieram do norte e de toda a sua extensão territorial.
Em pouco mais de seis meses de confrontos sangrentos, a vasta terra americana foi devastada. Suas cidades, agora eram pilhas de escombros fumegantes, onde a única coisa que restava era a bandeira vermelha.
Lugares que antes eram ícones da democracia e da liberdade, como a Casa Branca, o Memorial Lincoln, a Galeria Nacional e o Capitólio, haviam se transformado em montanhas de destroços. O próprio Distrito de Colúmbia, uma vez um centro de poder, agora se assemelhava a uma cratera.
Não há mais vestígios dos marcos que representavam o poder e o progresso americano. Onde antes existia uma capital, agora só havia um vazio angustiante. A nação havia sucumbido ao totalitarismo comunista, e com ela, toda a esperança.
A Europa também não resistiu, rapidamente se tornando um campo de batalha, incapaz de deter a máquina de guerra soviética após a queda dos americanos. Mesmo a Grã-Bretanha, que havia sobrevivido a bombardeios nazistas, não pôde suportar a pressão dos incessantes ataques aéreos e navais vindos do Leste. Londres e outras grandes cidades agora eram apenas cratera após cratera.
Os países europeus caíram um após o outro, sem chance de defender seus ideais diante da avassaladora força dos tanques T-72 e dos mísseis SS-20. Nem mesmo as ilhas remotas do Pacífico ou as estepes da Ásia conseguiram resistir à invasão.
Moscou, após anos de preparação, lançou suas frotas anfíbias e divisões blindadas, subjugando povo após povo sob a força bruta de sua maquinaria militar. A bandeira do socialismo agora se estendia sobre cada palmo conquistado.
Agora, o último bastião de resistência no continente americano: Brasil, enfrenta seus momentos mais sombrios. A intensificação dos ataques do flanco norte pela recém-formada "Colômbia Soviética" e o assédio militar do leste pelo Atlântico e pela Amazônia tornaram-se uma realidade aterradora. As forças especiais vermelhas infiltram-se pacientemente, e a sensação de derrota é eminente.
Os governos democráticos parecem carregar o peso do mundo em suas costas, tentando desesperadamente preparar suas populações para o impacto final que se aproxima. A marcha implacável da máquina soviética em direção à dominação total é inegável, e não há sinais de resistência capaz de detê-la. Desde os dias sombrios da bolchevização da Rússia, seu desejo expansionista sempre foi claro, aguardando pacientemente o momento para engolir o mundo em seu palácio.
Em 2026, diante da esmagadora hegemonia soviética sobre a Europa e Ásia, e do controle total sobre o solo americano, é difícil não se sentir afundar em resignação. Não há mais redutos defensáveis contra essa máquina de morte. A esperança parece ter se esvaído.
A última centelha de resistência está prestes a se apagar, e logo a noite completa do totalitarismo se abaterá sobre todos os cantos do mundo, envolvendo-o sob a bandeira comunista, apagando para sempre a liberdade.
Sob a sombra da foice e do martelo, a humanidade poderá esquecer seu passado de bravura e ideais, tornando-se uma massa amorfa, à mercê de uma tirania maior e mais opressiva do que qualquer outra já vista. A escuridão será total, e restará apenas a máquina de destruição, movida por um desejo insaciável de poder, guiando um rebanho de almas mortas e corações gelados.
Assim, sob o jugo soviético, a raça humana continuará sua marcha pelo mundo, lentamente corrompida em sua essência, tendo trocado seu espírito pelo sangue frio da obediência.
O homem ainda existirá, mas sua alma terá sido destruída para sempre.
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;Nicolas
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O Final Vermelho: A Ascensão - [URSS x Brasil]
Ficción histórica" A loucura está se espalhando em você, e eu não posso em sã consciência deixar você sair daqui novamente. " Eu pronuncio meu último monólogo neste mundo, onde a desolação se tornou a única coisa restante. Os Estados Unidos, uma vez um farol de espe...