CAPÍTULO 52

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Melissa Santos

Já havia se passado um mês que eu e Gabriel estávamos juntos, e não, ele não parou de fazer merda. As vezes ele pisava feio na bola, mas eu vi que ele estava tentando mudar e com as mudanças sempre vem os erros, então resolvi dar um desconto.

— Acho que o Sr. Thompson não gosta muito de vocês. — Gabriel disse entrando na sala e sentando-se na mesa do professor, os olhos de Jennifer brilharam. — Ele sempre arruma uma desculpa para sair daqui, já perceberam? — Alguns alunos riram. — Deve ser por causa daqueles panacas fazendo guerra de bolinha de papel lá atrás. — Gabriel apontou para alguns idiotas do time.

-Pô, Barbosa. A gente sabe que tu é tão zoeiro quanto a gente. —Um garoto disse rindo e em seguida uma bolinha de papel veio parar em minha cabeça, vire-me para trás e lancei um olhar furioso para o filho da puta, mas nem precisei falar nada.

-Sai da sala agora, seu zé ruela. -Gabriel disse.

—Calma, Bar... Sr. Barbosa, foi sua uma bolinha de papel. — Falei para Gabriel, que me ignorou.

- Larga daqui de uma vez. —Gabriel disse e o garoto não se moveu, ficou parado em sua classe, em seguida, outra bolinha voou acertando Jennifer.

-Gabriel, acertaram em mim também. — Ela reclamou.

- Acontece. — Ele deu de ombros.- Mas e aí, mangolão. Vai sair ou eu vou ter que te tirar a força? — Ele se referiu ao garoto.

-O idiota do Marcos acertou em Jennifer e você não mandou ele vazar.—O garoto disse firme, Jennifer olhou para mim com uma cara mais horrível do que o normal, segurei a vontade de rir.

– É que você é especial. — Gabriel disse e a turma riu. — Agora vaza.

O garoto levantou-se troteando e saiu super bravo pela sala, olhei para Gabriel e revirei os olhos, não precisava de tudo isso.

- Algum problema, Melissa? — Ele disse apoiando as duas mãos em minha classe e logo deu um sorriso lindo.

-Não precisava tudo isso. — Falei o mais baixo possível, pois os olhos de todos os alunos estavam em nós.

— Ah, aquele cara está sempre enchendo, só mandei ele ir tomar um ar.— Gabriel deu de ombros e voltou para a mesa grande do professor se sentando nela. — Então, só para constatar que o Sr. Thompson deixou atividade. — A sala fez um barulho de descontentamento em uníssono.- Página 233 do livro, bora fazer essas porras. - Todo mundo o olhou na hora que ele disse palavrão.

-O que é? Nunca disseram palavrão na vida? - A sala riu.

-Até os palavrões ficam lindo quando saem de sua boca. — Jennifer soltou essa e logo recebeu outra bolinha de papel na cabeça, Gabriel riu.

-Obrigado. - Ele agradeceu ao atirador.

-Nossa, Barbosa. Antes você não era tão mal assim. — Ela disse com a ponta do lápis na boca como se tentasse seduzir, eu já estava louca para me levantar e dar mais uma lição naquela garota, mas me contive.

-Qual a página mesmo? — Perguntei abrindo o livro.

-233. - Ele disse simples. — Mas preferia que fosse 69. — Ele piscou para mim e puta que pariu, ele queria foder com tudo mesmo.

O ignorei era o melhor à se fazer.

-Você voltou bem ousado, não acha?—Uma loirinha disse com uma voz super sedutora.

-Eu sempre fui assim, você que não percebeu. — Ele piscou para ela.

-Voce está em algum tipo fe relacionamento sério? — Uma garota perguntou e eu a olhei rapidamente edepois olhei para Gabriel.

POSSESSIVE / Gabriel Barbosa Onde histórias criam vida. Descubra agora