CAPÍTULO 46

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Melissa Santos

-Você está bem mesmo? - Perguntei assim que Gabriel saiu do banheiro e deitou na cama novamente. está sentindo mais nada? Não

-Eu tô bem, já disse.

-Desculpa se eu me preocupo com você.

-Tá, eu te perdoo.

-Aqueles garotos trancaram vocês aqui? Eles são loucos. - Uma enfermeira entrou no quarto de repente.

-Amém, agora eu posso sair. - Falei. -Aliás já vai acabar o horário de visita.

-Sim, daqui há dez minutos para ser exata. - A enfermeira simpática sorriu, olhei para Gabriel e ele devorava os peitos dela com os olhos.

-Nossa, acho que eu estou passando muito mal... - Ele começou a se fazer.
-Será que você poderia me ajudar? Gabriel disse para a enfermeira.

-O que aconteceu, senhor Barbosa?

-Não sei, acho que sua beleza me tonteou um pouco. -Desculpa, Lindalva. Filho da puta.

-Nossa, assim eu fico até sem graça. A enfermeira começou a dar mole e eu já estava ficando irritada, então resolvi sair dali, antes que desse merda.

-Não vai nem dar tchau? — Gabriel implicou ao sentir o meu ciúmes.

-Morre! - Falei e saí, logo batendo a porta com força.

***

-Vamos para casa, Melissa – Meu pai disse. - Lindalva disse que irá ficar aqui até Gabriel ter alta. Qualquer coisa nós viemos busca-la.

-Sim, querida, vá descansar. — Ela disse.

- É disso que eu estou precisando, ir para a casa. — Falei. — Não consigo nem mais respirar o mesmo arque seu filho. — Sem querer deixei escapar.

-Aconteceu algo? — Ela perguntou.

-Não, não. – Falei. — Vamos, pai?

-Sim. - Ele disse. — Tchau, Lindalva. Qualquer coisa, ligue. — Ele disse se despedindo dando um breve selinho nela, eu ri.

-Muito melhor que Amanda, você não acha?

- Já disse para não tocar no nome dela.

-Ok, desculpe. — Falei levantando as mãos em rendimento.

Cheguei em casa e fui direto para meu quarto batendo perna, eu estava com raiva por Gabriel ser assim, tão pau no cu, prometi à mim mesma que iria paar de correr atrás dele e ser trouxa, agora as coisas iriam mudar.

-Tudo bem, Melissa? — Meu pai perguntou ao sentir algo errado.

-Tudo ótimo. — Fui sarcástica e em seguida bati a porta do quarto com força, já era tarde e mesmo assim eu resolvi tomar um banho para ver se eu me sentia mais leve e quando dei-me por mim, uma saboneteira toda enfeitada e delicada que eu havia ganhado em algum aniversário estava quebrada no chão.

Não me culpe, culpe meu ódio.

Atirei-me em minha cama tentando pensar o menos possível, pois se eu ficasse pensando muito em coisas alheias, logo meus pensamentos estariam em Gabriel e isso era o que eu menos queria, então procurei fechar minha mente, por mais difícil que isso fosse e em seguida, adormeci.

-Oi, Melissa. — Ouvi aquela voz irritante enquanto eu estava sentada em uma daquelas enormes mesas do refeitório com Marília e Ben..

-O que você quer, Jennifer? — Fui rude.

-Nada... Só vim te dizer que, você se achou a esperta, pensando que iria ficar com Gabriel, mas no final, ele nem quer saber mais de você. — Ela riu.

POSSESSIVE / Gabriel Barbosa Onde histórias criam vida. Descubra agora