18 - BLOQUEADORA DE PAU...

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Sarawat

Melhor dia fodido, pensei, e depois ri para mim mesmo. Sem trocadilhos. Mas quando me sentei contra o couro aveludado do assento, com o ar fresco me atingindo no rosto, e o homem sexy sentado ao meu lado ao volante, minha mente voltou para lá, de volta ao maldito Tine no meio de um deserto, inclinado sobre seu carro, com o sol batendo no meu pescoço.
Deus! Será que havia uma visão mais quente do que ver meu pênis afundar em seu buraco apertado...

"No que você está pensando?"

A voz dele me tirou do meu sonho molhado, e quando eu abri meus olhos, ele está sorrindo para mim.

"Você está lambendo seus lábios."

"Estou?" Perguntei. "Apenas pensando em sua bunda.

"Minha bunda? O quê, especificamente?"

"Fodê-la. Prová-la. Mordê-la. Lambê-la..."

"Jesus, Sarawat." Tine disse, tocando a sua virilha.

"Você perguntou. Mas se você quiser detalhes, vou apenas dizer que estou pensando no quão quente foi cumprir essa sua fantasia. E adivinhe! Você precisará me dizer outra fantasia em sua lista para que possamos realizá-la."

"Hmm. Talvez devêssemos seguir primeiro a sua fantasia."

"Uh... Isso vai ser meio impossível agora, a menos que você tenha um desejo ardente de me possuir na frente de um monte de perseguidores com câmeras. Eu acho que o que acabamos de fazer pode ser classificado como ser fodido em público, então consideremos que a minha também foi atendida parcialmente."

Os olhos de Tine viraram para os meus, e o calor abrasador deles ainda está em chamas.

"Quero poder te beijar agora mesmo."

Eu segurei seu olhar até ele ter que olhar para a estrada, e mesmo assim eu continuei a vê-lo quando uma variedade de emoções cruzou seu rosto, uma por uma. Felicidade. Culpa. Arrependimento. Paz. Luxúria. Raiva.

É estranho... Nunca entendi por que algumas pessoas tinham que esconder quem realmente são dos outros. Felizmente, eu nunca me importei com o que alguém pudesse pensar de mim, e mesmo quando eu conheci minha família, eles são tão abertos, que eu nunca tive que lidar com a luta que pessoas como Tine passavam diariamente.

E agora que estamos tão entrelaçados, senti um pouco como se estivesse sendo empurrado para o armário também, e embora não posso imaginar viver minha vida desse jeito, também não poderia imaginar não querer o homem ao meu lado com todas as fibras do meu ser.
Se ele está disposto a colocar sua carreira em risco por mim, estou disposto a fazer o que fosse necessário para ficar ao seu lado. E se estivéssemos no deserto, eu teria me debruçado sobre o console e beijado seus lábios, mas, como estamos a cerca de meia hora de distância do meu apartamento e, embora o tráfego estivesse fluindo, ainda havia muitos carros, muitos olhos possivelmente curiosos.

Estou sentado em cima das minhas mãos apenas para me impedir de unir meus dedos ao dele, ou pior, passar minha mão ao longo de sua coxa dura e sobre seu pênis.

"Quando eu te deixar, você ainda vai pegar um táxi para a minha casa?" Tine perguntou.

"Sim, isso parece perfeito."

"Você sabe…"

"Sarawat! You need a little sunshine in your life. You need a little sunshine in your life!"

Tine começou a rir quando meu celular tocou.

"Agradeça que não tocou mais cedo, ou iria arruinar o momento."

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