• Paz

3 1 0
                                    

• Felix

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Felix

Eu e o Kaito estávamos brigando muito mais desde aquela briga e por conta disso, nós perdemos um amistoso.

— Já chega! — Asahi estava brigando comigo e com Kaito.

— Eu estou cansado dessas brigas de vocês dois! Perdemos por causa disso, porque o Felix não quis levantar para o Kaito! — Asahi parecia furioso.

— Viu? É tudo culpa do Felix! Ele nunca levanta para mim — Kaito disse.

— Por que você não vai se fuder?! Talvez eu não levante para você porque você é um péssimo atacante! — Eu retruquei. Kaito começou a crescer para cima de mim e eu fiz o mesmo.
Quando estávamos com os rostos perto demais. as bochechas de Kaito coraram e ele se afastou, isso sempre acontecia e eu ignorava.

— PAREM!! — Asahi gritou — Os dois estão fora do time até ficarem em paz.

Paz? Como eu vou ficar em paz com alguém que não liga para os sentimentos das pessoas? Como ficar em paz com quem não reconhece os próprios erros?! Isso é impossível.

— Que merda! Isso é tudo sua culpa! — Kaito gritou logo depois que saímos da quadra.
Ele estava chorando, e eu sei muito bem o motivo.

O vôlei para o Kaito é uma "salvação", pois é o que distrai ele de todos os problemas envolvendo sua família, já que ele não tinha uma relação boa com sua mãe.

— Você é um bebê chorão! Isso ainda não significa que não podemos treinar em outro lugar, idiota. — Eu disse virando a cara, tentando não demonstrar a preocupação estampada no meu rosto e o rubor em minhas bochechas, pois Kaito ficava tão fofo com raiva, principalmente, quando seus olhos e suas bochechas ficavam vermelhas.

— Hum, isso é verdade... — A voz de Kaito estava falhando por causa do choro.

— Agora pare de chorar, você parece uma criança. — Eu disse e Kaito não falou nada.

— Tenha uma boa noite, Felix. — Por algum motivo eu fiquei triste de ver Kaito dando as costas para mim novamente, como se falasse adeus.

— Espera! — Eu segurei o braço de Kaito, nem eu sei direito o motivo, foi um impulso. Senti faiscas quando toquei nele e havia borboletas em meu estômago, mas deve ser apenas algo da minha cabeça.

— É... Sua mãe não está em casa hoje? — Eu perguntei tentando ser simpático.

— Está, por quê? — Ele respondeu seco e isso me fez ficar com raiva, mas eu me controlei.

— Ela pode brigar com você quando você contar o que aconteceu... Dorme na minha casa, a Sakura e minha mãe vão ficar felizes em te ver. — Eu disse soltando o seu braço e Kaito assentiu.

Finalmente chegamos na minha casa e minha irmãzinha já estava me esperando - foi o que eu pensei.

— Mãe!! O Kaito está aqui! — Sakura disse e foi correndo abraçar o Kaito.

— Nossa... E eu pensei que eu era importante. — Eu fiz drama e minha irmãzinha revirou o olho.

— Seu dramático. — Facada em meu peito, que dor, Deus!! Me leve, senhor...

— Kaito! Que bom te ver, querido. — Minha mãe apareceu na porta.

— Que saudade de vocês! — Kaito respondeu, entrando na casa.

— Por que você nunca mais venho aqui? Faz anos... — Sakura perguntou triste.

— Ah, eu-

— Ele estava ocupado por um tempo, apenas. — Eu respondi antes que Kaito terminasse sua frase e ele me olhou confuso.

— É, foi isso... — Kaito respondeu.

— Vocês devem estar cansados, podem ir para o quarto descansar enquanto eu faço a comida. — Minha mãe disse com um sorriso no rosto e eu puxei o Kaito até o meu quarto.

— Impressionante, mesmo depois de anos o seu quarto não mudou nada. — Kaito disse enquanto olhava o meu quarto inteiro, mas eu só conseguia prestar atenção no quão gostoso ele ficava com as coxas de fora, elas eram grossas e estavam vermelhas por conta do frio, seria bom para lamber.

Eu agi pelo impulso e fui para cima de Kaito, empurrei ele na cama e antes que ele pudesse reagir, eu subi em cima dele e o beijei, foi um beijo intenso e com muita vontade, parecia que nós dois estávamos esperando por isso a muito tempo.

— Felix? Ei!! — Eu acordei dos meus pensamentos e vi Kaito me olhando, ele estava perto de mim.

Não acredito que pude pensar essas coisas com o garoto que eu odiava... Ainda mais com o Kaito.

Minhas bochechas estavam muito vermelhas, eu conseguia sentir, e eu não conseguia olhar para o rosto de Kaito.

— Você está bem? — Kaito perguntou se aproximando e a cada passo para frente que ele dava, era um passo para trás meu.

— S-Sim, eu estou. — Eu fui em direção a cama o mais rápido possível.

— Meninos!! — Minha mãe gritou e eu agradeci aos céus por isso.

Saí correndo do quarto e fui em direção a cozinha.

Kaito apareceu logo depois atrás de mim.

Faísca ; yaoiOnde histórias criam vida. Descubra agora