𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟒

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—Oque foi?! Parece que viu o capeta — a pessoa deu uma leve risada. 

—É que achei que o senhor já tinha ido embora, já faz duas horas desde que tu foi embora tio — falou Norman. 

—Eu gostei do bosque e resolvi ficar um pouco mais, entende — falou com um sorriso em sou rosto, como Marcos sempre falava; “Um look nunca está completo sem um largo sorriso”.

—Han... Então não deve ter problema em anda no bosque a noite — Falou olhando o chão pensando na única pessoa que já amou na vida. 

—Oque ouve para o meu sobrinho favorito está tão tristonho? — Perguntou Marcos. 

—É a Charlie... — falou sem se conter e voltou a chorar. — E-Eu á amo só que ela não me ama do mesmo jeito! — Norman chorava muito enquanto falava. 

— Eu sei de um jeito de fazer tudo que você tá sentindo para de doer... — ele fala colocando a mão no peito dele onde ficava o coração. 

—S-sério! — fala entre soluços. 

—Sim! — fala com um sorriso malicioso em seu rosto. 
Norman estava tão desolado que aceitaria qualquer coisa. 

[ ... ]

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𝐂léo estava olhando o seu caderno de desenho até que a criança volta. 

—𝘾𝙤𝙧𝙧𝙖! 𝙀𝙡𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙖́ 𝙚𝙢 𝙥𝙚𝙧𝙞𝙜𝙤! 𝘼𝙣𝙙𝙖! 𝙀𝙡𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙖́ 𝙚𝙢 𝙥𝙚𝙧𝙞𝙜𝙤 — Não era necessário ser um gênio para saber que ela estava falando do Norman. Ela nem falou nada apenas pegou uma lanterna, um casaco e saiu, Charlie viu que Cléo tava saindo e foi atrás. Miguel não estava lá por que ele tinha visto o amigo conversando sozinho, e resolveu segui-lo, Manuela estava dormindo. 

—Cat! oque ouve? — perguntou Charlie.

—O Norman tá em período! — Falou enquanto corria com a lanterna ligada, mostrando o caminho.

—Como assim?! — Charlie não estava entendendo nada. Ao encontrar Norman ele estava parado na frente de um pequeno penhasco que tinha naquela região, elas também viram Miguel lá ele estava tentando fazer o amigo sai dali. 

—Norman! Sai dai! A vida é muito boa para você se mata! — falava Miguel preocupado com o amigo. 

—Se eu fizer isso eu vou para de sentir essa dor! Nem todo mundo tem sorte no amor igual você! — Falou Norman. 

—Norman, não pule dai, você sabe que todos aqui te amam muito, você tem que ser forte, segui em frente — disse Cléo dando alguns passos na direção de Norman, a cada passo que ela dava ele dava um para trás, ficando mais perto do penhasco, notando isso Cléo para ali mesmo. 

—Não importa! Eu não me importo com isso! Eu só PRECISO MORRER — falou Norman indo ainda mais perto da ponta do penhasco. 

Enquanto todos estavam surpresos com a reação de Norman, Charlie se pronunciar. 

—Norman! Sai daí, você não pode morrer tão jovem! Me desculpa se te fiz sofre! — Charlie falava preocupada com o amigo. 

—Eu não me importo! — ao fala isso Norman não era mais ele, os olhos dele ficaram completamente brancos e um enorme sorriso distorcido que ia de orelha a orelha, apareceu em seu rosto. 

—Oque tá acontecendo?! — Perguntou Miguel esperando um delas responder. 

—Ele ta possuído! Ta meio na cara né! — Falou Cléo. 

𝐎 𝐛𝐨𝐬𝐪𝐮𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora