Capítulo 21

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️⚠️Só lembrando que esse é um dark romance
Não leia se não se sentir confortável
A seguir, cenas fortes.
Volte aos avisos de gatilhos,
se necessário.⚠️

Essas feridas parecem não curar
Essa dor é muito real
Existe tanta coisa que o tempo não pode apagar

My Immortal - Evanescence

Enzo

Seguimos em direção ao galpão que a BRATVA ocupa, a informação foi passada pela Ruth e ela com certeza sabe que estamos a caminho. Eu vou matar essa puta.

- A Gio é inacreditável! - esbravejo para Lorenzo - não acredito que ela caiu nessa armadilha tão amadora
- Porra Enzo! Você que não é respeitado, a Emma jamais faria algo assim, eu prendo ela num quarto antes de pensar nisso
- Merda! Tudo bem, depois penso no castigo. Agora vamos decidir como tudo vai ser

Passamos os próximos minutos criando um plano cheio de brechas, não gostei do Lorenzo se colocar em perigo acompanhando, ele deveria ficar na sede aguardando. De qualquer forma, a decisão é dele.

Damos o nosso melhor com as informações que temos. Estamos cercando todo o lugar com mais de cem homens. Temos atiradores posicionados em cada canto, mas o local ser totalmente fechado só dificulta tudo. Não temos ideia do que encontraremos do lado de dentro.

Vamos invadir, mas o risco de algo dar errado é maior do que dar certo. Não sabemos o que esperar e em quantos são. O pior de tudo é que eles tem Pietro e Gio como reféns. Porra! Estou desesperado.

- Você precisa se acalmar, caralho. Ou vai por tudo a perder antes de tentarmos - O dom reclama
- É minha esposa e meu melhor amigo lá ! - exclamo irritado - difícil me concentrar nessa situação
- Foda-se. Também é meu amigo e minha irmã. Mas precisamos manter a frieza necessária, ou vamos perder os dois - o tom de Lorenzo é sombrio
- Tudo bem - respiro fundo assim que o carro para - espera aqui, vou com os soldados até lá.
- Vou ficar aqui e acompanhar cada movimento de vocês pelo GPS. Traga eles de volta! - É uma ordem que não desejo descumprir
- Pode deixar, sem eles eu não volto - respondo

Desço do carro e ando em direção ao grupo fortemente armado, seguimos pela pequena trilha e o tormento inicia.

Giovanna

Acordo me sentindo desorientada, estou em uma cela toda de pedra, com uma pequena porta de metal. Não tem janela alguma, só uma luz fraca pendendo do teto. merda, dessa vez me superei mesmo! Se eu não morrer aqui, o Enzo me mata de qualquer forma.

Minhas roupas não fazem o necessário para impedir o frio cortante de me atingir, estou dolorida e cansada como se estivesse aqui há dias. Preciso pensar em um plano logo.

Ouço um barulho de passos e pela visão periférica, vejo o vulto de aproximar. Me viro em direção a única saída desse lugar.

Um homem sombrio me encara através das grades da porta, seu sorriso é nojento e cheio de más intenções. Ele diz alguma coisa - suponho que seja em russo - e não entendo nada, o que não impede de sentir um arrepio gelado de medo atravessar meu corpo.

- Quero sair daqui - exijo, tentando esconder o pavor
- Calma, putinha - ele responde em meu idioma, mas carregado com o sotaque estrangeiro - daqui a pouco vou te tirar daqui

Seu sorriso se alarga e tento manter a expressão neutra, sem muito sucesso

- Quero falar com seu chefe. Podemos negociar
- A única coisa que vai sair dessa sua boquinha, são gemidos - ele se aproxima e destranca o cadeado, abrindo a porta em seguida - Adoro as putas italianas, elas sempre gritam mais
- Não se aproxime - me afasto tentando achar uma rota de fuga
- Assim você só me deixa mais excitado - ele acaricia o membro por cima da calça, cada vez mais perto
- Não encoste em mim!

Ele estica o braço ao mesmo tempo e tento fugir do seu agarre, ele é muito mais alto e mais forte que meus um e cinquenta e sete de altura.

Sinto uma mão em meu pescoço sem gentileza, enquanto a outra imobiliza meus braços.

- Vou adorar domar você - seu cheiro forte de cigarro e perfume caro, atingem minhas narinas enquanto ele consegue me virar de costas e prender minhas mãos - Isso putinha, assim é mais divertido

Tento aplicar as aulas de defesa pessoal, mas sem muito sucesso, ainda estou um pouco atordoada, eles devem ter me drogado para que eu apagasse por tanto tempo

- Me larga, porra ! - grito me debatendo, o medo e a raiva se prendem em casa pedacinho do meu corpo
- Quietinha, cadela. Se colaborar, vai acabar mais rápido

Sinto uma mão se infiltrando na minha calça enquanto a outra me mantém presa. Ele deslisa os dedos sem gentileza alguma dentro de mim. Meu corpo trava, não posso deixar que ele me estupre aqui, tento pensar em alguma coisa enquanto ele segue e enfia um dedo dentro de mim

- Porra, que delícia de boceta apertada. Vou adorar encher ela com meu leite
- Me larga, seu animal - continuo xingando enquanto penso em uma forma de escapar

Ele lambe meu pescoço e começa a abaixar minhas calças, sinto a brisa gelada antes dele encostar seu pau - ainda vestido - e esfregar em mim

De repente tenho uma ideia que pode dar muito errado, mas estou ficando sem muitas opções aqui

- Vou acabar com você - ele grunhe e lambe meu pescoço, mordendo no final
- Tudo bem, eu deixo que faça o que quiser, se prometer libertar o Pietro - peço, fingindo aceitar a situação
- Por que acha que eu confiaria em você ? - questiona tirando a mão de dentro de mim, acariciando minha bunda
- Porque eu não tenho outra opção. Sei que vai fazer isso de qualquer forma
- Você está certa. Mas se não colaborar, eu mato ele na sua frente
- Tu-tudo bem - respondo, rezando para que o plano dê certo
- Ótimo. - ele se afasta, não sem antes dar um tapa dolorido na minha nádega. Filho da puta - Tira a roupa toda e vem aqui

Ele se acomoda em uma cadeira e abre as calças, tirando o membro para fora e acariciando

Finjo vergonha e caminho lentamente até ele, parando bem na sua frente, fico de lado e me abaixo tirando as calças, quando estão nos tornozelos, seguro a faca que escondi do outro lado e prendo a respiração.

Encaro seus olhos com frieza, ele está ocupado demais olhando minha bunda para perceber, quando vai reagir é tarde demais. Em um movimento calculado e eficaz, retiro a faca e enfio bem na sua jugular, abrindo o corte para que não consiga estancar o sangramento

- Vadia - é tudo o que diz, ele tenta sem sucesso me agarrar, ainda com a faca em mãos, atinjo cada parte do seu corpo que consigo. Assisti a vida se esvair do seu corpo
- Te vejo no inferno, filho da puta - cuspo em seu rosto

Me dou apenas alguns segundos para conseguir me recompor. Com as roupas já no lugar, faço um coque firme prendendo com o próprio cabelo.

A porta está entreaberta, imagino que não tenha ninguém por perto, ou já estaria. Aqui. Confiro e percebo que retiraram a arma da minha cintura, mas ainda tenho uma presa onde estava a faca. Com os dois objetos em punho, saio e sigo em direção ao corredor. Espero que tudo dê certo.

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Antes tarde do que nunca !
Até quarta tem capítulo novo
Obrigada por chegar até aqui
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Domine meu coração - Dark Romance [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora