Capítulo 8

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❀ Narrador (a) ❀

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Narrador (a)

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Ao decorrer dos dias, Rindou frequentava muito o serviço do irmão. Na maioria do tempo ele ficava conversando com o Souya ao invés do Ran, ele sempre dizia que ia para lhe visitar, mas era apenas uma desculpa para ver seu querido namorado.

Nahoya estava em um local perto, e percebe o comportamento estranho dos dois e resolve chamar seu servente para conversar sobre essa intimidade toda que ambos estão tendo.

── Ran, você percebeu que seu irmão está vindo todos os dias só para te “visitar?” ─ Nahoya diz fazendo as aspas com os dedos ─ Seria mais fácil ele falar que está vindo só para ver o Souya!

Ran olha para o alaranjado pensando se deveria falar o que sua amiga lhe informou sobre os dois. Como ele ainda não tinha total certeza, ele não falou.

── Por que está tão incomodado com isso? ─ perguntou com um tom de voz calmo ─ Eles apenas podem ter desenvolvido uma simples amizade.

── Simples amizade? Conta outra! É notório o olhar íntimo que ambos têm um com o outro.

── Eu ainda acho que você está se preocupando demais com algo tão banal.

── Já que não está acreditando em mim, vamos observar eles hoje! ─ ele dizia pegando a mão do mais velho e lhe puxando onde os irmãos novos estavam ─

── Eu ainda acho isso bem desnecessário. ─ ele sussurra ficando atrás de uma das estantes junto com Nahoya ─

── Cala a boca e apenas escute! ─ retruca querendo prestar atenção na conversa ─

Ran imediatamente fica calado. Ainda pensando que aquilo era algo prescindível, parecia que ele estava desrespeitando a privacidade do irmão. Coisa que ele detesta. Ainda assim, ele e Nahoya ouviam a conversa atentamente.

── Foi bom o filme de ontem, eu achei bem profundo. ─ disse Rindou dando um gole em seu café ─

── Sim! Uma temática que deveria ser abordada, ela é bem essencial. ─ Souya comenta ─

── Pena que a vida real é totalmente diferente. Nem todos têm bom senso. ─ suspirou com um sorriso frouxo ─

── Pois é…O jeito é dizer pra pessoa ir tomar no cu. Sem paciência para tolerar humanos insignificantes. ─ disse cruzando os braços franzindo a testa ─

── Calma amor. Você é sempre tão nervosinho! ─ ele disse fazendo vozinha de bebê apertando uma das bochechas do azulado ─

── Saí porra! Não me tira a paciência logo de manhã. ─ ele afasta a mão de sua bochecha ainda segurando a mesma ─

── Parece que o sexo não foi o suficiente. ─ sorri maliciosamente ─ Precisa ficar mais sereno, azulzinho~

── Rindou….Se continuar, eu vou descontar tudo em você hoje à noite. E nem adianta reclamar com dor nas pernas.

Meu Amado Escritor (Ranhoya)Onde histórias criam vida. Descubra agora