✓ Em Nome do Amor

12 †

Daniel Lopez

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— Poisé. Ela não merece! – falo fazendo-as duas mulheres se assustarem. Vejo Yasmin engolindo em seco, enquanto Cristina me olha com os olhos arregalados. — Yasmin, suba para o meu escritório.... Precisamos conversar! – sem debater ela passa por mim, e caminha até as escadas. Ia fazer a mesma coisa, quando Cristina segura o meu braço.

— Daniel, meu filho, a culpa foi minha! Eu não deveria ter falado nada! – levanto a minha mão, fazendo-a parar.

— Não foi sua culpa! A Yasmin que é curiosa demais. Eu ouvi dês do início!

— Só vá com calma Daniel, por favor! – sem confirma nada, subo as escadas indo até o escritório. Ao entrar vejo-a em pé no meu do cômodo.

— Sabe Yasmin, eu não tolero empregados curiosos! Ainda mais, se o assunto for sobre a minha vida.

— Eu só pedi para a Cristina me contar, porque ultimamente a Melissa anda tristonha, e cabisbaixa. Eu fiquei preocupada! Foi quando ela me disse que sente saudade da mãe, que ver todos os seus coleguinhas com suas mãe e ela não. A menina sofre com isso! Por isso eu perguntei, pra saber se realmente era verdade.

— Você não é psicologa para saber se a minha filha está sofrendo. Que eu saiba você é uma mera estudante de gastronomia... Quer ser o quê ? Uma grande chefe de cozinha, ser dona de um restaurante ? – rir com deboche. — Você será só uma mera cozinheira, que vai ser mandada pelos superiores. – seus olhos estava começando a marejar. — Ou você acha que sendo amiga da filha do senhor Gonzalez, vai ser igual a ela ? Se ela quiser, ela pode mudar de profissão num piscar de olhos! Ora, Yasmin, eu sei que é o pai da sua amiga! Os nossos pais são amigos próximos! Você deveria ter escolhido algo melhor para fazer, do que ser uma gastrônoma.

— Acho que não estamos aqui para falar da minha faculdade! Nem do que eu escolhi pra fazer da minha vida! – fala quase em sussurro.

— Dês do começo que eu à vi, eu soube que era uma intrometida! Você infernizou tanto a Cristina a falar, que ela acabou te contando sobre a minha vida. Não à culpo por isso, porque a culpada disso tudo é você! EU NÃO GOSTO DE NINGUÉM SABENDO DA MINHA VIDA PESSOAL! – meu tom de voz fica elevado, fazendo-a se assustar e dá um passo pra trás. Logo uma chuva começa a cair lá fora. — Só porque a Melissa gosta de você, não te dá o direito de você se intrometer. A Cristina é da família! Você não! Eu contei aquela história para minha filha e fim de papo. – abro a gaveta, tirando um dinheiro das duas semanas que ela trabalhou nesse mês, e jogo em cima da mesa. — Toma.... Você já recebeu seu salário do mês passado! Esse é das duas semanas, e dos dois dias que trabalhou esse mês. VOCÊ ESTAR DEMITIDA! – as lágrimas escorria dos seus olhos agora.

— Fique com o seu dinheiro, senhor Lopez. Eu não preciso disso! Saiba de uma coisa, eu escolhi fazer gastronomia porque eu sou apaixonada pela profissão, o quê eu serei depois que eu me formar, estou pouco me importando... Eu não escolhi achando que seria rica igual a Keila. Se você queria me demitir era só dizer. Não precisava me humilhar. Você é um homem prepotente, arrogante, que só pensa em si mesmo. Dês do primeiro dia me tratou mal nessa casa. Eu tenho certeza que é assim com outras pessoas. Você vai ser um homem que vai morrer sozinho, devido ao seu comportamento ridículo. Felizmente, a Melissa não puxou a você. Com licença... – ela caminha em direção a porta, mas antes dela sair ela fala: — À propósito, a Melissa estava meio febril. Melhor da uma olhada nela depois. – ela fala saindo de vez. Saio do escritório e vou em direção ao quarto da minha filha, encosta a minha mão na testa da Melissa e ela estava pelando em febre.

— Melissa, querida.... – ela resmunga mas não abre os olhos. — Ei meu amor, acorda... É o papai.

— Pai, cadê a Yasmim ? Eu quero a Yasmin! – sussurrou — Quero a Yasmin aqui comigo!

— Ela já foi, meu amor. Eu estou aqui! Eu chamo a Cristina também, para ficarmos lhe fazendo companhia. Nos dois.

— Não! Eu quero.... Eu quero a Yasmin aqui comigo! – exige quase sem forças.

Droga!