✓ Em Nome do Amor

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Daniel Lopez

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Olho perplexo para a garota em minha frente, era só o que me faltava. Não deveria ter ido dela, fui por causa da Melissa que não parava de chama-lá e pelo sermão da Cristina. Deveria ter ligado para o Gabriel. Saio do quarto furioso, e vou para o escritório. Merda! Sento-me no sofá, e fico brincando com os meus dedos. Eu não paro de pensar na Melissa, de segundo em segundo, sempre chamando a Yasmin.

Pedindo sempre para que a mais velha lhe fizesse companhia, me doia vê-la daquele jeito. Será que eu fui longe demais em demiti-lá ?  Começo a caminhar pelo escritório, agoniado. Minutos já se passaram e não sei como a Melissa estar, eu também não quero ir para o seu quarto, e ficar de intriga com a Yasmin.

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Já se passou uma hora que eu estou nesse escritório. Já chega! Eu vou ver se a minha filha está bem. Mas antes que eu pudesse sair, a porta do meu escrito é aberta e a Yasmin aparece. Ela me informa que a Melissa agora está bem, e que a febre não está mais alta. Sem tempo para agradecimentos, vou até o quarto da minha filha e à vejo dormindo, tranquila.

— Bom, a febre já está baixa! Então, irei aproveitar que a chuva diminuiu e já vou embora. – Yasmin informa e sai. Eu só ouço seus passos pelo corredor. Decido deixar meu orgulho de lado, e corro até ela segurando o seu braço. Ela toma um leve susto com o meu ato.

— Fica! – peço.

— Eu não sei se é uma boa ideia! Eu prefiro ir pra casa. Daqui a pouco o Gabriel chega em casa, e qualquer coisa ele resolve. – balanço a cabeça negativamente.

— Não! Eu tenho certeza que se a melissa acorda, e não te encontrar ela não vai ficar legal. Então, fica por favor! – Yasmin passa sua mão pelo rosto.

— Tá. Tudo bem... Eu fico! – ela me encara, e ficamos assim por um bom tempo. — É.... Daniel, eu gostaria que você soltasse o meu braço. – ela fala sem jeito, e olha para a minha mão. Agora quê notei que estava segurando o seu braço, sem graça eu à solto. — Obrigada! – Yasmin sai da minha frente, voltando para o quarto da Melissa.

O que foi isso ?

Balanço minha cabeça para tirar os pensamentos que estão querendo surgir, e desço as escadas indo para cozinha. Encontro Cristina bebendo o seu chá calmamente. Ela me dá um sorriso envergonhada.

— Não precisa ficar assim comigo, Cristina. Eu não estou com raiva de você! Nem por ter contado tudo sobre a Mariana, e nem por ter me dando aquela bronca. – ela me olha surpresa.

— O que te fez mudar de ideia assim do nada ? – caminho até a chaleira, colocando água quente na xícara e um sachê de camomila. Acho que preciso de um chá também.

— Acho que ver a minha filha daquele jeito, me deixou um pouco reflexivo.

— Entendi! Então, quer dizer que vai recontratar a Yasmin ? – assinto em concordância para sua pergunta. — Espero que você também, peça desculpas e à trate melhor. – dessa vez sou eu que estou confuso.

— Como assim ?

— Daniel, meu filho, sei que você não foi muito receptivo com ela! Eu não sou burra! Estou na família a anos. Eu notei a forma tensa que a ficava quando você chegava. Agora, por quê ? – dou de ombros. Porque sinceramente, nem mesmo sei o porquê de ser assim tal.... Rude!

— Nem eu sei, Cristina. Nem eu sei! – suspiro lentamente. — Eu vou conversar com ela!

— Eu espero que sim! Agora, eu vou descansar. Qualquer coisa, não exite em me chamar.

— Pode ir tranquila. Eu me viro aqui! – Cristina me dá um abraço, e segue para os seus aposentos. Eu continuo na cozinha tomando o líquido meio amarelado. De repente, ouço passo vindo até a cozinha, mas logo eles param. Eu sei que é ela! — Yasmin, pode vim até aqui, por favor ? – ouço ela suspirar, e caminhar em minha direção. — Sente-se por favor, eu preciso falar com você!