Com certeza, esta é a poesia mais fraca do álbum.
𝐔ma pequena
reflexão
diante os mo-
-mentos de
exaustão.
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Uma árvore plantada agora
não passa da mesma que estará
no chão; caída.
Conversamos sobre a ida,
mas como conviver com a partida?
O que é a morte se não há vida?
Elas se completam? Elas se anulam?
Ou só existem como termos para
definir o que não conhecemos?
Somos feitos para morrer
ou aprender a sobreviver?
Temos um motivo para viver
ou só o buscamos para estender
o nosso tempo?
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Entendemos desde pequenos
que seguimos um ciclo finito;
nascemos, crescemos e
na cova chegaremos.
Mas quem lida com a morte?
Quem consegue compreender
o porquê deste evento ocorrer?
Será que seria entediante
viver por muito tempo?
Seria ainda mais doloroso
morrer tão cedo?
E quem sabe o que
acontece após a morte?
Vamos ao plano astral,
o sono é eterno ou
partimos ao inferno?
Seria morte; pessoa física?
Ou uma palavra?
Não impede que exista.
Como consegue ser
tão temida e desejada?
Nossa existência não
passa de pequenos grãos
de areias que formam as praias?
Não passamos de nada?
O que a morte ensina?
Que devemos construir um legado
ou destruir nosso estado?
Que somos importantes
e ao mesmo tempo desinteressantes?
Seríamos necessários ou obsoletos?
Não levamos nossos bens para o
túmulo, isso significa que nada
valeu a pena?
Seria para dizer;
conquistamos, vencemos,
mas não façamos nossa cabeça.
Só importa o que fizemos,
e não o que temos?
De fato, talvez tenha um
sentido em morrer.
Recuso de entrar no campo da ciência,
porém admito que explique com destreza.
Creio que tenha algo além de termos
técnicos e fatos.
A vida é o motivo da morte?
A morte é a consequência da vida?
E se não fôssemos criados para morrer?
Atire a primeira pedra quem nunca se espantou
ao saber de um corpo a apodrecer.
Caso não, diga o que sentiu;
foi normal? Foi triste? Foi... alegre?
Levante a mão quem gosta de ver
a morte.
Abaixe a mão caso não
tenha explicação sobre ela.
Abaixe a mão caso
tenha perdido a razão.
Matar é intrigante?
Observar teu semelhante
em estado agonizante
é revigorante?
Desde os primórdios,
a morte interessa a todos.
Mas ninguém chegou a
entende-la, ou cogitar uma
necessidade de morrer,
sem que seja por falhas humanas.
Fraquezas...
Talvez a morte seja o ápice
de nossa espécie.
Corajosos morrem cedo,
covardes demoram um tempo.
E se...
a morte nunca existir?
E se...
estamos em uma jornada
de autoconhecimento
até acabar o nosso objetivo?
A morte não é uma consequência.
Seria uma causa?
Uma causa para fortalecer?
Uma razão para crescer?
A perda é a professora;
rígida, mas para que aprenda.
Ou você desiste dos estudos
ou continua, seu sucesso
está próximo.
A morte não é um demônio,
e a vida não é um anjo.
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The Fall
PoetryThe Fall é um álbum de poesias baseado na psiquê humana. Espera-se que o leitor sinta, não importa o que, mas tenha algum sentimento com relação a uma delas.
