Meghan Sales:
Estou na maldita kit net, infelizmente.
Matteo esta trabalhando e eu estou comendo uma maçã encarando o mesmo.
— O que foi? — pergunta.
Desvio o olhar e entro para o meu quarto.
É madrugada mas não consigo dormir, amanhã tenho outra entrevista no mesmo lugar, porém é com uma pessoa diferente.
Estou deitada na cama enquanto encaro o teto e lembro da cena torturante de Matteo encima daquele nojento, enquanto retirava seu coração fora e espremia com as mãos.
Fico pensando no ódio que ele estaria naquele momento para espremer um coração igual espreme espinha.
Sou tirada do meu transe com ele batendo na porta.
— Está viva? — debocha.
— Me dá vontade de morrer quando te vejo.— debocho,
Ele rir.
— Sei muito bem, minha beleza é tão esnobada que muitas pessoas queriam morrer para ter isso. — expõe.
Reviro os olhos.
— Qual foi Meghan, não quer que eu faça você revirar esses olhos de outra forma, né?
Ele fica parado na porta com o notebook entre o braço e com a mão na maçaneta.
— Quê que é? Não vai dormir? Vai dormir. — expulso.
— Não gosto de dormir. — diz.
— Sério? Pois eu gosto, saia. — digo me levantando e indo fechar a porta.
Ele me pega em seus braços derrubando seu notebook.
Seus olhos se aprofundam nos meus.
Ele está com cheiro de álcool e cigarro.
— Eu cometi um erro de ter deixado você vir morar aqui, mas agora não quero mais que você saia. — conclui.
Vejo sua pupila dilatando.
Do nada ele me abraça e logo sinto um peso em meus ombros.
É, ele dormiu.
Com muita dificuldade, levo o mesmo para sua cama, deito o mesmo e jogo uma coberta.
Vou observando seu quarto, tem várias fotos de pessoas desconhecidas grudadas na parede.
Encima da escrivaninha, possui um diário com cadeado, e logo ao lado, tem uma gaveta aberta com vários remédios e potes pequenos.
Pego os remédios e vejo que é de controle especial, ou seja, ele toma pra controlar seu sistema nervoso.
Abro um dos potes e logo um cheiro forte de cocaína invade o quarto.
Ele tem vários celulares antigos, e uma arma de porte pequeno.
Sinto duas mãos em minha cintura e eu sei que é ele.
— Porque está mexendo nas minhas coisas? — esbraveja
— Porque você toma remédio controlado? — pergunto.
Eu me viro para ele e o mesmo continua segurando minha cintura.
— Preciso deles. — diz.
— Pra que? — insisto.
— Você não precisa saber disso. — afirma. — Meghan, vá dormir. — diz me colocando para fora do quarto.
— Eu preciso saber se você está bem. — exclamo.
— Estou ótimo, agora vai cuidar da sua vida, que com certeza está um caos. — diz fechando a porta na minha cara.
Vários remédios para controlar seu sistema nervoso, uma arma de porte pequeno, vários potes de cocaína, um diário com cadeado, fotos de pessoas desconhecidas.
Matteo é estranho, mas sinceramente, é um filho da puta muito gostoso.
Volto para o meu quarto e deito em minha cama.
O que será que Matteo anda aprontando?
Ele parece ter uma ótima sanidade mental, mas pelo o visto, não tem.
Como dizem: Quem ver cara, não ver coração.
Escuto respingos de chuvas caindo sobre o telhado, e logo a mesma se expõe rapidamente.
A chuva está forte e lá fora várias coisas caem.
Vou até a janela para ver o que está acontecendo, mas vejo duas silhuetas á uns 5 metros de distância da janela do meu quarto.
Está escuro, apenas a luz da noite alveja a cidade, por conta disso, fica difícil reconhecer os rostos.
Diante disso, vejo a primeira pessoa enfiando algo na barriga da segunda pessoa, em questão de segundos vejo a mesma cair no chão.
Fico perplexa e corro para o quarto de Matteo.
— Matteo....Um....assassinato...— exclamo.
Quando me recordo da realidade, não vejo Matteo na cama, mas logo ouço a porta principal se abrir.
Corro para lá e vejo Matteo entrando, encharcado por conta da chuva e uma faca ensanguentada em suas mãos.
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ERROR HACKER
FanfictionEm meio ao caos, Meghan Salles, com sua confiança e sua persistência, não desiste de seu sonho de ser uma escritora famosa, mas infelizmente tudo ira de uma condição ou de uma consequência. Tudo na sua vida pode ter um rumo certo por um aplicat...